Entregador de bebidas é assassinado a tiros em Quintino: comunidade pede por justiça e segurança nas ruas do Rio de Janeiro

Na tarde desta quarta-feira, um entregador de bebidas identificado como Jorge Luís da Silva Ferreira Junior, de 25 anos, foi brutalmente assassinado a tiros enquanto trabalhava em Quintino, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O crime chocou a comunidade local e levantou questões sobre a segurança dos trabalhadores que atuam nas áreas dominadas pelo tráfico de drogas.

De acordo com informações preliminares, Jorge Luís estava passando pelas imediações do Morro do Fubá quando foi executado, sem que ainda se saiba o motivo do crime. Testemunhas relataram que traficantes da Serrinha, em Madureira, estariam envolvidos na morte do jovem entregador, levantando a hipótese de que ele possa ter sido confundido com um informante de uma facção criminosa.

Após o ocorrido, equipes do 9º BPM (Batalhão de Polícia Militar) foram acionadas e compareceram ao local do crime para isolar a área e acionar a perícia da Delegacia de Homicídios da Capital. A Polícia Civil já está investigando o caso e realizando diligências para identificar os responsáveis pelo homicídio de Jorge Luís, na tentativa de levar os culpados à justiça.

O corpo do entregador foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) na Leopoldina, onde passará por exames periciais para auxiliar nas investigações sobre a sua morte. A comunidade de Quintino e regiões próximas estão consternadas com mais essa tragédia envolvendo a violência armada que assola o Rio de Janeiro, aumentando a sensação de insegurança e impunidade.

Enquanto isso, a população aguarda por respostas e por medidas efetivas para combater a criminalidade que vitimou mais um trabalhador inocente. O homicídio de Jorge Luís da Silva Ferreira Junior coloca em evidência a necessidade de políticas públicas mais eficazes para promover a segurança dos cidadãos e garantir a integridade daqueles que estão nas ruas diariamente, cumprindo suas atribuições profissionais.

Neste momento de dor e indignação, a sociedade clama por justiça e por um ambiente mais seguro, onde crimes como este não se repitam. É fundamental que as autoridades locais e estaduais ajam de forma enérgica para esclarecer o assassinato de Jorge Luís e prevenir novas tragédias, protegendo a vida e a dignidade de todos os cidadãos que residem ou circulam pela cidade do Rio de Janeiro.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Deputada Índia Armelau enfrenta acusações graves de rachadinha no RJ: investigações em andamento

A deputada Índia Armelau, do Partido Liberal, está enfrentando acusações graves feitas por seu ex-chefe de gabinete, Leandro Araújo. Segundo Araújo, a parlamentar teria obrigado-o a assinar listas de presença de funcionários fantasmas em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Além disso, a deputada está sendo investigada por suspeita de rachadinha, prática ilegal em que servidores públicos se apropriam de parte dos salários de seus subordinados.

Leandro Araújo foi mais longe em suas denúncias, acusando a deputada de forçar os funcionários de seu gabinete a trabalhar na campanha de seu marido, Fernando Paes Armelau, que foi eleito vereador do Rio em 2024. Segundo as denúncias, os servidores eram coagidos a fazer doações de horas de trabalho, que eram contabilizadas como doações de campanha. Essas irregularidades chegaram ao Ministério Público, que abriu um inquérito para investigar.

As acusações não param por aí. Funcionários do gabinete de Índia Armelau revelaram ao RJ2 que eram obrigados a entregar parte de seus salários a um assessor de confiança da deputada, em espécie. Além disso, um dos funcionários contou que foi contratado como assessor parlamentar, mas na prática, trabalhava como piscineiro na casa da deputada. Essas denúncias evidenciam um esquema de desvio de dinheiro público, caracterizando a prática de rachadinha.

Diante das acusações, a deputada e seu marido negaram veementemente as acusações, alegando que se tratam de mentiras para prejudicar suas carreiras políticas. Índia Armelau ressaltou que não pratica ilegalidades e que tomará todas as medidas legais cabíveis para se defender das acusações. Fernando Armelau também destacou que os recursos utilizados na campanha foram transparentes e auditados.

Entretanto, as investigações sobre as denúncias de rachadinha e utilização indevida de recursos do gabinete continuam em andamento, com o Ministério Público buscando esclarecer os fatos. As acusações feitas contra a deputada Índia Armelau lançam uma sombra sobre sua atuação política e levantam questões sobre a integridade de seu mandato. Agora, cabe às autoridades competentes investigar e esclarecer os fatos para que a justiça seja feita.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp