Dólar fecha em alta, a R$ 6,18, em sessão com maior volatilidade e agenda esvaziada

O dólar encerrou em leve alta nesta sexta-feira em uma sessão marcada por oscilações, refletindo o otimismo presente em Nova York. A moeda norte-americana variou entre períodos de ganhos e perdas, com investidores reagindo às poucas informações e notícias do dia, além de operarem em um ambiente de maior volatilidade. A cotação atingiu R$ 6,18, encerrando a semana em um patamar superior.

As expectativas se basearam em um cenário com agenda esvaziada de indicadores econômicos relevantes no Brasil e no exterior, contribuindo para a alternância de movimentos do dólar. Os investidores buscaram interpretar os dados disponíveis e ajustar suas estratégias conforme as condições do mercado. A incerteza provocada pela situação global gera instabilidade e requer atenção constante dos agentes financeiros.

Os acontecimentos em Nova York influenciaram diretamente o mercado brasileiro, refletindo na cotação do dólar. O cenário internacional incerto e as notícias esparsas contribuíram para a volatilidade observada durante a sessão. Os investidores se mostraram sensíveis às informações que surgiam, ajustando suas posições conforme a evolução dos acontecimentos.

À medida que a sessão avançava, a oscilação do dólar se intensificava, refletindo a busca por avaliações rápidas e precisas em um ambiente de incerteza e mudanças constantes. A instabilidade nos mercados globais aumenta a pressão sobre as negociações locais, criando um cenário desafiador para os investidores e exigindo vigilância constante.

O fechamento do dólar em alta ressaltou a cautela dos investidores e a necessidade de monitorar de perto os movimentos dos mercados internacionais. A volatilidade presente na sessão demonstra a sensibilidade do mercado às questões externas e a importância de uma atuação estratégica e informada diante das oscilações observadas.

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Ibama confirma presença de Ácido Sulfúrico no Rio Tocantins

Urgente: Vazamento de Ácido Sulfúrico no Rio Tocantins

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) confirmou na segunda-feira, 6 de janeiro, a existência de fissuras no tanque de um dos caminhões que afundou no Rio Tocantins após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira. Esta ponte liga o Tocantins ao Maranhão. O veículo da empresa Pira-Quimica transportava 23 mil litros de ácido sulfúrico.

Mergulhadores identificaram, na última sexta-feira, a presença de duas fissuras no tanque, após a equipe da Marinha do Brasil suspeitar de um possível vazamento durante a operação de busca e resgate das vítimas. O Ibama solicitou um relatório oficial das informações obtidas no local pela equipe da Pira-Química, que deve ser concluído até esta quinta-feira.

As análises da qualidade da água do Rio Tocantins, realizadas diariamente, não demonstram alterações consideráveis. “Até o momento, os parâmetros avaliados estão dentro da normalidade para água doce. Desde a queda da ponte, não foi constatado impacto à fauna local,” afirmou o Ibama em nota.

Outros caminhões envolvidos

Além do caminhão da Pira-Química, outros dois caminhões com produtos tóxicos foram afetados pela queda da ponte. Um deles, da empresa Videira, transportava 40 mil litros de ácido sulfúrico, e a análise visual de mergulhadores constatou que o tanque permanece intacto. O terceiro veículo, da empresa Suminoto, transportava bombonas carregadas com agrotóxico. Mergulhadores contratados pela empresa realizarão o trabalho de sondagem da carga no fundo do rio.

Especialistas temem impactos ambientais e contaminação do rio a longo prazo. “O tanque representa uma ameaça latente para o meio ambiente, caso não seja retirado. É preciso que ele seja retirado com a brevidade e a segurança necessária para evitar a extensão dos danos,” explica Carlos Eduardo Canejo, professor e pesquisador do Mestrado Profissional em Ciências do Meio Ambiente da Universidade Veiga de Almeida (UVA).

O desabamento da ponte resultou em 14 mortos até o sábado, com três pessoas ainda desaparecidas. O Ibama notificou as empresas e o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) para apresentar Planos de Atendimento à Emergência (PAEs) com análise de riscos para a retirada dos caminhões e produtos depositados no fundo do rio.

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