Nirdo Artur Luz: Vereador mais longevo do Brasil assume 12° mandato e é eleito presidente da Câmara de Palhoça, SC

Vereador mais longevo do Brasil assume 12° mandato seguido e é eleito presidente da Câmara

Nirdo Artur Luz, conhecido como Pitanta, é parlamentar em Palhoça, sétima cidade mais populosa de Santa Catarina. Aos 70 anos, vai completar 52 no cargo ao final do atual mandato.

Nirdo Artur Luz, reeleito para o 12° mandato consecutivo em Palhoça, na Grande Florianópolis, se tornou presidente do Legislativo municipal da 7ª cidade mais populosa de Santa Catarina. Na quarta-feira (1º), após a cerimônia de posse, foi o mais votado para a Mesa Diretora.

Com 70 anos, o político vai completar, ao final do atual mandato, 52 anos de atuação no cargo, sendo o mais longevo do país, de acordo com a União de Vereadores do Brasil (UVB).

Conhecido como Pitanta, ele foi eleito após votação feita pelos demais vereadores. O cargo de presidente da Câmara não é novidade. Em pelo menos outras quatro oportunidades foi o mais votado para a função pelos colegas de Legislativo. Em 2013, chegou a assumir a prefeitura por seis meses.

Nas eleições de outubro, Pitanta foi o segundo mais votado no município em 2024 e recebeu 2.252 votos. Ele concorreu ao cargo pelo Partido Liberal (PL) e é casado, além de ter três filhos.

Em outubro de 2024, após as eleições, disse ao DE que pretendia seguir como político por, pelo menos, mais 20 anos.

Além dele, o legislativo municipal empossou outros 20 vereadores. Veja abaixo como ficou a composição da mesa diretora 2025-2026 de Palhoça.

Natural de Palhoça, ele é funcionário público aposentado pelo Departamento de Transportes e Terminais (DETER), onde atuou por 37 anos e meio. A primeira vitória como vereador de Pitanta veio em 1976, com 20 anos, quando ele era filiado ao Arena. Em 2013, enquanto presidente da Câmara de Vereadores, chegou a assumir a prefeitura por seis meses. No ano de 2014, o político se candidatou a deputado estadual, mas não venceu. Dois anos depois, em 2016, foi candidato a vereador pelo DEM, e venceu. No ano de 2020, mudou de partido e se reelegeu pelo PSD. Anos dos mandatos, segundo Câmara de vereadores: 1977 a 1982; 1983 a 1988; 1989 a 1992; 1993 a 1996; 1997 a 2000; 2001 a 2004; 2005 a 2008; 2009 a 2012; 2012 a 2016; 2017 a 2020 (foi licenciado); 2021 a 2024.

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64 suspeitos investigados por desviar R$ 2,5 mi de tratamento de câncer de menina no Paraná: Polícia Civil de Cascavel identifica envolvidos.

64 pessoas estão sendo investigadas no estado do Paraná por suspeitas de terem desviado R$ 2,5 milhões destinados ao tratamento de uma menina com câncer. Segundo informações da polícia, essas pessoas receberam depósitos do dinheiro desviado da compra da medicação e estão sendo investigadas quanto ao eventual dolo dos envolvidos ou se houve utilização inadequada das contas para lavagem de dinheiro. A investigação teve início em junho de 2024, após a mãe da menina denunciar à Polícia Civil que não havia recebido toda a medicação necessária para o tratamento de sua filha, Yasmin, de 11 anos, residente na cidade de Cascavel.

A Polícia Civil de Cascavel, no oeste do Paraná, identificou um total de 64 pessoas suspeitas de desviar os recursos que deveriam ter sido utilizados na compra do medicamento Danyelza para o tratamento de câncer da menina Yasmin. A investigação teve início após a denúncia da mãe de Yasmin, que não havia recebido toda a medicação necessária para o tratamento de sua filha. O Governo do Paraná foi condenado a pagar pelo tratamento, uma vez que o remédio não era disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Após análise do sigilo bancário, a Polícia Civil identificou a utilização de 64 contas em nome de diferentes pessoas que receberam depósitos do dinheiro desviado da compra da medicação. A delegada Thais Zanatta afirmou que, a partir da investigação, foi possível identificar as pessoas envolvidas que receberam os valores provenientes do bloqueio de recursos destinados à compra dos medicamentos da menina. No entanto, ainda não há confirmação se as 64 pessoas serão indiciadas ou denunciadas, pois aguarda-se a comprovação do dolo das pessoas e da real movimentação das contas.

Com a repercussão do caso, o Governo do Paraná efetuou uma nova aquisição dos medicamentos necessários para o tratamento de Yasmin, permitindo assim que a menina possa concluir seu tratamento. A investigação segue em sigilo, com foco no rastreamento do dinheiro nas contas bancárias das suspeitas de envolvimento no desvio. O objetivo é determinar se elas tinham conhecimento do crime ou se também foram vítimas de fraude. A polícia busca recuperar todo o montante desviado e apurar possíveis casos de lavagem de capital entre os investigados.

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