Mulher agride cachorro em São José do Rio Preto: vídeo viraliza e causa revolta

Mulher é flagrada chutando e arrastando cachorro em calçada em Rio Preto

Uma mulher foi flagrada chutando um cachorro e o arrastando pela corrente em uma calçada no bairro Dignidade, em São José do Rio Preto (SP), durante a tarde de sexta-feira (3). O vídeo do incidente foi gravado por um morador local que optou por não se identificar. Segundo o relato do morador ao DE, ele passava pelo local quando presenciou a cruel agressão ao animal.

Nas imagens captadas, é possível observar o cachorro deitado no chão, sendo violentamente chutado e arrastado pela mulher. O animal tenta se soltar da corrente, porém é arrastado diversas vezes e também alvo de chutes. Após o ato de violência, a agressora pega o cachorro no colo e segue caminhando pela calçada, enquanto o animal aparenta estar abalado e assustado com a situação.

A crueldade registrada no vídeo gerou revolta e indignação nas redes sociais. Muitos usuários compartilharam as imagens como forma de denunciar o abuso e maus-tratos sofridos pelo cachorro. O DE entrou em contato com as autoridades locais para obter informações sobre alguma providência em relação ao caso, que está em investigação.

O ocorrido reforça a importância da conscientização sobre a proteção e bem-estar dos animais, sendo fundamental a denúncia de casos de violência e maus-tratos. É essencial que a sociedade esteja atenta e tome medidas para combater tais atos, garantindo que os animais sejam tratados com respeito e dignidade. O DE continuará acompanhando o desenrolar das investigações e atualizando informações sobre o caso.

Para mais notícias da região de São José do Rio Preto e Araçatuba, acompanhe o DE. Juntos, podemos lutar por um mundo melhor para os animais e combater qualquer forma de crueldade contra eles. Proteger e defender os direitos dos animais é uma responsabilidade de todos. Vamos dar voz aos que não podem falar e garantir que sejam tratados com amor e cuidado.

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Escolas de Campinas implantarão protocolo antirracista em fevereiro: capacitação de equipes e combate às práticas racistas. Redução das diferenças de aprendizagem é o foco.

Escolas da rede municipal de Campinas vão implantar protocolo antirracista a partir de fevereiro

Conjunto de ações inclui capacitação de professores e funcionários de colégios para identificar e evitar ações racistas. O objetivo é reduzir as diferenças de aprendizagem, diz o secretário adjunto.

Escolas da rede municipal de Campinas vão implantar protocolo antirracista

A rede municipal de educação, que reúne 65 mil alunos, vai implantar um protocolo antirracista a partir do primeiro semestre letivo de 2025, que se inicia em fevereiro. A medida começa com a capacitação das equipes escolares (o que inclui professores) para reduzir, nelas, a reprodução de práticas racistas.

A formação ocorrerá por meio de palestras que abordam as relações étnico-raciais e a valorização das culturas.

A implantação do protocolo, que ainda está finalizado, foi incluída nas ações e entregas previstas para os 100 primeiros dias de governo do segundo mandato de Dário Saadi (Republicanos) na prefeitura.

> “O propósito final é a gente ter construído uma política de educação antirracista, que seria um conjunto de ações perenes que vão permanecer impactando no processo educacional”, explicou o secretário Adjunto de Educação de Campinas, Luiz Marighetti.

Marighetti afirma que o protocolo serve como uma cartilha que identifica e descreve o que são atos de racismo, além de apontar as ações que precisam ser realizadas do ponto de vista educacional. Como acontece o encaminhamento, a caracterização e se é necessário dar tratamento criminal ou não.

> “A gente pretende começar a discutir a questão da aprendizagem das crianças de forma um pouco mais concreta, olhando para a realidade de escola por escola. Nesta tarefa que a gente está envolvido agora porque o propósito final é que a gente construa uma escola para todos”, fala.

Escolas da rede municipal de Campinas vão implantar protocolo antirracista a partir de fevereiro. — Foto: Milton Michida/A2/Governo de São Paulo

TRABALHO MINUCIOSO NAS ESCOLAS

“Existe um movimento de segregação pedagógica que muitas vezes é desconhecido pelo professor. Isso não ocorre necessariamente porque o professor é racista, mas muitas vezes porque ele não reflete se esse processo pedagógico é adequado para essas crianças, considerando a sua origem social e as necessidades mais pessoais”, secretário adjunto.

Com o protocolo, a meta é avaliar cada escola e entender como funciona a “distinção pedagógica”, que “também não é igual, não existe um padrão”. Depende de uma série de aspectos específicos de escola e local onde está inserida, afirma o subsecretário.

> “Existe o aspecto de olhar para essa realidade um pouco mais pedagógica, que também deve passar por um movimento onde todas as escolas. Cada uma, vai ter que olhar para dentro de si”.

O PROTOCOLO

O documento faz parte de uma das etapas do desenvolvimento da chamada cultura antirracista nas escolas. A previsão da secretaria é que o protocolo seja publicado no início do período letivo.

Já a construção da cultura antirracista, que foi iniciada como política pública em 2023 com a criação de um grupo de estudo, seja realizado até o fim de 2026.

Segundo Marighetti, foram encontradas incoerências em relação aos dados de alunos matriculados no sistema de ensino municipal, além de lacunas de informações no que se refere à aprendizagem e à questão racial.

O grupo de estudo, que buscou entender o quadro do racismo dentro das escolas, se expandiu no ano seguinte com a criação de grupos de trabalho para ações de identificação do racismo tanto em situações cotidianas como em atos de discriminação.

Para Marighetti, é importante compreender e atacar não apenas o “racismo mais concreto”, mas entender e melhorar a forma como os alunos rendem dentro das 203 escolas da rede, além de outras com contrato de colaboração que chegam quase a 250 unidades administradas.

> “A gente quer entender por que as crianças negras são as que têm o menor rendimento. Esse é o foco principal”, conta.

Lei que equipara o crime de injúria racial a racismo entra em vigor

GRUPOS QUE SOFREM PRECONCEITO

As ações em desenvolvimento, segundo Marighetti, não buscam reduzir desigualdades apenas para crianças negras, mas alcançar outros grupos que sofrem preconceitos, como jovens indígenas e ciganos.

“Não adianta mais a gente não ter situação de injúria racial na escola, mas as crianças pretas continuarem não conseguindo se alfabetizar na idade correta. Ou os meninos negros, ao invés de levarem nove anos para concluir o ensino fundamental, levarem 13 anos”.

> “No final das contas, uma política antirracista é efetiva não só se você não tem mais ato de racismo concreto, vamos dizer assim, de injúria. Não, não é só isso. Precisa também que todas as crianças continuem a aprender”, finaliza.

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