Governo Milei fecha Museu Haroldo Conti contra ditadura na Argentina

Governo Milei manda fechar museu contra a ditadura na Argentina

Museu homenageava escritor argentino sequestrado e desaparecido durante a
ditadura militar na Argentina

O governo de Javier Milei [https://www.metropoles.com/tag/javier-milei] ordenou
o encerramento das atividades do Centro de Memória Cultura Haroldo Conti,
considerado um dos maiores museus na Argentina contra a ditadura militar no
país. A medida foi determinada pelo secretário de Direitos Humanos argentino,
Alberto Baños.

Baños anunciou o fim do museu em 31 de dezembro, em uma mensagem transmitida por
WhatsApp a funcionários que trabalhavam no local. A medida entrou em vigor nessa
quinta-feira (2/1).

Criado em 2008, o museu homenageia o escritor argentino Haroldo Conti,
sequestrado e desaparecido desde 1976, quando os militares comandavam a
DE. [https://www.metropoles.com/tag/argentina] No local, além de resgatar
a memória dos tempos de chumbo no país, eram promovidos atividades de teatro,
literatura, dança, fotografia e educação.

A justificativa do governo Milei para o fechamento do museu foi uma
“reestruturação” do local, que faz parte da agenda política do presidente
ultraliberal focada em enxugar a máquina pública. 
[https://www.metropoles.com/mundo/milei-promete-plano-nuclear-e-reducao-de-90-dos-impostos-na-DE]

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“Rainha do Pó”: PF busca traficante há mais de 10 anos, mandado revogado pelo STJ em 2021″

Quem é a “Rainha do Pó”, na mira da PF há mais de 10 anos

Karine Campos está foragida desde 2021 e teve mandado de prisão revogado após decisão do Superior Tribunal de Justiça

Apontada como a maior exportadora de cocaína por meio do Porto de Santos, Karine Campos foi apelidada por investigadores de “Rainha do Pó” e acumula uma série de investigações e processos.

A traficante teve um mandado de prisão contra si revogado pela Justiça Federal de Santos por ordem do ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça.

O ministro anulou, e a quinta turma do STJ referendou, uma ação de busca de busca apreensão realizada na operação Alba Vírus, que mirou o grupo criminoso liderado por Karine Campos.

De acordo com o ministro, a busca realizada em uma imobiliária em Balneário Camboriú (SC) foi irregular. Além de anular os efeitos da busca e proibir o uso do material coletado, o ministro mandou cancelar o mandado de prisão até o fim do processo.

Ela está foragida desde 2021, quando o STJ a colocou em prisão domiciliar por causa dos dois filhos menores que, segundo a decisão, necessitavam da presença da mãe. Karine Campos, no entanto, está na mira da Justiça e de operações policiais há mais de 10 anos.

A primeira vez que apareceu como alvo de uma investigação foi em 2011. Ela foi alvo da operação Maia, da Polícia Civil da Bahia. No mesmo estado, em 2014, a Rainha do Pó apareceu como uma das investigadas na operação Twister, da Polícia Federal.

Em 2019, a PF novamente mirou a traficante na operação Alba Branca, cujo mandado de prisão foi revogado pelo STJ. Na investigação, ela apareceu como líder da organização criminosa responsável pela exportação de mais de 6 toneladas de cocaína pelo porto de Santos para países da Europa.

Os investigadores conseguiram mapear à época que o grupo liderado por Karine Campos arrecadou quase R$ 1 bilhão com o tráfico internacional por via marítima. A atuação do grupo, segundo a decisão que ordenou a prisão da traficante, rendeu casas, fazenda, joias e veículos de luxo para a Rainha do Pó. Foram apreendidos nas buscas realizadas pela PF R$ 1,7 milhão em joias e o registro de uma fazenda comprada por R$ 12 milhões. “Importa destacar que, pelas informações obtidas, os contêineres contaminados com a cocaína não eram embarcados somente pelo porto de Santos (SP), mas também por Navegantes (SC), Paranaguá (PR) e possivelmente outros, inclusive no Nordeste. Desse modo, é possível concluir que a organização criminosa possuía galpões em mais de um Estado da Federação”, diz a sentença que condenou a traficante.

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