Acidente com caminhão de lixo furtado em Frutal deixa funcionários feridos

Pão de queijo no assoalho faz motorista tombar caminhão de lixo furtado em Frutal

Três funcionários da empresa de coleta ficaram feridos. Ao verificar o caminhão de lixo, policiais descobriram que veículo havia sido furtado no estado de São Paulo e estava com documentação atrasada.

1º de 8 Diário do Estado pertence à prestadora de serviço da limpeza urbana da cidade — Foto: PMRv/Divulgação

Três funcionários do serviço de limpeza urbana em Frutal ficaram feridos depois de sofrerem um acidente com o caminhão de lixo na MG-255, próximo à Ponte do Bebedouro, no perímetro urbano de Frutal. O acidente ocorreu no final da tarde desta quinta-feira (2).

De acordo com o relato de um dos passageiros para a Polícia Militar Rodoviária (PMR), o motorista de 71 anos perdeu o controle da direção ao se distrair tentando pegar um pão de queijo que havia caído no assoalho do caminhão.

Já o caminhoneiro relatou aos policiais que perdeu o controle da direção após notar que um dos pneus traseiros tinha perdido aderência. A polícia apurou com as testemunhas que o idoso já havia sido alertado por um dos colegas que o pneu estava danificado e que poderia ser arriscado trafegar. A recomendação, no entanto, teria sido ignorada.

O caminhão de lixo saiu da pista e tombou em um barranco às margens da rodovia. Os três trabalhadores sofreram ferimentos e foram socorridos sem gravidade.

Ao verificar o caminhão, os policiais descobriram que o veículo era produto de um furto registrado em São Paulo em 2023. Além disso, estava com o licenciamento vencido há cinco anos.

Ainda segundo a PMR, foi feito um auto de infração de trânsito e o caminhão foi apreendido e removido ao pátio credenciado.

2º de 8 Diário do Estado ficou tombado às margens da MG-255 em Frutal — Foto: PMRv/Divulgação

A empresa Ambientalix Limpeza Urbana, responsável pela coleta de lixo em Frutal, não é a proprietária do caminhão. O veículo foi alugado de uma outra empresa terceirizada, conforme contrato de locação apresentado à polícia.

A Prefeitura de Frutal informou ao Diário do Estado que o referido caminhão pertence à prestadora de serviço e não faz a coleta de lixo municipal. A empresa Ambientalix também foi procurada para se posicionar sobre as irregularidades do veículo e a reportagem aguarda retorno.

O Diário do Estado entrou em contato com a Prefeitura de Frutal para saber quais medidas serão tomadas sobre o ocorrido e aguarda retorno.

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Morte por agrotóxico em churrasco de empresa: conclusão do inquérito em MG

Morte de funcionário após churrasco de empresa em MG foi causada por agrotóxico; cinco ficaram internados

Análises de alimentos e bebidas consumidos mostraram a presença de terbufós, organofosforado utilizado como pesticida; conclusão do inquérito ocorreu nesta sexta-feira (10) e caso foi registrado em janeiro de 2024 em Patrocínio.

Funcionários participavam de churrasco de empresa em Patrocínio — Foto: Redes sociais

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu que Wagner Orlandelli Martin, de 37 anos, morreu de intoxicação alimentar provocada por uma substância utilizada como pesticida. O caso foi registrado em janeiro de 2024, em Patrocínio, durante um churrasco de confraternização da empresa 4 Folhas. Outras cinco pessoas chegaram a ficar hospitalizadas com sintomas graves.

A conclusão do inquérito ocorreu nesta sexta-feira (10). Segundo a polícia, foi identificada nas vítimas a presença da substância química terbufós, que é um organofosforado utilizado como pesticida.

Após o ocorrido, a perícia da Polícia Civil coletou amostras de bebidas e alimentos consumidos na confraternização, além de materiais biológicos das vítimas, que foram enviados para análise em Belo Horizonte.

Exames adicionais confirmaram o mesmo composto químico no sangue de outras vítimas. No entanto, as análises dos alimentos coletados não detectaram a presença de substâncias químicas tóxicas.

Ainda de acordo com a polícia, durante o inquérito, todas as pessoas que estavam na confraternização foram ouvidas e nenhum suspeito foi apontado.

Os autos foram encaminhados à Justiça e aguardam análise do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Em janeiro de 2024, um laudo feito pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), e divulgado pela Prefeitura de Patrocínio, já apontava que os funcionários haviam sido intoxicados por agrotóxicos organofosforados.

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