Alistamento Militar 2025 para Mulheres: Veja como se inscrever e participar das Forças Armadas

Mulheres podem se alistar ao Serviço Militar em 2025; confira como se inscrever

O início de 2025 traz uma novidade para as mulheres brasileiras, que agora têm a oportunidade de se alistar voluntariamente ao Serviço Militar. Pela primeira vez, elas poderão concorrer a vagas temporárias nas Forças Armadas – Marinha, Exército e Aeronáutica. O alistamento foi aberto na última quarta-feira (1°) e seguirá até o dia 30 de junho deste ano. Veja a seguir os critérios para inscrição.

Segundo informações do Ministério da Defesa, aproximadamente 1.500 vagas estarão disponíveis inicialmente. No Amazonas, somente a capital, Manaus, foi contemplada com vagas destinadas para o Exército e a Aeronáutica. O DE entrou em contato com as Forças Armadas para obter informações sobre a distribuição de vagas e aguarda retorno.

Esse alistamento é exclusivo para as mulheres nascidas em 2007, que completam 18 anos este ano, e que residem nos municípios contemplados inicialmente pelo Serviço Militar Inicial Feminino (SMIF). Vale ressaltar que, ao contrário do alistamento masculino, o alistamento feminino é voluntário.

O processo de alistamento segue até o dia 30 de junho de 2025 e, conforme o plano divulgado no Diário Oficial da União em novembro do ano passado, não haverá prorrogação do prazo para inscrição.

Para se alistar, as interessadas podem realizar o procedimento online no site oficial ou de forma presencial em uma das Juntas de Serviço Militar (JSM). Em Manaus, as JSM estão localizadas em diferentes endereços. Para o alistamento presencial, é necessário apresentar certidão de nascimento, comprovante de residência, CPF e, no caso de brasileiras naturalizadas, o certificado de naturalização.

As candidatas passarão por um processo seletivo que inclui entrevistas, exames clínicos e laboratoriais, testes físicos, entre outros critérios estabelecidos pelas Forças Armadas. Apesar do alistamento começar em 2025, a incorporação das mulheres no serviço militar está prevista para 2026, dividida em turmas de marinheiros-recrutas na Marinha, soldados no Exército e soldados de segunda classe na Força Aérea.

É importante destacar que as mulheres poderão ter a possibilidade de prorrogar o serviço por até oito anos, em períodos de um ano. Com essa importante mudança, a participação feminina nas Forças Armadas brasileiras se fortalece e abre novas oportunidades e horizontes.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Canaranas invadem orla de Manaus durante período de seca: especialistas alertam para riscos ambientais e de segurança

Com a chegada do período de seca do Rio Negro, um fenômeno preocupante tem chamado a atenção dos moradores de Manaus. As “canaranas”, também conhecidas como “capim marreco”, têm invadido a orla da cidade, formando verdadeiros tapetes verdes que se estendem por quilômetros. O aumento do nível das águas não foi suficiente para eliminar a vegetação que se aproveitou do solo fértil para se proliferar.

Um especialista ouvido pelo de alertou para os impactos negativos das canaranas na região. Além de atrair insetos e reduzir a oxigenação do rio, o capim representa uma ameaça para a fauna aquática local. O risco para embarcações também é uma preocupação, já que a presença das canaranas pode dificultar a navegação no Rio Negro, colocando em perigo quem depende do transporte fluvial.

A presença das canaranas na orla de Manaus é tão marcante que vídeos divulgados nas redes sociais têm chamado a atenção tanto dos moradores quanto dos visitantes da cidade. O balneário da Ponta Negra, um dos principais pontos turísticos da região, tem sido impactado pela invasão desse capim indesejado, prejudicando a paisagem e a qualidade de vida dos frequentadores.

O biólogo André Menezes alerta para os perigos das canaranas, que podem abrigar animais peçonhentos como cobras e jacarés. Além disso, a decomposição do capim torna a água imprópria para banho, contaminando o ambiente aquático e prejudicando a vida marinha. A remoção dessa vegetação se torna uma tarefa urgente para preservar o equilíbrio ambiental e garantir a segurança de todos.

A origem do capim marreco está diretamente ligada à oscilação das águas do Rio Negro. Durante a seca, o solo acumula nutrientes que favorecem o crescimento da vegetação. Com a chegada das chuvas e a subida do rio, o capim se solta da terra, formando extensos tapetes verdes que se espalham pela região. A falta de ação preventiva pode resultar em custos mais elevados para a remoção das canaranas, que se tornam ainda mais difíceis de serem retiradas após a inundação.

Diante do agravamento da situação, a Prefeitura de Manaus iniciou a remoção das canaranas na Praia da Ponta Negra. O secretário Sabá Reis ressaltou a importância da ação para preservar a navegabilidade do Rio Negro e garantir a segurança das embarcações que circulam pela região. A remoção do capim se mostra essencial para evitar danos ao ecossistema local e manter a qualidade de vida da população ribeirinha.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp