Fogo de artifício em Piranópolis deixa cinco feridos: precaução é essencial

Durante a noite da virada de ano em Piranópolis, um fogo de artifício explodiu em cima de um jovem e deixou cinco pessoas feridas, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com os bombeiros, todos os feridos sofreram queimaduras de primeiro grau. O incidente ocorreu por volta das 20h do dia 31 de dezembro, na Rua do Lazer, um dos principais pontos turísticos da cidade. No vídeo, é possível ver um dos jovens com o braço para cima, segurando o fogo de artifício com um tubo de cerca de um metro.

O artefato começa a pegar fogo e, aproximadamente 5 segundos depois, as labaredas explodem para baixo, atingindo o braço do jovem. Mesmo após o ocorrido, ele mantém o objeto por alguns instantes antes de descartá-lo no chão. Uma explosão é ouvida logo em seguida, com o fogo se apagando e uma fumaça branca subindo no ar. Os bombeiros informaram que os feridos sofreram queimaduras nas pernas e nos braços, com um deles apresentando hemorragia. Quatro foram levados para o Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime, enquanto um recusou atendimento hospitalar.

As cinco pessoas feridas, sendo duas mulheres e três homens com idades entre 21 e 28 anos, receberam atendimento após o acidente com o fogo de artifício em Piranópolis. O estado de saúde deles não foi atualizado até o momento dessa publicação. É importante lembrar que acidentes com fogos de artifício podem causar sérios danos e lesões, sendo fundamental seguir as orientações de segurança ao manusear esses artefatos. Evitar colocar fogo de artifício próximo a pessoas, construções ou locais inflamáveis é essencial para garantir a segurança de todos.

Incidentes envolvendo fogos de artifício são mais comuns do que se imagina e podem resultar em consequências graves, como queimaduras e hemorragias. Portanto, é essencial respeitar as normas de segurança ao utilizar esses materiais pirotécnicos. O cuidado preventivo é fundamental para evitar acidentes e garantir a segurança de todos durante celebrações festivas que envolvam fogos de artifício. Mantenha a atenção e a cautela ao manusear esses artefatos, seguindo sempre as orientações e recomendações de profissionais especializados em segurança. A prevenção é a melhor forma de garantir a diversão sem riscos.

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Pais são indiciados por morte de bebê com sinais de agressão: Pedro Benjamin tinha 1 ano e 9 meses e morreu com fraturas.

Pai e mãe são indiciados por morte de bebê levado ao hospital com fraturas e sinais de agressão

Pedro Benjamin sofreu edema cerebral, laceração no fígado e lesão no pulmão. Ele tinha 1 ano e 9 meses e deveria estar sob os cuidados da avó.

Pedro Benjamin Gonçalves de Mello, de 1 ano e 9 meses, que morreu após ser levado ao hospital com fraturas e sinais de agressão, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A Polícia Civil indiciou o pai e a mãe do bebê levado ao hospital com fraturas e sinais de agressão, informou o delegado Henrique Wilson. Pedro Benjamin Gonçalves de Mello, de 1 ano e 9 meses, chegou ao hospital inconsciente e sofreu parada cardiorespiratória.

Pedro foi levado ao Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC), em Goiânia, em 14 de dezembro de 2024. Apesar do trabalho de reanimação feito pela equipe médica, o bebê morreu na unidade.

Como o bebê apresentava fraturas e sinais de agressão, os médicos chamaram a polícia, que prendeu os pais da criança. Na delegacia, eles disseram que um guarda-roupa tinha caído em cima do bebê.

Em nota, a defesa do pai do menino disse que confia que os laudos e demais provas técnicas vão esclarecer todos os fatos. O advogado Saulo Silva do Espírito Santo disse ainda que a defesa aguarda o momento oportuno para se posicionar (leia nota completa abaixo).

O DE não conseguiu localizar a defesa da mãe de Pedro até a última atualização desta reportagem.

Bebê que morreu com fraturas e sinais de agressão tinha até laceração no fígado, diz laudo

Na época, o delegado Rilmo Braga contestou o relato do acidente doméstico dado pelos pais dois, já que a perícia apontou politraumatismo com sinais de maus tratos como causa da morte do bebê.

De acordo com a Polícia Científica, Pedro Benjamim sofreu edema cerebral, laceração no fígado e lesão no pulmão. O bebê também apresentava hematomas na cabeça, pescoço, tórax, abdômen, ombro, braço, virilha, coxa e outros.

A mãe do bebê, uma auxiliar de serviços gerais de 23 anos, foi solta após a audiência de custódia. Já o pai, um pintor de 29 anos, foi mantido preso.

SOBRE O CASO

Pedro Benjamin foi levado ao hospital pela primeira vez com sinais de agressão no dia 4 de dezembro de 2024. Nesse dia, a mãe alegou que o filho estava com uma doença, de acordo com a polícia. Mas, exames realizados na unidade de saúde mostraram que o menino tinha diversas lesões que não eram causadas por doença.

O bebê chegou a ser retirado dos cuidados dos pais após a primeira ida ao hospital. O Conselho Tutelar entregou a guarda da criança à avó, disse a polícia. No entanto, a mulher disse que não tinha condições de cuidar do menino porque precisava trabalhar e o devolveu aos pais, informou o delegado Henrique Wilson.

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