Fuad Noman, prefeito de BH, internado com insuficiência respiratória: atualizações sobre seu estado de saúde

Fuad Noman, prefeito de Belo Horizonte, deu entrada no Hospital Mater Dei nesta sexta-feira (3) com insuficiência respiratória aguda, o que marcou sua quarta internação desde o fim de novembro de 2024. Segundo informações divulgadas, o prefeito apresentou melhora em seu quadro durante a noite, conforme relatado por boletim médico divulgado neste sábado (4) pelo Diário do Estado.

O político segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Mater Dei, localizado na Região Centro-Sul da cidade, necessitando de assistência ventilatória. A equipe médica informou que Fuad Noman está passando por exames para monitorar sua situação de saúde. Esta nova internação ocorre logo após sua posse de forma virtual, onde foi recomendado que evitasse locais com grande concentração de pessoas por conta de sua baixa imunidade.

No último mês, Fuad Noman ficou cinco dias hospitalizado devido a dores nas pernas relacionadas ao tratamento de câncer. Em seguida, retornou ao hospital no início de dezembro para tratar uma pneumonia e sinusite, com resultados positivos, incluindo a remissão total do câncer. Posteriormente, deu entrada novamente com um quadro de diarreia e desidratação, sendo monitorado na UTI por um sangramento intestinal e recebendo alta dias depois.

Dias antes de sua mais recente internação, o prefeito havia informado sobre o diagnóstico de um pequeno linfoma não Hodgkin (LNH) após exames de rotina no ano passado. Após cirurgia e tratamento, Fuad Noman comunicou a conclusão das terapias durante o período eleitoral de outubro de 2024. A batalha contra o câncer e os recentes problemas de saúde do prefeito têm sido acompanhados de perto pela população e autoridades.

Com uma trajetória marcada por desafios de saúde, Fuad Noman permanece sob cuidados médicos e monitoramento constante no Hospital Mater Dei em Belo Horizonte. A situação do prefeito tem gerado preocupação e mobilizado esforços para garantir sua recuperação e bem-estar. Enquanto isso, a população aguarda por atualizações sobre seu estado de saúde e torce por sua melhora em meio a esse difícil momento.

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Fhemig é convocada pelo Ministério Público para explicar fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins: polêmica e repercussão no setor de saúde

Ministério Público convoca Fhemig a prestar esclarecimento sobre fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins

Críticos à medida dizem que fechamento do bloco cirúrgico do HMAL gera sobrecarga no Hospital João XXIII e aumenta fila de espera por cirurgias eletivas no estado.

Leitos vazios no Hospital Maria Amélia Lins — Foto: Foto de arquivo / Redes sociais

Órgãos públicos estão cobrando esclarecimentos da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) sobre a decisão de fechar o bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), em Belo Horizonte.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deu prazo de 48 horas para que sejam fornecidas informações, e a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego convocou assembleia para a próxima segunda-feira (13).

Desde a última segunda-feira (6), as cirurgias ortopédicas e de trauma que eram feitas no HMAL – cerca de 230 por mês – foram transferidas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

Funcionários do HMAL também estão sendo removidos para o João XXIII. A medida está sendo duramente criticada por profissionais da saúde, porque sobrecarrega o João XXIII e aumenta a fila de espera de cirurgias eletivas no estado.

Desde 2019, o HMAL atua na retaguarda do Hospital João XXIII, apesar de os dois funcionarem de maneira independente. Enquanto o João XXIII realizava atendimento de urgência e emergência, o HMAL era responsável pelo tratamento após o quadro agudo de trauma, o que corresponde a cirurgias mais complexas e demoradas.

Como o João XXIII é referência no estado para cirurgias de urgência, o HMAL tem importância estratégica de desafogá-lo. Com a concentração de todos os atendimentos no João XXIII, as cirurgias programadas são canceladas para dar lugar ao paciente que chega em estado grave.

De acordo com a diretora clínica e coordenadora da equipe médica do HMAL, Andrea Fontenelle, o Hospital João XXIII não está preparado para assumir toda a demanda.

Também se manifestaram contra o fechamento do bloco cirúrgico o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sind-Saúde) e o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed MG).

A entidade divulgou uma nota de repúdio dizendo que o “fechamento representa um retrocesso na garantia de direitos fundamentais, como o acesso à saúde” e que “a medida e reflete falta de respeito e diálogo com os servidores públicos e as entidades representativas”.

O diretor técnico assistencial do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência, que administra o Hospital João XXIII e o HMAL, Samuel Cruz, alegou que a estrutura do HMAL estava muito defasada, e o fechamento do bloco cirúrgico foi a solução encontrada.

Para Andrea Fontenelle, o fechamento é uma solução “completamente equivocada”. Segundo ela, das cirurgias que o HMAL realizava, mesmo com os problemas estruturais, 30% poderiam continuar sendo feitas.

Ainda de acordo com Andrea, em março de 2023, todo o quadro clínico do HMAL se reuniu para elaborar um plano de reestruturação do hospital, mas nenhuma providência foi tomada em relação às demandas. O processo foi feito na administração anterior do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência.

Fundado em 1947, o Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) é referência em cirurgias de alta complexidade em traumato-ortopedia e bucomaxilofacial. A maioria dos pacientes do HMAL é vítima de acidentes de trânsito, especialmente motociclistas jovens, que necessitam de procedimentos cirúrgicos variados e complexos.

O Diário do Estado entrou em contato com a Fhemig, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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