Campinas reajusta UFIC para 2025: valor e impacto nos impostos municipais

Campinas reajusta unidade fiscal que é base para pagamento de impostos e taxas municipais

Valor da UFIC em vigor desde 1º de janeiro é de R$ 4,8805, alta de 4,6%.

Prefeitura de Campinas — Foto: Carlos Bassan/ Prefeitura de Campinas

Já está valeando o novo valor da Unidade Fiscal municipal (UFIC) de Campinas (SP) [https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/cidade/campinas/] para 2025, que agora é de R$ 4,8805, alta de 4,6% em relação ao ano anterior.

A unidade monetária é usada para calcular todas as cobranças feitas pela administração, como impostos, multas e taxas.

O aumento aplicado em 1º de janeiro é calculado anualmente com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) medido nos últimos 12 meses, a contar de outubro.

A administração lembra que a UFIC também é base de cálculos para o pagamento de benefícios sociais, como o Renda Campinas, BEM Campinas e Cartão Nutrir, por exemplo.

Multas aplicadas pela Vigilância Sanitária, pelo Procon e pela Guarda Municipal (como as autuações por som alto) também são calculadas pela Ufic.

Os contribuintes devem multiplicar a quantidade de UFICs constante nas guias de pagamento, ou em carnês, pelo valor correspondente em reais (R$).

A Ufic foi criada por lei em 2001 para calcular a atualização monetária dos créditos pertencentes à Fazenda Pública. Antes disso, a administração utilizava a Unidade Fiscal de Referência (Ufir).

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Nova eleição da Mesa Diretora da Câmara de Embu das Artes gera polêmica e disputas entre vereadores

Após o empate e a confusão ocorridos durante a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo, uma nova votação será realizada nesta sexta-feira (10). A situação tumultuada teve início no dia 1º de janeiro, quando os vereadores tomaram posse e a eleição terminou empatada, resultando na necessidade de um segundo pleito. A sessão se estendeu por quase 6 horas, e o presidente interino, Abidan Henrique (PSB), foi acusado de precipitar a votação, o que levou a disputas e ausências de parlamentares.

A composição da Mesa Diretora vencedora foi formada pelo grupo de Abidan Henrique, com Abel Arantes (Solidariedade) como presidente, opondo-se ao prefeito Hugo Prado (Republicanos). Vereadores da base do prefeito alegaram ter sido prejudicados no processo e entraram com um pedido de mandado de segurança para anular o resultado e realizar uma nova eleição. O Ministério Público se manifestou a favor da suspensão da eleição original, e a Justiça acatou a decisão na quarta-feira (8).

Durante a primeira votação, que gerou o impasse, houve uma disputa acirrada entre Abel Arantes e Vanessa da Saúde (União Brasil) pela presidência, resultando em um empate de 10 votos para cada um. O vereador Uriel Biazin (PT) absteve-se da votação. Abidan Henrique anunciou um intervalo de 30 minutos para retomar a votação, mas reiniciou o processo em menos de um minuto, alegando que o grupo de vereadores da base do prefeito estava prolongando a sessão.

Em entrevista à TV Globo, Abidan Henrique defendeu sua decisão de retomar a votação rapidamente, afirmando que a ausência dos parlamentares da base do prefeito foi uma estratégia para prolongar a sessão diante da iminência de uma derrota. Ele ressaltou que todos os vereadores tiveram a oportunidade de votar e que a nova eleição será realizada conforme determinação judicial. Apesar de discordar da decisão, o vereador comprometeu-se a convocar uma nova sessão para eleger a Mesa Diretora da Câmara de Embu das Artes de acordo com as normas estabelecidas.

Portanto, a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Embu das Artes se tornou o centro de uma polêmica devido à confusão e à disputa entre os vereadores. Após a suspensão da decisão original pela Justiça e com a realização de uma nova votação, as expectativas estão voltadas para a definição do novo presidente e dos demais membros da mesa diretora. O desdobramento desse processo continuará a ser acompanhado de perto pela população e pelos envolvidos na política local.

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