Jovem baleado na cabeça após pisar acidentalmente no pé de um traficante durante um baile em Queimados teve morte cerebral confirmada. Kauan Galdino Florêncio Pereira, de 18 anos, foi atingido por um tiro na madrugada da última quarta-feira, na comunidade São Simão, na Baixada Fluminense. O disparo teria sido feito pelo gerente do tráfico local, conhecido como De Ferro, após o jovem pisar sem intenção em seu pé. Mesmo após pedir desculpas, Kauan foi alvejado na frente de todos que estavam presentes.
Agentes do 24º BPM (Queimados) foram chamados ao local do crime para investigar a tentativa de homicídio. A família de Kauan ficou devastada com a situação, seu pai lamentou a tragédia afirmando que o filho era um bom garoto e não merecia tal destino. A tia do jovem, que preferiu não se identificar, descreveu Kauan como trabalhador e esportista, um rapaz que tinha muitos planos pela frente.
Kauan Galdino Florêncio Pereira era o filho mais velho de sua família e jogava como goleiro no Clube Atlético Barra da Tijuca, sonhando em se tornar um jogador profissional. O jovem também teve passagens pela escolinha do Zico e recentemente se alistou para se tornar paraquedista do Exército. Sua morte cerebral deixou seus familiares e amigos devastados, já que ele tinha uma vida inteira pela frente repleta de sonhos e planos.
A Polícia Civil está investigando o caso, com agentes da 55ª DP (Queimados) realizando diligências para descobrir o autor do crime. A comunidade São Simão está consternada com o ocorrido, que evidencia a violência presente em muitas regiões do Rio de Janeiro. A família de Kauan, que exibiu com orgulho os troféus conquistados pelo jovem, clama por justiça e segurança para que tragédias como essa não se repitam.
O triste episódio envolvendo Kauan Galdino reacende o debate sobre a violência e a impunidade que assolam muitas comunidades cariocas. A sociedade clama por medidas eficazes para conter a criminalidade e proteger os jovens que, como Kauan, buscam apenas viver suas vidas e realizar seus sonhos. É necessário repensar políticas de segurança pública e investir em educação e oportunidades para que mais tragédias como essa sejam evitadas no futuro.