Evandro Leitão entrega mensagem que revoga taxa do lixo em Fortaleza para vereadores

O prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), entregou, nesta quinta-feira (2), ao presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, Léo Couto (PSB), a mensagem que revoga Taxa de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (TMRSU) — conhecida popularmente como ‘taxa do lixo’. A proposta agora será votada pelos vereadores da cidade. A revogação dessa taxa é aguardada com expectativa pela população e representa um importante ponto na gestão municipal atual.

A TMRSU foi alvo de muitas críticas e discussões desde sua implementação, devido à forma como era cobrada e à falta de transparência no uso dos recursos arrecadados. Com a entrega da mensagem de revogação, Evandro Leitão demonstra sensibilidade às demandas da comunidade e busca corrigir possíveis injustiças geradas pela taxa. A decisão agora está nas mãos dos vereadores, que terão a responsabilidade de analisar e decidir sobre a revogação.

A mensagem entregue pelo prefeito ao presidente da Câmara é um marco na administração municipal e reflete a vontade de promover mudanças positivas e que beneficiem a população como um todo. A revogação da taxa do lixo em Fortaleza representa um passo importante rumo a uma política de gestão mais transparente e eficiente, alinhada com os interesses e necessidades dos cidadãos. A expectativa é de que os vereadores estejam atentos às demandas da sociedade e ajam de acordo com o interesse público.

A entrega da mensagem marca o início de um processo que envolve debates e decisões importantes para o futuro da cidade. A participação da população nesse momento é fundamental, pois são os cidadãos que serão diretamente impactados pela revogação da taxa. A atenção da mídia e o acompanhamento da sociedade civil serão essenciais para garantir transparência e responsabilidade no processo de votação pelos vereadores. Evandro Leitão reafirma seu compromisso em construir uma gestão democrática e alinhada com os anseios da comunidade, e espera que a revogação da taxa do lixo seja mais um passo nesse caminho.

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Pais são indiciados por morte de bebê com sinais de agressão: Pedro Benjamin tinha 1 ano e 9 meses e morreu com fraturas.

Pai e mãe são indiciados por morte de bebê levado ao hospital com fraturas e sinais de agressão

Pedro Benjamin sofreu edema cerebral, laceração no fígado e lesão no pulmão. Ele tinha 1 ano e 9 meses e deveria estar sob os cuidados da avó.

Pedro Benjamin Gonçalves de Mello, de 1 ano e 9 meses, que morreu após ser levado ao hospital com fraturas e sinais de agressão, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A Polícia Civil indiciou o pai e a mãe do bebê levado ao hospital com fraturas e sinais de agressão, informou o delegado Henrique Wilson. Pedro Benjamin Gonçalves de Mello, de 1 ano e 9 meses, chegou ao hospital inconsciente e sofreu parada cardiorespiratória.

Pedro foi levado ao Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC), em Goiânia, em 14 de dezembro de 2024. Apesar do trabalho de reanimação feito pela equipe médica, o bebê morreu na unidade.

Como o bebê apresentava fraturas e sinais de agressão, os médicos chamaram a polícia, que prendeu os pais da criança. Na delegacia, eles disseram que um guarda-roupa tinha caído em cima do bebê.

Em nota, a defesa do pai do menino disse que confia que os laudos e demais provas técnicas vão esclarecer todos os fatos. O advogado Saulo Silva do Espírito Santo disse ainda que a defesa aguarda o momento oportuno para se posicionar (leia nota completa abaixo).

O DE não conseguiu localizar a defesa da mãe de Pedro até a última atualização desta reportagem.

Bebê que morreu com fraturas e sinais de agressão tinha até laceração no fígado, diz laudo

Na época, o delegado Rilmo Braga contestou o relato do acidente doméstico dado pelos pais dois, já que a perícia apontou politraumatismo com sinais de maus tratos como causa da morte do bebê.

De acordo com a Polícia Científica, Pedro Benjamim sofreu edema cerebral, laceração no fígado e lesão no pulmão. O bebê também apresentava hematomas na cabeça, pescoço, tórax, abdômen, ombro, braço, virilha, coxa e outros.

A mãe do bebê, uma auxiliar de serviços gerais de 23 anos, foi solta após a audiência de custódia. Já o pai, um pintor de 29 anos, foi mantido preso.

SOBRE O CASO

Pedro Benjamin foi levado ao hospital pela primeira vez com sinais de agressão no dia 4 de dezembro de 2024. Nesse dia, a mãe alegou que o filho estava com uma doença, de acordo com a polícia. Mas, exames realizados na unidade de saúde mostraram que o menino tinha diversas lesões que não eram causadas por doença.

O bebê chegou a ser retirado dos cuidados dos pais após a primeira ida ao hospital. O Conselho Tutelar entregou a guarda da criança à avó, disse a polícia. No entanto, a mulher disse que não tinha condições de cuidar do menino porque precisava trabalhar e o devolveu aos pais, informou o delegado Henrique Wilson.

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