Prefeitura de Feliz avalia danos de ponte destruída por correnteza no RS

Prefeitura avalia danos de ponte destruída por correnteza no RS

A estrutura da cidade de Feliz, localizada a 80 km de Porto Alegre, foi erguida a partir da mobilização de moradores, iniciativa privada e poder público. Sem a ponte, não há mais ligação entre os dois lados do município para veículos pesados.

Após a destruição da ponte provisória, construída com o apoio da comunidade em Feliz, a prefeitura está avaliando a situação para entender como a estrutura será recuperada. O prefeito Júnior Freiberger (PSD) afirmou em entrevista à RBS TV que é necessário compreender o que ocorreu e tomar medidas a partir dessa análise.

O incidente aconteceu na noite de quinta-feira (2) após uma chuva intensa que elevou o nível do Rio Caí, fazendo com que a ponte provisória construída com contêineres fosse levada pela correnteza. A estrutura anterior havia sido destruída pelas enchentes em maio e a nova ponte, apelidada de “Ponte da Felizcidade”, fora inaugurada em outubro de 2024.

A comunidade da cidade de Feliz se mobilizou para a construção da ponte que ligava o centro da cidade a outras localidades, servindo como rota alternativa para o deslocamento de diversas regiões próximas. A destruição da ponte vai impactar significativamente o trânsito local e a logística de transporte na região.

A nova estrutura foi levada pela correnteza do Rio Caí menos de três meses após sua inauguração, causando prejuízos e interrompendo o acesso para veículos pesados entre os dois lados do município. A prefeitura busca alternativas para amenizar os impactos da perda da ponte, sendo o caminho por Vale Real ou Bom Princípio uma delas, apesar de aumentar o percurso em cerca de 20 km.

Diante da situação, a população local e as autoridades municipais precisam se unir para encontrar soluções rápidas e eficazes para restabelecer a ligação entre as regiões afetadas. Ainda não há estimativa dos danos totais causados pela destruição da ponte provisória, mas a mobilização da comunidade se mostra essencial para superar mais esse desafio.

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Polícia suspeita de ‘tentativas de homicídio em série’ em casos de envenenamento por arsênio em bolo

Bolo com arsênio: polícia vê indícios de ‘tentativas de homicídio em série’, e novo corpo pode ser exumado

De acordo com a delegada regional do Litoral Norte do RS, Sabrina Deffente, novos casos sob investigação seriam de pessoas próximas da família. Em um deles, há suspeita sobre uma pessoa que já está morta. Deise Moura dos Anjos está presa temporariamente.

Perícia constata que sogro de suspeita presa por envenenar família também ingeriu arsênio

A Polícia Civil afirma que vê “fortes indícios” de que a suspeita de colocar arsênio na farinha de um bolo de frutas cristalizadas e provocar as mortes de três mulheres em Torres (RS) tenha praticado outros envenenamentos. Nesta sexta-feira (10), as autoridades confirmaram que uma quarta pessoa, o sogro de Deise Moura dos Anjos, também ingeriu arsênio antes de morrer.

“As provas são muito robustas que essa mulher não só matou quatro pessoas e tentou matar outras três, mas também que ela tenha participado de outras tentativas de homicídio”, afirmou a delegada regional do Litoral Norte do RS, Sabrina Deffente.

De acordo com Sabrina, os novos casos sob investigação seriam de pessoas próximas da família. Em um deles, há suspeita sobre uma pessoa que já está morta, informou ao DE.

“Acho que precisamos rezar mais, aceitar mais e não procurar culpados onde não há. Só os momentos que Deus nos reserva, isso sim, não têm volta. Nem polícia nem perícia que possa nos ajudar a desvendar”, diz a mensagem enviada por Deise à sogra.

Em outra mensagem enviada à sogra, Deise lista motivos que poderiam ter causado a morte de Paulo: “Não sei, acho que eu não faria nada, pois poderia ter sido várias coisas: intoxicação alimentar, negligência médica, a banana contaminada pela enchente, ou simplesmente a hora dele… Sei lá.”

O Instituto Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande do Sul detalhou o processo das análises que detectaram a presença de arsênio na farinha do bolo que causou as mortes das três mulheres. Ao longo de uma semana, 89 amostras foram analisadas, e em apenas uma, a da farinha, foi encontrado arsênio. O composto estava em uma concentração 2.700 vezes maior que a encontrada no bolo.

De acordo com a Polícia Civil, sete pessoas da mesma família estavam reunidas em uma casa, durante um café da tarde, quando começaram a passar mal. Apenas uma delas não teria comido o bolo. Zeli dos Anjos, que preparou o alimento, em Arroio do Sal e levou para Torres, também foi hospitalizada.

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