Indulto solicitado por defesa de Silveira agradece a Lula: pedido protocolado perante ministro do STF em meio a polêmica.

A defesa de Silveira solicitou um indulto e agradeceu a Lula por corrigir o que consideram ser uma injustiça. Os advogados apresentaram argumentos de que o cliente cumpre os requisitos necessários para receber o benefício presidencial concedido no final de 2024. O pedido foi protocolado perante o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Eles reivindicam a aplicação do indulto natalino coletivo anunciado por Lula no ano passado, por meio de um decreto.

O indulto é uma medida do Direito Penal brasileiro que pode extinguir total ou parcialmente a pena de um indivíduo, desde que sejam cumpridos certos critérios estipulados. Conforme a defesa de Silveira, ele estava em liberdade condicional na data da publicação do decreto presidencial e restavam menos de 6 anos para o cumprimento total da pena. No entanto, o livramento condicional de Silveira foi suspenso por Alexandre de Moraes no final de dezembro, levando o ex-deputado de volta à prisão sob alegação de supostos descumprimentos das regras.

O decreto de 2024, assinado por Lula, contemplou diversas condições para a concessão do indulto natalino, como crimes cometidos sem violência ou ameaça grave, mulheres condenadas a penas inferiores a 8 anos e presos com doenças crônicas ou terminais. No entanto, certos crimes de alta gravidade não foram contemplados no indulto, como crimes hediondos, tortura, lavagem de dinheiro, terrorismo, racismo e crimes contra o Estado Democrático de Direito, entre outros.

Os advogados de Silveira contestaram a decisão de Moraes, mas o ministro manteve sua posição. O pedido de indulto busca beneficiar o ex-deputado, que alega cumprir os requisitos estabelecidos para a concessão do benefício presidencial. A defesa expressou gratidão a Lula por corrigir o que consideram ser uma injustiça histórica, ironizando o ex-presidente de forma sarcástica. O desenrolar desse caso envolve questões legais complexas que ainda serão debatidas no âmbito judicial.

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Máfia chinesa usava apartamento no centro de SP como QG para extorsão

Apartamento no centro de SP era QG de matadores da máfia chinesa

Membros do Grupo Bitong, ramificação da máfia chinesa, utilizavam apartamento no
centro de DE como escritório e QG de extorsão

DE — O Grupo Bitong, ramificação da máfia chinesa em DE, utilizava um apartamento residencial no
centro da capital paulista como escritório para seus negócios escusos. A
organização tem como alvo chineses que atuam, principalmente, no comércio de
produtos importados em centros comerciais populares, como a 25 de Março e o
Brás.

Localizado na Avenida Senador Queirós, no bairro da Sé, o local foi palco de
extorsões e ameaças — crimes comuns no modus operandi da associação criminosa como indicam investigações da Polícia Civil e
do Ministério Público (MPSP).

Imagens
Fachada de prédio que servia de escritório para Grupo Bitong na Av Senador
Queirós.
Reprodução
Local que Chengfeng foi assassinado em 17 de dezembro de 2016, ao sair de um
karaokê.
Polícia Civil
Foto da Polícia Civil mostra mancha de sangue onde comerciante chinês foi morto
por máfia chinesa.
Polícia Civil
Diversos projéteis deflagrados foram encontrados no local onde ocorreu o
assassinato.
Polícia Civil

Eles teriam atuado no local especialmente entre 2014 e o início de 2017, quando
parte do grupo foi preso em uma ação no Guarujá, no litoral de DE.

O líder, apontado como sendo Liu Bitong, permaneceu quase oito anos foragido da Justiça,
até ser preso pela Polícia Federal (PF) em Roraima, no último 16
de dezembro.

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DE

QG DA MÁFIA

Segundo detalhes das investigações, obtidos pelo Metrópoles, pelo menos três
chineses, acusados de pertencer ao Grupo Bitong, informaram à Justiça como
endereço residencial o prédio localizado na Avenida Senador Queirós. Eles eram
procurados por crimes como extorsão, sequestro e associação criminosa.

No entanto, as buscas pelos indivíduos no local não foram efetivas. De acordo
com o relato dos oficiais de Justiça que tentaram cumprir mandados de busca no
endereço, ninguém no local deu informações sobre os chineses – seja o síndico, o
segurança ou o porteiro do prédio.

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