Último foragido pela execução de bicheiro Fernando Iggnácio é preso no Paraguai

Último foragido pela execução do bicheiro Fernando Iggnácio é preso no Paraguai

Crime foi em 2020. A polícia tinha pedido a prisão de 4 homens pelo assassinato. Dois já estavam presos, e um morreu. O também bicheiro Rogério Andrade foi preso por mandar matar o rival.

Pedro Emanuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro, também conhecido como Pedrinho, foi preso no Paraguai. A Polícia Civil do RJ prendeu no Paraguai o último foragido pela execução do bicheiro Fernando Iggnácio. Pedro Emanuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro foi preso pela Polícia Nacional do Paraguai na noite desta sexta-feira (3), com apoio da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

Fernando Iggnácio, genro e herdeiro do contraventor Castor de Andrade, foi executado em 10 de novembro de 2020 em uma emboscada no Recreio dos Bandeirantes. Ele tinha acabado de desembarcar de um helicóptero, vindo de Angra dos Reis, na Costa Verde, e foi alvejado ao caminhar até o carro. Os tiros foram de fuzil 556. De acordo com as investigações, a morte de Iggnácio foi encomendada por Rogério Andrade, considerado o maior bicheiro do Rio, que acabou sendo preso em outubro e transferido para o Presídio Federal de Campo Grande em Mato Grosso do Sul.

Assassinato de Fernando Iggnácio foi um crime que chocou a população e causou repercussão em toda a mídia. Com a prisão de Pedro Emanuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro, conhecido como Pedrinho, a polícia encerra mais um capítulo nesta trama de violência e crimes ligados ao mundo do jogo do bicho no Rio de Janeiro. A captura do último foragido é um passo importante para a resolução desse caso e para a busca por justiça para a família de Fernando Iggnácio. Esta reportagem está em constante atualização para trazer mais informações sobre o desenrolar desse caso e outras novidades sobre o tema.

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Deputada Índia Armelau enfrenta acusações graves de rachadinha no RJ: investigações em andamento

A deputada Índia Armelau, do Partido Liberal, está enfrentando acusações graves feitas por seu ex-chefe de gabinete, Leandro Araújo. Segundo Araújo, a parlamentar teria obrigado-o a assinar listas de presença de funcionários fantasmas em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Além disso, a deputada está sendo investigada por suspeita de rachadinha, prática ilegal em que servidores públicos se apropriam de parte dos salários de seus subordinados.

Leandro Araújo foi mais longe em suas denúncias, acusando a deputada de forçar os funcionários de seu gabinete a trabalhar na campanha de seu marido, Fernando Paes Armelau, que foi eleito vereador do Rio em 2024. Segundo as denúncias, os servidores eram coagidos a fazer doações de horas de trabalho, que eram contabilizadas como doações de campanha. Essas irregularidades chegaram ao Ministério Público, que abriu um inquérito para investigar.

As acusações não param por aí. Funcionários do gabinete de Índia Armelau revelaram ao RJ2 que eram obrigados a entregar parte de seus salários a um assessor de confiança da deputada, em espécie. Além disso, um dos funcionários contou que foi contratado como assessor parlamentar, mas na prática, trabalhava como piscineiro na casa da deputada. Essas denúncias evidenciam um esquema de desvio de dinheiro público, caracterizando a prática de rachadinha.

Diante das acusações, a deputada e seu marido negaram veementemente as acusações, alegando que se tratam de mentiras para prejudicar suas carreiras políticas. Índia Armelau ressaltou que não pratica ilegalidades e que tomará todas as medidas legais cabíveis para se defender das acusações. Fernando Armelau também destacou que os recursos utilizados na campanha foram transparentes e auditados.

Entretanto, as investigações sobre as denúncias de rachadinha e utilização indevida de recursos do gabinete continuam em andamento, com o Ministério Público buscando esclarecer os fatos. As acusações feitas contra a deputada Índia Armelau lançam uma sombra sobre sua atuação política e levantam questões sobre a integridade de seu mandato. Agora, cabe às autoridades competentes investigar e esclarecer os fatos para que a justiça seja feita.

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