Polícia Civil prende terceiro suspeito de roubo de joias em Ribeirão Preto (SP)

A Polícia Civil deteve um terceiro suspeito de envolvimento no roubo de joias no valor de R$ 4 milhões e US$ 100 mil em dinheiro da residência em Ribeirão Preto (SP). O crime ocorreu na manhã de terça-feira (31), véspera de Ano Novo, em uma residência localizada no bairro Alto da Boa Vista, zona Sul da cidade. A prisão do suspeito ocorreu em Serrana (SP), onde ele foi encontrado por policiais militares, após o cumprimento de um mandado de prisão temporária. Na sequência, outros dois suspeitos também foram presos na cidade, um deles sendo um empresário detido com joias e cerca de R$ 28 mil e US$ 45 mil em espécie.

A identidade do terceiro suspeito preso em relação ao roubo das joias ainda não foi divulgada pela Polícia Civil. A 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) confirmou que ele estava em Serrana, assim como um dos suspeitos presos anteriormente. A polícia organizou uma entrevista coletiva para a manhã desta sexta-feira para fornecer mais detalhes sobre o caso. As joias e parte do dinheiro roubado já foram recuperados durante as investigações.

O assalto aconteceu na véspera do Ano Novo, quando dois homens armados entraram na casa de uma advogada no bairro Alto da Boa Vista e levaram cerca de 100 mil dólares em espécie e joias avaliadas em R$ 4 milhões. O roubo foi testemunhado pelas câmeras de monitoramento próximas à residência, que flagraram os suspeitos fugindo em um carro modelo Honda CRV registrado saindo de Serrana. A dupla conseguiu entrar na casa enquanto os proprietários estavam em viagem, rendendo as pessoas que estavam no local.

Segundo relatos, a empregada desligou as câmeras de segurança um dia antes do roubo, levantando suspeitas sobre sua participação. Em seu depoimento, ela forneceu informações contraditórias em relação aos relatos das vítimas, resultando na apreensão de seu celular. As pessoas presentes na casa durante o assalto também prestaram depoimento à polícia. O caso segue em investigação para esclarecer todos os detalhes e possíveis conexões dos suspeitos com o crime. A Polícia Civil de Ribeirão Preto informou que mais informações serão divulgadas em breve sobre o caso.

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Ataque no assentamento Olga Benário do MST em SP: Ministério lamenta e cobra justiça

O Ministério do Desenvolvimento Agrário lamenta profundamente o ataque violento que ocorreu no assentamento Olga Benário, do Movimento dos Sem Terra (MST), em Tremembé, no interior de São Paulo. O ataque resultou na morte de dois homens e deixou seis pessoas feridas, conforme informações da Polícia Civil. Até o momento, nenhum suspeito foi preso, e as autoridades continuam investigando o caso.

Em uma nota de repúdio emitida no sábado (11), o Ministério expressou solidariedade às famílias das vítimas e cobrou punição para os responsáveis pelo crime. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, entrou em contato com as autoridades de segurança pública para garantir que o crime seja devidamente investigado e os culpados sejam responsabilizados.

O assentamento Olga Benário, regularizado pelo Incra há aproximadamente 20 anos, abriga cerca de 45 famílias ligadas ao MST. Entre as vítimas fatais do ataque estão Valdir do Nascimento de Jesus, uma liderança do movimento, e Gleison Barbosa Carvalho. Os sobreviventes foram socorridos e encaminhados para hospitais da região, com um dos feridos em estado grave.

O ataque foi descrito como um crime bárbaro pelo Ministério, que reiterou seu compromisso com a reforma agrária e a segurança dos assentados. O fato de o caso seguir sem prisões ressalta a importância de uma investigação minuciosa para trazer justiça às vítimas e à comunidade atingida. A comunidade local está em estado de choque com a brutalidade do evento.

A violência no campo é uma realidade preocupante no Brasil, e episódios como esse reforçam a necessidade de proteção e apoio às famílias agricultoras. O apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário é vital para garantir que os direitos dos trabalhadores rurais sejam protegidos e que a segurança no campo seja garantida. A luta pela reforma agrária continua, mesmo diante de desafios tão graves como esse ataque.

Os moradores do assentamento Olga Benário e toda a comunidade MST merecem justiça e segurança, e cabe às autoridades responsáveis agir de forma eficaz para evitar que tais crimes se repitam. A solidariedade e apoio de toda a sociedade são essenciais para enfrentar essa situação e garantir um ambiente seguro e justo para todos os trabalhadores rurais. A luta pela terra e pela dignidade no campo não pode ser silenciada pela violência.

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