Jogador belga Stéphane Oméonga é vítima de brutalidade policial em Roma

O jogador belga Stéphane Oméonga é vítima de brutalidade policial em Roma. O atleta, negro e com descendência congolesa, denunciou em suas redes sociais uma agressão sofrida no último dia 25 de dezembro. Oméonga estava embarcando em um avião com destino a Tel-Aviv, em Israel, onde atua pelo Bnei Sakhnin, da primeira divisão local, quando foi abordado por um comissário sobre supostos problemas com seus documentos.

Apesar de estar confiante na validade de seus documentos, o jogador foi obrigado a sair da aeronave e acabou sendo algemado e retirado à força pelos policiais. Fora do avião, longe das testemunhas, Oméonga foi espancado e submetido a violência policial, sendo posteriormente levado em uma viatura como um criminoso. O atleta foi mantido em um quarto sem comida e água, sofrendo humilhação por várias horas, sem receber justificativas para sua prisão.

Segundo a polícia de Roma, o jogador estaria em uma suposta “lista negra” de Israel, sendo considerado uma ameaça ao país. No entanto, Oméonga afirma não ter problemas com sua documentação e permissão de entrada em Israel, alegando possuir uma autorização de trabalho válida. Apesar das agressões terem ocorrido no dia de Natal, o jogador só fe manifestou suas denúncias dias depois, relatando ter sido abalado pelos acontecimentos.

O caso de Stéphane Oméonga repercutiu internacionalmente, gerando indignação e revolta por parte de jogadores, torcedores e entidades ligadas ao futebol contra a brutalidade policial. A discriminação racial e a violência policial são questões que geram preocupação e exigem medidas enérgicas para coibir tais práticas abusivas e arbitrárias. A denúncia feita pelo jogador serve como alerta e chamado à ação para que situações como essa não se repitam e para que haja respeito e igualdade para todos, independentemente de sua origem ou cor de pele.

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Dívidas e Luvas Pendentes: Por que o Vasco tem Restrições Financeiras para Contratações em 2025?

Luvas pendentes e dívidas com clubes: por que o Vasco tem pouco dinheiro para
contratar?

Com dívidas herdadas da gestão da 777, diretoria prioriza pagamentos atrasados a
jogadores do elenco, quer quitar valores até junho e reserva recursos para não
correr risco de transferban

Tchê Tchê é o primeiro reforço do Vasco para a temporada de 2025
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Tchê Tchê é o primeiro reforço do Vasco para a temporada de 2025
De até o momento tem
quatro reforços acertados para 2025, todos eles contratados sem custos: Tchê
Tchê estava sem clube depois que saiu do Botafogo, e as chegadas de Daniel
Fuzato, Lucas Freitas e Lucas Oliveira se deram por meio da divisão de direitos
econômicos com suas equipes de origem.

A diretoria de Pedrinho adota um discurso de austeridade nesta janela de
transferências. “De forma muito bem estruturada, com o respaldo do orçamento,
vamos tentar ser assertivos”, afirmou o presidente em entrevista no mês passado.

Mas por que o Vasco tem pouco dinheiro para contratar?

Em resumo: as dívidas herdadas da gestão da 777 Partners ainda estrangulam o
orçamento da SAF. O ge informou na terça-feira
que, de acordo com um relatório elaborado pela atual diretoria, a 777 pagou
apenas 18% dos valores de contratações, luvas e comissões a empresários que
deveriam ter sido acertados até maio de 2024, quando o clube associativo tomou o
controle.

Na ocasião, o clube devia R$ 5,4 milhões de luvas aos jogadores do elenco. A
diretoria priorizou a regularização desses pagamentos e até o momento quitou a
dívida com quatro atletas: Vegetti, Paulo Henrique, Jair e Galdames – este nem
sequer está mais no clube e foi recentemente anunciado como reforço do
Independiente, da Argentina. Mas ainda existem valores significativos em aberto.

O Vasco pagou R$ 988 mil de luvas atrasadas a Payet, mas essa foi apenas uma
parcela – em breve terá que repetir o pagamento desse valor. Adson e Hugo Moura,
por exemplo, vivem situação parecida: receberam metade do que era devido e
aguardam a quitação do restante.

A diretoria vascaína planeja acertar até junho todos os pagamentos atrasados de
luvas. Dessa forma, o clube projeta fôlego financeiro e vive a expectativa de
poder investir na janela do meio do ano.

DÍVIDAS COM CLUBES

Em maio, a dívida do Vasco com outras equipes, referente a contratações e
aquisições de direitos econômicos conduzidas pela gestão da 777, era de R$ 51,2
milhões. O Vasco tinha dívidas em aberto com o Athletico (Hugo Moura),
Atlético-MG (Jair e Paulo Henrique), Corinthians (Lucas Piton), Internacional
(Palacios), São Paulo (Léo) e RB Bragantino (Praxedes).

Desses casos, o do Bragantino é o único 100% resolvido. As dívidas com Athletico
e Corinthians estão parcialmente pagas. As conversas em busca de acordo com os
outros times estão em andamento.

Além disso, o Vasco precisou pagar R$ 3,5 milhões de uma dívida aberta com o
Nacional pela contratação de Puma Rodríguez para não correr o risco de
transferban.

O mesmo deverá ser feito nas próximas semanas: o clube foi notificado pela Fifa
e terá que pagar R$ 4,2 milhões ao Al-Shabab, da Arábia Saudita, por Paulinho; e
reservou recursos para quitar com o Newell’s Old Boys uma parcela de US$ 1
milhão (R$ 6,1 milhão) que venceu no dia 31 de dezembro pela aquisição de
Sforza.

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