Balneabilidade em praias de SC: pontos próprios para banho têm queda; confira locais

Balneabilidade: número de pontos próprios para banho em praias de SC tem queda; veja locais

Praia Central de Balneário Camboriú tem lugares próprios e impróprios para banhistas. Em Florianópolis, dos 87 pontos, 56 estão adequados para banho.

O relatório do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) divulgado nesta sexta-feira (3) mostrou uma queda no número de pontos próprios para banho no litoral do estado. Dos 238 locais monitorados, 151 estão próprios para banho, o que representa 63,45%. Na semana passada, o percentual era de 71,43%. Em Florianópolis, dos 87 pontos, 56 estão adequados para banho, o que equivale a 64,37%. Na semana passada, o percentual era de 71,26%.

Além dessa análise, há duas situações em que o Instituto não recomenda o banho de mar:
– nas primeiras 24 a 48 horas após a ocorrência de chuvas de maior intensidade;
– nas proximidades de saída de canais ou galerias de águas pluviais, pois as chuvas podem arrastar material contaminado.

Entre as praias mais populares, a Praia Central, de Balneário Camboriú, no Litoral Norte, tem seis pontos próprios e quatro impróprios. Os próprios são em frente à Rua 51, em frente à Rua 1001, em frente à Rua 3000, em frente à Rua 3500, em frente à Rua 4000 e em frente à Rua 4900.

Florianópolis:

Confira abaixo os pontos próprios para banho em algumas das praias mais populares:
– Daniela, com dois pontos analisados, 1 próprio para banho em frente à Rua dos Cactos.
– Canasvieiras, com oito pontos analisados, seis próprios em frente à Avenida das Nações, lado esquerdo do trapiche, em frente à Rua Heitor Bitencourt, canto esquerdo da praia próximo às pedras, em frente à Rua Afonso Cardoso da Veiga, e em frente à Rua Jose Daux.
– Jurerê, com quatro pontos próprios, em frente à Rua das Moreias, em frente à Rodovia Maurício Sirotsky Sobrinho, em frente à Rua Luis Rampa, e no final da Avenida dos Búzios, frente à rotatória sentido Praia do Forte.
– Jurerê Internacional, com um ponto próprio em frente à Avenida dos Pampos.
– Ingleses, com quatro pontos próprios: em frente ao posto guarda-vidas, em frente à Rua Dante de Pata, em frente à Rua Morro das Feiticeiras, no canto esquerdo, e em frente à tubulação.
– Campeche, com quatro pontos próprios: em frente à Avenida Pequeno Príncipe, 100 metros à direita do riozinho, em frente ao posto guarda-vidas, e em frente à Rua Lomba do Sabão.

COMO É FEITA A ANÁLISE DO IMA?

O Programa de Monitoramento de Balneabilidade do IMA segue um cronograma de coletas. À medida que as análises vão sendo concluídas, o resultado do ponto é atualizado automaticamente e pode ser conferido no mapa da balneabilidade ou no aplicativo Praia Segura, do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina.

De outubro a março, o IMA realiza o monitoramento da balneabilidade semanalmente e às sextas-feiras divulga um release com o balanço da semana. Já entre os meses de abril e setembro, a pesquisa e a divulgação são mensais.

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Mulheres e homem resgatados em cooperativa de lixo degradante: MPT interdita local e cobra reparos

Três mulheres e um homem foram resgatados em situação degradante em uma cooperativa na cidade de Bom Jesus, no Rio Grande do Sul. Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), as vítimas trabalhavam na triagem de lixo em um galpão que foi interditado pelas autoridades. Eles foram encontrados em condições análogas à escravidão, revirando montes de lixo e separando materiais recicláveis de orgânicos e rejeitos.

O prefeito atual de Bom Jesus, Lico, atribuiu a responsabilidade pela situação à administração anterior. Já a prefeita anterior, Lucila Maggi, afirmou que houve um processo licitatório para a coleta de lixo e que a cooperativa em questão foi a vencedora. Diante da gravidade da situação, o MPT notificou a cooperativa para efetuar o pagamento das verbas rescisórias dos trabalhadores resgatados, que também serão encaminhados para receber o benefício do seguro-desemprego.

Além das condições precárias de trabalho, a investigação apontou outras irregularidades, como a falta de vacinação dos recicladores contra doenças como tétano e hepatite B, além da ausência de procedimentos para acidentes com objetos cortantes. Os trabalhadores relataram frequentes cortes e perfurações devido a cacos de vidro, lâminas, metais enferrujados e seringas descartáveis presentes no lixo, sem receber o devido cuidado médico.

Os resgatados, entre 24 e 51 anos, enfrentavam também a falta de água para higiene pessoal, ausência de instalações sanitárias e vestiário para troca de roupas. O ambiente de trabalho era precário, com telhas metálicas faltando na cobertura e nas paredes laterais do galpão, representando um risco de queda. Diante disso, o MPT interditou o local e cobrou medidas de reparo e adequação por parte da cooperativa responsável.

As denúncias de condições subumanas em que os trabalhadores eram submetidos chamam a atenção para a importância de fiscalização e proteção dos direitos trabalhistas. É fundamental que empresas e instituições atuem de forma ética e legal, garantindo um ambiente de trabalho seguro e digno para todos os seus colaboradores. O caso em Bom Jesus evidencia a necessidade de fiscalização constante para evitar violações como as ocorridas na cooperativa de reciclagem na cidade.

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