Espetáculo “Valente” da Cia. Caxangá chega ao Norte de Minas Gerais: Confira o roteiro completo!

Oito cidades do Norte de Minas Gerais receberão o espetáculo teatral “Valente”, produzido pela Cia. Caxangá, de Belo Horizonte, dirigida pelo talentoso Ronaldo Aguiar, durante este mês de janeiro. A peça narra a história emocionante de uma cachorrinha de brinquedo e de sua dona, Lorota, uma artista decadente em busca de resgatar o brilho que um dia teve nos palcos e nas ruas. Toda a magia do espetáculo poderá ser apreciada gratuitamente, garantindo assim o acesso à cultura e às artes cênicas para toda a comunidade.

A itinerância da peça por cidades do interior é de suma importância para a difusão da arte, bem como para descentralizar a oferta de espetáculos, conectando artistas com públicos genuínos e ávidos por entretenimento. A atriz Lori Moreira destaca a relevância dessa ação para ampliar as conexões e encontros proporcionados pela arte, fortalecendo assim o acesso das populações locais à expressão artística e garantindo, principalmente aos artistas itinerantes, a possibilidade de sobrevivência e continuidade de suas produções.

O cronograma de apresentações de “Valente” inclui as seguintes cidades e datas: Pirapora, em 4 de janeiro na Praça Cariris; Barra do Guaicuí, em 5 de janeiro em frente à Igreja de Pedra; São Francisco, em 7 de janeiro em frente à Igreja Matriz São José; Bonito de Minas, em 11 de janeiro na Praça Pública Vila Amélia; Januária, em 12 de janeiro na Praça Tiradentes; Itacarambi, em 14 de janeiro na Praça da Independência; Matias Cardoso, em 16 de janeiro na Av. Beira Rio; Montalvânia, em 18 de janeiro na Praça Cristo Rei.

Essa iniciativa cultural visa levar a magia do teatro a locais que muitas vezes estão fora do circuito tradicional das artes cênicas, proporcionando momentos de encantamento e reflexão para públicos diversos. A oportunidade de desfrutar de um espetáculo de qualidade, de forma gratuita, é um presente para as comunidades atendidas, promovendo assim o acesso democrático à cultura e fortalecendo os laços entre os artistas e seus admiradores.

Acompanhe todas as novidades e informações sobre o espetáculo “Valente” e outras atrações do mundo cultural através do Diário do Estado. Esteja sempre conectado para não perder nenhuma oportunidade de apreciar espetáculos, eventos e manifestações artísticas que enriquecem e transformam a vida de quem as vivencia. Siga o canal do Diário do Estado e faça parte dessa jornada repleta de emoções e descobertas. A arte está mais próxima do que você imagina, pronta para tocar e transformar corações.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Fhemig é convocada pelo Ministério Público para explicar fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins: polêmica e repercussão no setor de saúde

Ministério Público convoca Fhemig a prestar esclarecimento sobre fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins

Críticos à medida dizem que fechamento do bloco cirúrgico do HMAL gera sobrecarga no Hospital João XXIII e aumenta fila de espera por cirurgias eletivas no estado.

Leitos vazios no Hospital Maria Amélia Lins — Foto: Foto de arquivo / Redes sociais

Órgãos públicos estão cobrando esclarecimentos da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) sobre a decisão de fechar o bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), em Belo Horizonte.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deu prazo de 48 horas para que sejam fornecidas informações, e a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego convocou assembleia para a próxima segunda-feira (13).

Desde a última segunda-feira (6), as cirurgias ortopédicas e de trauma que eram feitas no HMAL – cerca de 230 por mês – foram transferidas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

Funcionários do HMAL também estão sendo removidos para o João XXIII. A medida está sendo duramente criticada por profissionais da saúde, porque sobrecarrega o João XXIII e aumenta a fila de espera de cirurgias eletivas no estado.

Desde 2019, o HMAL atua na retaguarda do Hospital João XXIII, apesar de os dois funcionarem de maneira independente. Enquanto o João XXIII realizava atendimento de urgência e emergência, o HMAL era responsável pelo tratamento após o quadro agudo de trauma, o que corresponde a cirurgias mais complexas e demoradas.

Como o João XXIII é referência no estado para cirurgias de urgência, o HMAL tem importância estratégica de desafogá-lo. Com a concentração de todos os atendimentos no João XXIII, as cirurgias programadas são canceladas para dar lugar ao paciente que chega em estado grave.

De acordo com a diretora clínica e coordenadora da equipe médica do HMAL, Andrea Fontenelle, o Hospital João XXIII não está preparado para assumir toda a demanda.

Também se manifestaram contra o fechamento do bloco cirúrgico o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sind-Saúde) e o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed MG).

A entidade divulgou uma nota de repúdio dizendo que o “fechamento representa um retrocesso na garantia de direitos fundamentais, como o acesso à saúde” e que “a medida e reflete falta de respeito e diálogo com os servidores públicos e as entidades representativas”.

O diretor técnico assistencial do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência, que administra o Hospital João XXIII e o HMAL, Samuel Cruz, alegou que a estrutura do HMAL estava muito defasada, e o fechamento do bloco cirúrgico foi a solução encontrada.

Para Andrea Fontenelle, o fechamento é uma solução “completamente equivocada”. Segundo ela, das cirurgias que o HMAL realizava, mesmo com os problemas estruturais, 30% poderiam continuar sendo feitas.

Ainda de acordo com Andrea, em março de 2023, todo o quadro clínico do HMAL se reuniu para elaborar um plano de reestruturação do hospital, mas nenhuma providência foi tomada em relação às demandas. O processo foi feito na administração anterior do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência.

Fundado em 1947, o Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) é referência em cirurgias de alta complexidade em traumato-ortopedia e bucomaxilofacial. A maioria dos pacientes do HMAL é vítima de acidentes de trânsito, especialmente motociclistas jovens, que necessitam de procedimentos cirúrgicos variados e complexos.

O Diário do Estado entrou em contato com a Fhemig, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp