PIB de Goiás cresce acima da média Brasileira

A agropecuária, mais uma vez, foi a principal responsável pelo bom desempenho do Estado

Mais um indicador econômico comprova que a economia goiana tem crescido mais que a média brasileira. Informe técnico elaborado pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Econômicos (IMB), da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), mostra que o Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás cresceu 1,8% no primeiro trimestre de 2018, diante de 1,2% no Brasil. É o terceiro melhor indicador entre os oito Estados que divulgam seus dados sistematicamente, atrás apenas de São Paulo e Pernambuco.

A agropecuária, mais uma vez, foi a principal responsável pelo bom desempenho do Estado, com elevação de 4,3% no período, diante de uma retração de 2,6% no País. Houve crescimento também na indústria (1,8% em Goiás e 1,6% no Brasil) e no setor de serviços (1,8% em Goiás e 1,2% no Brasil).

De acordo com o estudo do IMB, baseado no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve crescimento de produção de culturas importantes no Estado, nos três primeiros meses do ano, em comparação com mesmo período de 2017. A soja, por exemplo, atingiu novo recorde de produção, com 3.480 quilos por hectare e teve elevação de 2,2% no total colhido. Tomate (8,9%) e sorgo (34,5%) também apresentaram aumento de produção.

Na indústria, o resultado positivo se explica principalmente pela recuperação de fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, que acumulou alta de 18,1% no primeiro trimestre em Goiás. Também houve aumento de 0,6% no segmento de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, devido à maior produção de medicamentos.
Emprego

A divulgação do PIB soma-se a outros dados positivos da economia goiana no primeiro semestre de 2018. Na semana passada, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, Goiás criou 29.220 novos postos de trabalho com carteira assinada, o sexto melhor desempenho no Brasil, atrás apenas de Estados das regiões Sul e Sudeste.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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