Adolescente suspeito da morte de turista baiana é apreendido pela polícia no Rio de Janeiro: caso choca família e amigos

A Polícia apreendeu um adolescente suspeito da morte de Diely Maia Silva, uma turista baiana de 34 anos que foi assassinada a tiros em Vargem Pequena, no Rio de Janeiro. O menor de idade foi encontrado na mesma comunidade onde ocorreu o crime. A Delegacia de Homicídios da Capital descobriu que ele fugiu para o Complexo da Penha após o incidente.

Diely Maia Silva, natural de Jundiaí (SP), foi baleada quando o carro em que estava entrou por engano na comunidade do Fontela, em Vargem Pequena. A investigação da polícia revelou que traficantes do Comando Vermelho que controlam a região obrigam os motoristas a tomar algumas medidas de segurança, como abaixar os vidros, acender a luz interna e ligar o pisca-alerta ao circular pela favela.

No dia do crime, o motorista que conduzia Diely tentou acessar a Avenida Benvindo de Novaes pela Fontela, desobedecendo as ordens dos traficantes. Foi então que o adolescente infrator, responsável pela segurança da comunidade, efetuou disparos contra o veículo, atingindo a turista no pescoço e o motorista nas costas. Após o ato criminoso, o adolescente fugiu para o Complexo da Penha, sendo acolhido pela liderança da facção.

O corpo de Diely foi enterrado na Bahia após o trágico incidente. A polícia continua investigando o caso para identificar outros possíveis envolvidos no crime. A morte da turista baiana chocou familiares e amigos, que lamentam a violência que assola as comunidades do Rio de Janeiro.

A apreensão do adolescente suspeito é um passo importante na resolução do caso e na busca por justiça. A população espera que as autoridades competentes continuem trabalhando para garantir a segurança dos cidadãos e combater o crime organizado nas comunidades cariocas. A morte de Diely serve como alerta para a necessidade de medidas efetivas de combate à violência armada e ao tráfico de drogas na cidade.

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Homem desaparecido RJ reencontra família em SP com ajuda de bancária da capital

Homem desaparecido no RJ em 2019 reencontra família na cidade de SP após ajuda de bancária moradora da capital

Fábio Bittar tinha 45 anos quando, durante a madrugada, saiu de casa e não voltou mais. Ele fazia tratamento para esquizofrenia. Fernanda Dias perguntou dados pessoais ao homem, que corresponderam aos disponíveis no Disque Denúncia RJ.

Um homem que desapareceu no Rio de Janeiro em setembro de 2019 reencontrou a família na cidade de São Paulo após a ajuda de uma bancária moradora da capital. A reunião aconteceu na última quarta-feira (9).

A retomada ao lar só aconteceu por conta da gentileza e do olhar sensível da bancária Fernanda Dias. Isso porque o Fábio ficou cerca de três meses acomodado na calçada da agência em que ela trabalha, na Zona Sul, e eles sempre se cumprimentavam.

“Aí perguntei o nome dele completo, a data de nascimento, nome do pai e nome da mãe. Quando cheguei em casa, já fui procurar”, contou.

Os dados do Fábio estavam registrados no Disque Denúncia DE, que tem um setor especializado em desaparecidos. Todas as informações passadas pela Fernanda bateram, e a família recebeu a notícia de que ele havia sido localizado.

Até a família de Fábio desembarcar em São Paulo, ele ficou sob os cuidados da Polícia Militar. Depois de rever a família, foi levado para uma clínica para cuidar da saúde e retomar o tratamento de esquizofrenia.

“No estado de São Paulo, caso você encontre alguém desaparecido, procure a Polícia Militar e comunique o caso. O Ministério Público de São Paulo tem um programa de localização e identificação de desaparecidos que ajuda na busca dessas pessoas”.

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