Traficante que matou jogador após pisão no pé foi libertado em janeiro de 2024

Márcio Lucas Rosa Sousa, de 31 anos, apontado como autor dos disparos que resultaram na morte do jogador de futebol amador Kauan Galdino Florêncio Pereira, de 18 anos, está foragido após cumprir oito anos de prisão. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, ele estava solto desde janeiro de 2024 e possui condenações por tráfico de drogas, associação para o tráfico e roubo.

O crime ocorreu na noite de Réveillon, em Queimados, na Baixada Fluminense. Kauan, que jogava como goleiro, teria acidentalmente pisado no pé do criminoso, conhecido pelo apelido de “Homem de Ferro”. Mesmo após pedir desculpas, Kauan foi levado até o alto do Morro São Simão, onde foi baleado com dois tiros, um deles na cabeça.

O jovem foi socorrido e levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Queimados, sendo posteriormente transferido para o Hospital Geral de Nova Iguaçu. Na noite de quinta-feira, 2, foi confirmada a morte cerebral de Kauan, e a família foi informada na manhã do dia seguinte. Após a constatação, a família autorizou a doação de seus órgãos. A retirada está prevista para sábado (4), enquanto ainda não há data definida para o sepultamento.

De acordo com o Hospital Geral de Nova Iguaçu, os órgãos doados serão destinados a pacientes na fila de transplantes. No entanto, o coração e os pulmões de Kauan não poderão ser transplantados. A polícia segue à procura de Márcio Lucas Rosa Sousa, mas ainda não conseguiu localizá-lo.

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Fraudes contra MEIs: golpes mais comuns e como se prevenir

Microempreendedores Individuais (MEIs) são frequentemente alvos de fraudes, que vão desde cobranças indevidas até sites falsos. A falta de informação sobre os procedimentos oficiais facilita a ação dos golpistas, tornando essencial a conscientização sobre essas práticas e as formas de proteção.

Cobranças fraudulentas
O Portal do Empreendedor, plataforma oficial para serviços relacionados a MEIs, não envia cobranças por e-mail ou correspondências. Boletos recebidos por e-mail ou redes sociais devem ser tratados com desconfiança. Associações privadas só podem cobrar por serviços previamente solicitados pelo empreendedor.

Para evitar problemas, confirme a autenticidade de qualquer cobrança antes de realizar pagamentos. Desconsidere boletos ou notificações de entidades às quais não esteja filiado, já que a inscrição como MEI não implica associação automática a sindicatos ou outras organizações.

Proteção de dados pessoais
É importante desconfiar de mensagens com links enviados por remetentes desconhecidos e, mesmo que o remetente seja familiar, verificar sua autenticidade. Dados pessoais e financeiros nunca devem ser compartilhados em resposta a mensagens ou chamadas suspeitas. No ambiente virtual, tenha cautela ao divulgar informações relacionadas a serviços governamentais.

Sites falsos
Muitos MEIs acabam acessando sites fraudulentos que imitam páginas oficiais, como o Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional – MEI (PGMEI). Essas páginas podem resultar em perdas financeiras e outras complicações legais.

A guia Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) deve ser gerada apenas nos sites oficiais do Governo Federal ou do Simples Nacional. Antes de pagar, confirme se o CNPJ do destinatário é 00.394.460/0058-87. Evite confiar cegamente em resultados de buscas na internet, pois termos como “PGMEI” ou “DAS MEI” podem levar a links patrocinados e sites fraudulentos. Use sempre o aplicativo oficial MEI.

Declarações Anuais falsas
Outra fraude comum envolve e-mails solicitando retificação da Declaração Anual de Faturamento (DASN-SIMEI). Esses pedidos são falsos e devem ser ignorados. A retificação e o preenchimento da DASN-SIMEI só podem ser feitos no site oficial do Simples Nacional.

A entrega da DASN-SIMEI é obrigatória para todos os MEIs, inclusive aqueles que não tiveram receita em 2024. O prazo para envio da declaração termina em 31 de maio.

Como agir em caso de golpe
Se cair em um golpe, registre um boletim de ocorrência, que pode ser feito on-line em alguns estados. Os MEIs também contam com proteção garantida pelo Código de Defesa do Consumidor. Reclamações podem ser formalizadas no site consumidor.gov.br, da Secretaria Nacional do Consumidor.

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