Margareth Menezes e Daniela Mercury apoiam respeito às religiões de matriz africana após polêmica de Claudia Leitte

A ministra da Cultura e a cantora Margareth Menezes se pronunciaram em apoio às religiões de matriz africana, dias após a polêmica envolvendo Claudia Leitte. A substituição da palavra ‘Iemanjá’ por ‘Yeshua’ na música ‘Caranguejo (Cata Caranguejo)’ gerou debates e descontentamento entre os seguidores dessas religiões.

Margareth Menezes, conhecida por sua ligação com as tradições africanas, e a renomada cantora Daniela Mercury também manifestaram solidariedade às comunidades religiosas afetadas. O respeito à diversidade religiosa e cultural foi defendido por ambas, destacando a importância de valorizar e preservar as tradições ancestrais.

A atitude de Claudia Leitte, ao alterar a letra da canção, foi vista como desrespeitosa por muitos adeptos das religiões de matriz africana, que se sentiram marginalizados e incompreendidos. O caso reacendeu o debate sobre intolerância religiosa e a necessidade de promover o diálogo e o respeito mútuo entre diferentes crenças e práticas espirituais.

As manifestações de Margareth Menezes e Daniela Mercury reforçam a importância de reconhecer e celebrar a diversidade cultural e religiosa do Brasil. A preservação das tradições afro-brasileiras e o respeito às religiões de matriz africana são fundamentais para a construção de uma sociedade mais inclusiva e respeitosa.

A ministra da Cultura destacou a importância do respeito às manifestações culturais e religiosas presentes em nossa sociedade, ressaltando a necessidade de combater atitudes discriminatórias e garantir a liberdade de culto e expressão para todos os cidadãos.

Diante do episódio envolvendo Claudia Leitte, surge a reflexão sobre a necessidade de promover o entendimento e a tolerância em relação às diferentes formas de fé e devoção. As artistas e lideranças que se pronunciaram reforçam a importância do respeito mútuo e da valorização das raízes culturais que compõem a rica diversidade do povo brasileiro.

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Pais são indiciados por morte de bebê com sinais de agressão: Pedro Benjamin tinha 1 ano e 9 meses e morreu com fraturas.

Pai e mãe são indiciados por morte de bebê levado ao hospital com fraturas e sinais de agressão

Pedro Benjamin sofreu edema cerebral, laceração no fígado e lesão no pulmão. Ele tinha 1 ano e 9 meses e deveria estar sob os cuidados da avó.

Pedro Benjamin Gonçalves de Mello, de 1 ano e 9 meses, que morreu após ser levado ao hospital com fraturas e sinais de agressão, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A Polícia Civil indiciou o pai e a mãe do bebê levado ao hospital com fraturas e sinais de agressão, informou o delegado Henrique Wilson. Pedro Benjamin Gonçalves de Mello, de 1 ano e 9 meses, chegou ao hospital inconsciente e sofreu parada cardiorespiratória.

Pedro foi levado ao Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC), em Goiânia, em 14 de dezembro de 2024. Apesar do trabalho de reanimação feito pela equipe médica, o bebê morreu na unidade.

Como o bebê apresentava fraturas e sinais de agressão, os médicos chamaram a polícia, que prendeu os pais da criança. Na delegacia, eles disseram que um guarda-roupa tinha caído em cima do bebê.

Em nota, a defesa do pai do menino disse que confia que os laudos e demais provas técnicas vão esclarecer todos os fatos. O advogado Saulo Silva do Espírito Santo disse ainda que a defesa aguarda o momento oportuno para se posicionar (leia nota completa abaixo).

O DE não conseguiu localizar a defesa da mãe de Pedro até a última atualização desta reportagem.

Bebê que morreu com fraturas e sinais de agressão tinha até laceração no fígado, diz laudo

Na época, o delegado Rilmo Braga contestou o relato do acidente doméstico dado pelos pais dois, já que a perícia apontou politraumatismo com sinais de maus tratos como causa da morte do bebê.

De acordo com a Polícia Científica, Pedro Benjamim sofreu edema cerebral, laceração no fígado e lesão no pulmão. O bebê também apresentava hematomas na cabeça, pescoço, tórax, abdômen, ombro, braço, virilha, coxa e outros.

A mãe do bebê, uma auxiliar de serviços gerais de 23 anos, foi solta após a audiência de custódia. Já o pai, um pintor de 29 anos, foi mantido preso.

SOBRE O CASO

Pedro Benjamin foi levado ao hospital pela primeira vez com sinais de agressão no dia 4 de dezembro de 2024. Nesse dia, a mãe alegou que o filho estava com uma doença, de acordo com a polícia. Mas, exames realizados na unidade de saúde mostraram que o menino tinha diversas lesões que não eram causadas por doença.

O bebê chegou a ser retirado dos cuidados dos pais após a primeira ida ao hospital. O Conselho Tutelar entregou a guarda da criança à avó, disse a polícia. No entanto, a mulher disse que não tinha condições de cuidar do menino porque precisava trabalhar e o devolveu aos pais, informou o delegado Henrique Wilson.

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