Chiquinho Brazão: Moraes nega prisão domiciliar, mas autoriza exame fora da prisão

Moraes nega prisão domiciliar a Chiquinho Brazão, mas autoriza realização de
exame fora da prisão

Defesa do deputado federal sustenta que ele tem um grave problema coronariano.
Exame terá que ser feito em Campo Grande (MS), cidade onde ele está preso.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF
[https://de.de.tudo-sobre/supremo-tribunal-federal/]) Alexandre de Moraes
[https://de.de.tudo-sobre/alexandre-de-moraes/] negou nesta quinta-feira
(2) o pedido de prisão domiciliar
[https://de.de.rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/12/28/caso-marielle-defesa-de-chiquinho-brazao-pede-prisao-domiciliar-humanitaria.ghtml]feito
pela defesa de Chiquinho Brazão (sem partido), mas autorizou que o deputado
federal faça uma consulta presencial com um médico cardiologista de sua escolha
e a realização de eventual exame que seja solicitado fora do presídio, mas na
cidade onde ele está detido.

Chiquinho está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). O
procedimento terá que ser feito com escolta da Polícia Federal. A defesa terá
que informar a data, o horário e o local do exame com cinco dias de
antecedência.

> “Autorizo a imediata realização do exame de cineangiocoronariografia, que
> poderá ser realizado pelo médico cardiologista a ser indicado por João
> Francisco Inácio Brazão na cidade em que o réu está custodiado, mediante
> escolta a ser realizada pela Polícia Federal”, diz a decisão.

O deputado está preso desde março
[https://de.de.rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/03/24/policia-federal-prende-mandantes-do-assassinato-de-marielle-franco.ghtml]e
é apontado como um dos mandantes do atentado que matou a vereadora Marielle
Franco
[https://de.de.rj/rio-de-janeiro/noticia/vereadora-do-psol-marielle-franco-e-morta-a-tiros-no-centro-do-rio.ghtml],
em março de 2018.

No final de dezembro, os advogados do parlamentar pediram a substituição da
prisão preventiva por uma prisão domiciliar “humanitária”, com a imposição de
tornozeleira eletrônica e autorização prévia para seu deslocamento até um
hospital do RJ para fazer uma cirurgia no coração.

Na época, Brazão passou por uma consulta com cardiologista na prisão, para
avaliação de exames que realizou e possível encaminhamento para cirurgia.

Os advogados sustentam que Brazão, conforme seu histórico médico, é
coronariopata, ou seja, tem uma doença que afeta as artérias do coração, e já
foi submetido a intervenção coronariana prévia.

Ainda de acordo com a defesa, atualmente, ele apresenta uma dor constate no
peito, circunstância que, somada ao resultado dos exames, leva a três possíveis
cenários: obstrução completa da via coronária – infarto; submissão urgente ao
procedimento de cateterismo para localização da obstrução e eventual implante de
Stent; ou verificação, a partir do cateterismo, da necessidade de cirurgia
cardíaca de peito aberto.

Brazão foi cassado pelo Conselho de Ética da Câmara
[https://de.de.politica/ao-vivo/caso-marielle-conselho-de-etica-mandato-chiquinho-brazao.ghtml].
O colegiado aprovou a cassação em agosto, o deputado recorreu à Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) e teve o recurso negado
[https://de.de.politica/noticia/2024/04/24/preso-chiquinho-brazao-fala-em-sessao-do-conselho-de-etica-diz-que-provara-inocencia-e-pedira-retratacao.ghtml].
A decisão foi remetida ao plenário
[https://de.de.politica/noticia/2024/08/28/caso-marielle-conselho-de-etica-aprova-perda-do-mandato-de-chiquinho-brazao.ghtml],
mas não foi pautada.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), deixou o assunto na
gaveta para o próximo comandante da Casa. Ele encerrou as atividades
legislativas na Casa
[https://de.de.politica/noticia/2024/12/19/em-tom-de-despedida-lira-diz-que-podera-voltar-sem-nenhum-tipo-de-problema-ao-chao-de-fabrica.ghtml]no
dia 20 de dezembro.

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Cães da Guarda Municipal: Nero e Diana disponíveis para adoção

Cães da Guarda Municipal ‘se aposentam’ e estão disponíveis para adoção

Nero e Diana têm 7 anos e são da raça pastor alemão. Eles chegaram ao canil da Guarda Municipal ainda filhotes.

Cães da Guarda Municipal estão disponíveis para adoção

Cães da Guarda Municipal estão disponíveis para adoção

Dois cachorros que prestaram serviço para a Guarda-Municipal do Rio estão disponíveis para adoção. Depois de trabalhar muito, Nero e Diana vão “se aposentar”.

“Eles foram responsáveis por proteger os munícipes no dia a dia, no patrulhamento diário e também responsáveis em missões de jogos no Maracanã, eventos. Um dos grandes eventos que eles participaram foi o show da Madonna aqui na Praia de Copacabana”, fala a instrutora do Grupamento de Operações com Cães, Ana Cristina Bittencourt.

Nero e Diana têm 7 anos. Os dois, da raça pastor alemão, chegaram ao canil da Guarda Municipal ainda filhotes.

“Eles foram doados. Essa cadelinha foi doada pra cá filhote, então você acompanha toda uma rotina de crescimento, envelhecimento. Os instrutores adestram os cães, e chega esse momento, é a hora dele tentar descansar um pouquinho, uma folga pra eles”, fala o auxiliar veterinário da Guarda, Alex Marchon.

Para eles, até aqui, tem sido uma vida de muito treinamento e trabalho. Mas o futuro promete ser de menos compromisso e mais diversão.

Os dois estão à procura de um novo lar.

“A gente doa esses cães, coloca eles pra aposentadoria com 7 anos porque eles ainda têm um tempo de vida grande e útil pra ir pra uma família. Pra eles ainda viverem em liberdade, tendo o conforto deles na aposentaria merecida depois de servir à população e ao canil da Guarda Municipal do Rio”, fala Ana Cristina.

Nero e Diana têm 7 anos e são da raça pastor alemão – Foto: Reprodução/TV Globo

Os candidatos devem ser maiores de idade e se apresentar pessoalmente no canil da Guarda Municipal.

“Pra família poder adotar, ela tem que vir no canil da Guarda, fazer uma socialização com esses cães dia a dia, ver a adaptação. Tudo isso tem um critério rigoroso pra que no futuro eles possam levar esses cães par o convívio em família”.

Ana Cristina trabalha no canil da Guarda Municipal há 24 anos. Cada animal que se aposenta é uma despedida dolorosa, mas por uma boa causa.

“A gente sente uma dor porque acaba se tornando família, mas só de a gente saber que o cachorro vai conviver com uma família e ser feliz ali dentro, a gente fica alegre”.

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