Confusão na Escolha da Mesa Diretora em Agudos: xingamentos e mudança de voto em destaque

Escolha da Mesa Diretora é marcada por confusão, xingamentos e mudança de voto em Agudos; vídeo

Votação transcorreu normalmente até o voto do vereador Lango Moreno (MDB), candidato a vice-presidente, que não votou na própria chapa. Joster Melo (REPUBLICANOS) é o novo presidente do legislativo.

A votação da mesa diretora em Agudos (SP) nesta quarta-feira (1) foi marcada por confusão, xingamentos e virada de voto durante a sessão.

De acordo com o regimento interno da Câmara, os vereadores separam os candidatos a mesa diretora em duas chapas e então, nominalmente, os vereadores são chamados para votarem na chapa 1 ou chapa 2.

A votação transcorreu normalmente até o voto do vereador Lango Moreno (MDB), candidato a vice-presidente da chapa 1 que não votou na própria chapa. Quando o vereador declarou seu voto, é possível ouvir gritos no local e o início da confusão (veja vídeo acima).

Pessoas da plateia invadiram a área restrita aos vereadores e funcionários da Câmara. Foram mais de cinco minutos até que a confusão terminasse e, quando os vereadores voltaram aos seus lugares e a votação recomeçou, mais uma confusão se iniciou quando o vereador Xixo Danelon (PL) declarou seu voto e chamou o vereador Lango de “vagabundo”.

A chapa 2 venceu a eleição para a Mesa Diretora da Câmara de Agudos, com Joster Melo (REPUBLICANOS) como novo presidente.

Em nota, Xixo Danelon (PL), que concorria como segundo secretário na mesma chapa de Lango Moreno (MDB), disse que a indignação se deu porque o vereador do MDB tinha afirmado e garantido em reunião na terça-feira (31) que votaria pela própria chapa em que estavam concorrendo, mas votou de maneira diferente durante a sessão.

A TV Tem entrou em contato com o vereador Lango Moreno (MDB), mas ele não retornou até a publicação desta reportagem.

Veja mais notícias da região no DE Bauru e Marília.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Mulher que matou filho com overdose é presa no litoral de SP

Acusada de matar filho de 3 meses com overdose de cocaína em Campinas é presa no litoral de SP

Suspeita foi localizada em um hospital da Praia Grande (SP), onde passava por atendimento. Também suspeito no caso, o pai da vítima continua foragido.

A Polícia Militar prendeu nesta quinta-feira (9) a mulher acusada de ter matado o filho de três meses em Campinas (SP) com overdose de cocaína. A suspeita foi localizada no Hospital Irmã Dulce, na Praia Grande (SP).

Também suspeito no caso, o pai da criança continua foragido. O casal teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Campinas (SP) em 16 de dezembro, após o Ministério Público Estadual (MP-SP) acusá-los como responsáveis pela morte da criança, que ocorreu em maio de 2024.

De acordo com o 45º BPM/I, a suspeita estava passando por atendimento enquanto gestante. Com a alta médica, a equipe de enfermagem solicitou a presença da Assistente Social e do Conselho Tutelar e da polícia. Ela foi identificada, e foi conduzida ao Centro de Polícia Judiciária, onde recebeu voz de prisão.

Segundo o registro na delegacia, pai e mãe levaram à Unidade de Pronto Atendimento do Padre Anchieta a criança já morta e com coágulos de sangue saindo pelas narinas. Na delegacia, a mãe alegou que amamentou o bebê com uma mamadeira e o deixou dormindo na cama enquanto cuidava da filha de 1 ano e meio de idade. Quando voltou, percebeu que o filho estava com uma marca roxa e com sangue no nariz. Ela diz que acionou o pai, que pediu ajuda e levou o filho à unidade de saúde.

O laudo necroscópico apontou que a causa da morte foi overdose de cocaína. Por isso, para a promotora de Justiça Verônica de Oliveira, o casal matou o bebê com a droga por razões, até agora, desconhecidas. “Após ministrarem o entorpecente, eles levaram a criança ao hospital com a intenção de encobrir o crime”, afirmou na denúncia.

Na decisão, desta segunda, o juiz Lucas Silveira Darcadia, da Vara do Júri de Campinas, considerou que a prisão é necessária para, além de garantir a ordem pública, resguardar a integridade física da outra filha do casal, de 1 ano, considerando os fortes indícios do envolvimento dos denunciados com o tráfico de drogas.

A Polícia Civil foi notificada da expedição dos mandados de prisão nesta terça-feira (17), mas, até a última atualização desta reportagem, não havia a confirmação se os acusados haviam sido capturados. Além de decretar a prisão, a Justiça também recebeu a denúncia contra os dois. Eles devem responder, mediante tribunal do júri, pelo crime de homicídio triplamente qualificado, com o emprego de veneno (cocaína), recurso que dificultou a defesa da vítima e contra menor de 14 anos.

O DE tenta localizar a defesa dos réus.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp