Rio de Janeiro atinge taxa de ocupação de 98% nos hotéis no réveillon de 2025

O Rio de Janeiro atingiu uma taxa de ocupação de 98% nos hotéis durante o réveillon de 2025, segundo pesquisa realizada pelo Sindicato HotéisRIO. Entre os dias 29 de dezembro e 1 de janeiro, a cidade registrou uma média de ocupação de 86,5%, superando as expectativas do setor, que estimava 96%. A rede hoteleira carioca comemorou os resultados positivos, que refletiram não apenas na média da cidade, mas também em todas as regiões.

Copacabana, conhecida por ser o local de maior procura durante o réveillon, teve uma taxa de ocupação de 89,7%, contribuindo para o sucesso do setor hoteleiro. Além disso, outras regiões como Barra/Recreio/São Conrado, Ipanema/Leblon, Flamengo/Botafogo e Centro também apresentaram índices acima do esperado, com ocupações variando entre 79,17% e 87,18%.

O presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, atribuiu o bom desempenho da cidade durante o réveillon a dois fatores principais: a divulgação antecipada do evento e a qualidade dos artistas que se apresentaram na festa. Além disso, a alta do dólar também teve um impacto positivo, atraindo tanto visitantes nacionais quanto estrangeiros para o Rio de Janeiro.

Para Lopes, o réveillon é um marco importante no calendário carioca, que contribui significativamente para a imagem da cidade e para o desenvolvimento do turismo local. A expectativa era de uma ocupação de 95% nos hotéis, mas o resultado final superou as previsões, consolidando o sucesso do destino durante as festas de final de ano. Com a taxa de ocupação tão próxima da capacidade total, o setor hoteleiro comemora um início de ano promissor e cheio de perspectivas positivas para o turismo na cidade do Rio de Janeiro.

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Homem com deficiência intelectual é morto ao reagir a assalto: ‘Era como uma criança’, diz tia

Homem com deficiência intelectual que se vestia como segurança é morto ao reagir a assalto: ‘Era uma criança’, diz tia

Leonardo Aparício, de 39 anos, estava em um ponto de ônibus, no bairro Nova Aurora, em Belford Roxo, quando criminosos armados assaltaram algumas pessoas. Leonardo reagiu e foi baleado. Ele utilizava uma espécie de colete por cima da roupa.

Um homem com deficiência intelectual foi baleado e morto após reagir a um assalto na Rua Tomas, no bairro Nova Aurora, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, na manhã desta quinta-feira (9).

Leonardo Figueiredo Aparício, de 39 anos, era conhecido pelos moradores do bairro e gostava de usar roupas de agentes de segurança. No momento do crime, ele segurava um cacetete de plástico e utilizava uma espécie de colete por cima da blusa.

De acordo com Rosana Aparício, tia de Leonardo, ele tinha acabado de sair de uma consulta médica no posto de saúde do bairro. Segundo ela, Leonardo era como uma criança, ajudava a todos e sempre foi muito carinhoso.

“Todo mundo conhecia ele no bairro. Ele ajudava as pessoas, era como uma criança. Um menino especial. Foi um absurdo o que aconteceu. Estou arrasada, não to nem acreditando. Ele foi um filho pra mim”, disse a tia ao DE.

“Eu tô muito mal, me acabei de chorar. Eu que andava com ele, era acompanhante dele em tudo que é hospital, porque ele tinha que ter uma pessoa para provar que ele era especial. Era um menino carente, uma criança mesmo”, completou Rosana.

Leonardo, que é uma pessoa com deficiência intelectual, gostava de se vestir com fardas militares e equipamentos de agentes de segurança. Em uma de suas redes sociais, ele colecionava fotos com diversas fardas e equipamentos de forças de segurança. Nas postagens, ele fazia referência ao trabalho de guardas municipais e policiais.

Em nota, a Polícia Militar informou que policiais militares do 39° BPM (Belford Roxo) foram acionados para uma ocorrência de homicídio, no bairro Nova Aurora, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense nesta quinta-feira. “De acordo com o comando da unidade, a vítima estava em um ponto de ônibus, quando foi alvo de uma tentativa de assalto. O homem tentou reagir e foi atingido por disparos de arma de fogo efetuados por um dos assaltantes. De imediato, a área foi isolada e o local preservado para o trabalho da perícia da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF)”.

Já a Polícia Civil disse ao DE que a DHBF investiga a morte de Leonardo Figueiredo Aparício e que a perícia no local já foi feita. Segundo a corporação, diligências estão em andamento para apurar a autoria e esclarecer a motivação do crime.

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