Agências da Caixa abrem mais cedo nestas segunda e terça-feira para o saque do FGTS

O horário de funcionamento das agências da Caixa Econômica Federal que integram o esquema especial de atendimento para saque do saldo em contas inativas do FGTS vai continuar nestas segunda e terça-feira. Segundo a Caixa, algumas unidades, que normalmente abrem às 9h, começarão a atender às 8h e fecharão uma hora mais tarde. Já aquelas que iniciam atendimento às 11h da manhã vão antecipar sua abertura para às 9h. No total, 1.841 unidades funcionarão no país.

Nessa primeira etapa do resgate do saldo do FGTS nas contas inativas, os saques estão disponíveis apenas para quem nasceu nos meses de janeiro e fevereiro. O dinheiro só poderá ser sacado, no entanto, por quem já regularizou sua situação. Ou seja, o trabalhador que possui uma conta inativa, mas que ainda aparece no sistema como ativa, precisará fazer a regularização antes de efetuar o saque.

Na sexta-feira, primeiro dia disponível para saques, a Caixa realizou o pagamento de R$ 3,8 bilhões para 3,3 milhões de trabalhadores referentes a saldos do FGTS. Desse valor, R$ 2 bilhões foram liberados nas contas de clientes (corrente e poupança), beneficiando 1,9 milhão de pessoas. O restante foi resgatado através de outros canais, incluindo agências, lotéricas e máquinas de autoatendimento. Parte deste último montante também inclui valores residuais sem ligação com contas inativas.

Esse primeiro fim de semana foi o início do prazo que vai até o dia 31 de julho e permitirá que 30,2 milhões de pessoas tenham acesso a R$ 43,6 bilhões. A partir de 10 de abril, a Caixa liberará os saques para trabalhadores nascidos em março, abril e maio. A partir de 12 de maio, será a vez de quem nasceu em junho, julho e agosto. Já no dia 16 de junho, o resgate será permitido para pessoas de setembro, outubro e novembro. Quem nasceu em dezembro, só poderá fazer a requisição do fundo de garantia no dia 14 de julho.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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