UPA Vila Maria III alagada após chuva: obra inaugurada por Nunes há 6 meses em SP. Reparos em andamento.

UPA inaugurada há 6 meses por Nunes na Zona Norte de SP fica alagada após chuva

A Unidade Vila Maria III foi aberta em julho ao custo de R$ 14,2 milhões. A Secretaria diz que a empresa responsável pela obra fará os reparos necessários, mas que os pacientes continuam sendo atendidos normalmente.

Apenas seis meses após a inauguração pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na Zona Norte de São Paulo DE ficou alagada após uma chuva que atingiu a cidade no fim da tarde de quinta-feira (2).

A UPA foi inaugurada após uma obra de R$ 14,2 milhões no local onde antes funcionava um pronto socorro municipal, na Praça Engenheiro Hugo Brandi, Parque Novo Mundo. Pacientes ainda estavam sendo atendidos na UPA Vila Maria III quando as goteiras começaram a pingar do teto e molhar uma parte da unidade.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o local passou por limpeza e os setores afetados foram liberados ainda na noite de quinta-feira. Não houve risco à segurança dos pacientes e colaboradores, e a empresa responsável pela construção da UPA realizará os reparos necessários.

A UPA III Vila Maria Baixa é a 29ª unidade desse tipo inaugurada pela gestão de Nunes. Ela funciona em uma área de 5.637,25 m², onde anteriormente era o Pronto Socorro Municipal Vila Maria Baixa. A inauguração contou com a presença do prefeito e do secretário de Saúde. Foram investidos R$ 14,2 milhões na reforma da unidade.

O custeio mensal da unidade é de R$ 5,3 milhões e ela é administrada pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). A Secretaria da Saúde não informou se haverá punição para a construtora responsável pelos problemas estruturais apresentados.

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Mulher que matou filho com overdose é presa no litoral de SP

Acusada de matar filho de 3 meses com overdose de cocaína em Campinas é presa no litoral de SP

Suspeita foi localizada em um hospital da Praia Grande (SP), onde passava por atendimento. Também suspeito no caso, o pai da vítima continua foragido.

A Polícia Militar prendeu nesta quinta-feira (9) a mulher acusada de ter matado o filho de três meses em Campinas (SP) com overdose de cocaína. A suspeita foi localizada no Hospital Irmã Dulce, na Praia Grande (SP).

Também suspeito no caso, o pai da criança continua foragido. O casal teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Campinas (SP) em 16 de dezembro, após o Ministério Público Estadual (MP-SP) acusá-los como responsáveis pela morte da criança, que ocorreu em maio de 2024.

De acordo com o 45º BPM/I, a suspeita estava passando por atendimento enquanto gestante. Com a alta médica, a equipe de enfermagem solicitou a presença da Assistente Social e do Conselho Tutelar e da polícia. Ela foi identificada, e foi conduzida ao Centro de Polícia Judiciária, onde recebeu voz de prisão.

Segundo o registro na delegacia, pai e mãe levaram à Unidade de Pronto Atendimento do Padre Anchieta a criança já morta e com coágulos de sangue saindo pelas narinas. Na delegacia, a mãe alegou que amamentou o bebê com uma mamadeira e o deixou dormindo na cama enquanto cuidava da filha de 1 ano e meio de idade. Quando voltou, percebeu que o filho estava com uma marca roxa e com sangue no nariz. Ela diz que acionou o pai, que pediu ajuda e levou o filho à unidade de saúde.

O laudo necroscópico apontou que a causa da morte foi overdose de cocaína. Por isso, para a promotora de Justiça Verônica de Oliveira, o casal matou o bebê com a droga por razões, até agora, desconhecidas. “Após ministrarem o entorpecente, eles levaram a criança ao hospital com a intenção de encobrir o crime”, afirmou na denúncia.

Na decisão, desta segunda, o juiz Lucas Silveira Darcadia, da Vara do Júri de Campinas, considerou que a prisão é necessária para, além de garantir a ordem pública, resguardar a integridade física da outra filha do casal, de 1 ano, considerando os fortes indícios do envolvimento dos denunciados com o tráfico de drogas.

A Polícia Civil foi notificada da expedição dos mandados de prisão nesta terça-feira (17), mas, até a última atualização desta reportagem, não havia a confirmação se os acusados haviam sido capturados. Além de decretar a prisão, a Justiça também recebeu a denúncia contra os dois. Eles devem responder, mediante tribunal do júri, pelo crime de homicídio triplamente qualificado, com o emprego de veneno (cocaína), recurso que dificultou a defesa da vítima e contra menor de 14 anos.

O DE tenta localizar a defesa dos réus.

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