Motorista morre carbonizado em colisão entre carreta e caminhões na BR-153, em Frutal: detalhes e atualizações da ocorrência

Motorista morre carbonizado em acidente entre carreta e caminhões na BR-153, em Frutal

Segundo o Corpo de Bombeiros o acidente ocorreu na noite de sexta-feira (3). A vítima era motorista da carreta que transportava ovos. Outras duas vítimas foram socorridas em estado grave e levadas para o Hospital Frei Gabriel; um terceiro envolvido não se feriu. Bombeiros extinguiram as chamas e encontraram a vítima carbonizada.

Um homem morreu carbonizado em um acidente entre uma carreta e dois caminhões na BR-153, em Frutal. A batida envolvendo uma carreta carregada com ovos, um caminhão vazio, e outro transportando frangos congelados foi registrada na noite de sexta-feira (3). A vítima carbonizada era motorista da carreta de ovos e ainda não foi identificada.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), dois dos veículos bateram de frente e o terceiro não conseguiu frear, batendo também. Com o choque, os três veículos saíram de pista. Já de acordo com o Corpo de Bombeiros, a carreta carregada com ovos pegou fogo logo depois da colisão. Testemunhas informaram que o motorista do veículo estava preso às ferragens, porém, os militares não conseguiram retirá-lo antes de ser atingido pelas chamas.

Depois que o fogo foi controlado, o corpo da vítima foi retirado do veículo e levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Frutal. Nos outros dois veículos estavam três pessoas, sendo que duas delas foram socorridas em estado grave e levadas para o Hospital Frei Gabriel, também em Frutal. A terceira não se feriu. A pista ficou totalmente interditada para o atendimento da ocorrência.

O Diário do Estado entrou em contato com a Triunfo Concebra, concessionária responsável pelo trecho, para saber como está o trânsito no local e aguarda retorno.

Local do acidente — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

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Fhemig é convocada pelo Ministério Público para explicar fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins: polêmica e repercussão no setor de saúde

Ministério Público convoca Fhemig a prestar esclarecimento sobre fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins

Críticos à medida dizem que fechamento do bloco cirúrgico do HMAL gera sobrecarga no Hospital João XXIII e aumenta fila de espera por cirurgias eletivas no estado.

Leitos vazios no Hospital Maria Amélia Lins — Foto: Foto de arquivo / Redes sociais

Órgãos públicos estão cobrando esclarecimentos da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) sobre a decisão de fechar o bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), em Belo Horizonte.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deu prazo de 48 horas para que sejam fornecidas informações, e a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego convocou assembleia para a próxima segunda-feira (13).

Desde a última segunda-feira (6), as cirurgias ortopédicas e de trauma que eram feitas no HMAL – cerca de 230 por mês – foram transferidas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

Funcionários do HMAL também estão sendo removidos para o João XXIII. A medida está sendo duramente criticada por profissionais da saúde, porque sobrecarrega o João XXIII e aumenta a fila de espera de cirurgias eletivas no estado.

Desde 2019, o HMAL atua na retaguarda do Hospital João XXIII, apesar de os dois funcionarem de maneira independente. Enquanto o João XXIII realizava atendimento de urgência e emergência, o HMAL era responsável pelo tratamento após o quadro agudo de trauma, o que corresponde a cirurgias mais complexas e demoradas.

Como o João XXIII é referência no estado para cirurgias de urgência, o HMAL tem importância estratégica de desafogá-lo. Com a concentração de todos os atendimentos no João XXIII, as cirurgias programadas são canceladas para dar lugar ao paciente que chega em estado grave.

De acordo com a diretora clínica e coordenadora da equipe médica do HMAL, Andrea Fontenelle, o Hospital João XXIII não está preparado para assumir toda a demanda.

Também se manifestaram contra o fechamento do bloco cirúrgico o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sind-Saúde) e o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed MG).

A entidade divulgou uma nota de repúdio dizendo que o “fechamento representa um retrocesso na garantia de direitos fundamentais, como o acesso à saúde” e que “a medida e reflete falta de respeito e diálogo com os servidores públicos e as entidades representativas”.

O diretor técnico assistencial do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência, que administra o Hospital João XXIII e o HMAL, Samuel Cruz, alegou que a estrutura do HMAL estava muito defasada, e o fechamento do bloco cirúrgico foi a solução encontrada.

Para Andrea Fontenelle, o fechamento é uma solução “completamente equivocada”. Segundo ela, das cirurgias que o HMAL realizava, mesmo com os problemas estruturais, 30% poderiam continuar sendo feitas.

Ainda de acordo com Andrea, em março de 2023, todo o quadro clínico do HMAL se reuniu para elaborar um plano de reestruturação do hospital, mas nenhuma providência foi tomada em relação às demandas. O processo foi feito na administração anterior do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência.

Fundado em 1947, o Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) é referência em cirurgias de alta complexidade em traumato-ortopedia e bucomaxilofacial. A maioria dos pacientes do HMAL é vítima de acidentes de trânsito, especialmente motociclistas jovens, que necessitam de procedimentos cirúrgicos variados e complexos.

O Diário do Estado entrou em contato com a Fhemig, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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