Novo prefeito de Belford Roxo denuncia ex-gestor por saquear sede da prefeitura

O sucessor de Waguinho na prefeitura de Belford Roxo, Márcio Canella, fez graves acusações contra o ex-prefeito, alegando que ele teria “depenado” a sede do município. Canella, que é do partido União Brasil, declarou que ao assumir o cargo teve uma grande surpresa ao encontrar seu gabinete sem computador, HDs, torneiras, bandeiras e até mesmo o chuveiro dos banheiros. Essas acusações foram feitas em uma postagem nas redes sociais no dia 2 de janeiro.

Segundo Canella, tudo isso foi caracterizado como um ato criminoso por parte de Waguinho e será realizado um inventário para registrar um boletim de ocorrência contra o ex-prefeito. Além disso, o novo prefeito afirmou que a antiga administração apagou todas as informações, o que dificultará o seu trabalho nos próximos dias. Diante dessa situação, Canella decretou calamidade financeira no município e determinou que a prefeitura fique fechada por 15 dias para que seja feita uma reorganização.

Até o momento, Waguinho não se pronunciou sobre as acusações feitas por Márcio Canella. O espaço está aberto para possíveis manifestações do ex-prefeito em relação aos fatos alegados. O decreto de calamidade financeira traz medidas importantes, como a suspensão do atendimento ao público, a criação de um gabinete de crise para auditorias e a proibição de realizar despesas sem autorização. O objetivo é normalizar a situação financeira da prefeitura de Belford Roxo.

Dessa forma, a gestão de Canella inicia com grandes desafios diante do cenário encontrado na prefeitura. A transição de governo será um processo importante nos próximos dias para que seja feita uma análise completa da situação e a implementação de medidas para reverter possíveis danos causados pela administração anterior. É fundamental para a cidade e para a população que a situação seja regularizada o mais breve possível.

Por fim, cabe ressaltar a importância da transparência e da responsabilidade na gestão dos recursos públicos. Diante das acusações feitas por Márcio Canella, é imprescindível que sejam tomadas todas as medidas legais cabíveis para investigar e apurar as responsabilidades sobre o que ocorreu na prefeitura de Belford Roxo. A população espera que a nova gestão seja pautada pela ética e pela boa governança em prol do desenvolvimento do município.

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Policial militar é indiciado por homicídio de jovem em abordagem policial em Guaianases, zona leste de SP

A polícia informou que o tiro que resultou na morte da jovem de 16 anos saiu de uma arma de um policial militar. O delegado responsável pelo caso afirmou que existem indícios fortes de que o disparo que matou Victoria Manuelly, durante uma abordagem policial em Guaianases, zona leste de DE, partiu da arma de um PM após ele agredir o irmão da vítima com uma coronhada.

O delegado Victor Sáfadi Maricato, após analisar as imagens da câmera corporal do PM e ouvir testemunhas, apontou a possibilidade do tiro ter sido efetuado pela arma do sargento Thiago Guerra no momento em que ele agrediu Kauê com a pistola. Maricato destacou que o uso de coronhadas não corresponde às práticas das polícias brasileiras, e por isso o PM foi indiciado por homicídio.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou a prisão do policial militar e a apreensão da arma utilizada. Em nota, a SSP lamentou a morte da adolescente e afirmou que está investigando todas as circunstâncias do ocorrido. A PM se posicionou sobre o caso, afirmando que não tolera desvios de conduta e que o policial será punido conforme os protocolos estabelecidos pela instituição.

O irmão de Victoria Manuelly relatou que o policial confundiu ele com um suspeito, agredindo-o com uma coronhada na cabeça e resultando no disparo que atingiu a jovem. Ele também mencionou que os agentes da PM não prestaram socorro à vítima, que veio a óbito no local. Após o ocorrido, o irmão da adolescente foi detido, sendo liberado horas mais tarde.

O caso foi registrado no 50º Distrito Policial, no Itaim Paulista, e um Inquérito Policial Militar será aberto para investigar os fatos. A morte da jovem por um disparo proveniente de uma arma de um policial militar gerou indignação na população e reforça a importância da transparência e responsabilização das autoridades envolvidas em casos de violência policial.

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