Motorista capota carro com crianças após cachorro pular no colo: entenda as regras de transporte de animais no trânsito

Motorista capota carro com duas crianças após cachorro pular no colo dela, no Paraná

Crianças tiveram ferimentos leves e motorista não se feriu. Cachorro foi levado para quartel do Corpo de Bombeiros, onde ficará até ser buscado pela família.

Cachorro pulou no colo de motorista, que perdeu controle e capotou carro no Paraná — Foto: PRF/Corpo de Bombeiros

Uma motorista capotou o carro depois que um cachorro pulou no colo dela e a fez perder o controle do veículo na BR-376 em Alto Paraná, no noroeste do estado.

Duas crianças, de 5 e 8 anos, estavam dentro do carro e tiveram ferimentos leves. A motorista não se feriu e relatou as causas do acidente aos socorristas.

Após o capotamento, o cachorro foi levado ao quartel do Corpo de Bombeiros, onde ficará até que alguém da família o busque.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a motorista relatou que estava transportando o cachorro dentro do carro quando a situação aconteceu.

A polícia não deu detalhes de como o transporte estava sendo realizado, se o animal estava preso a um cinto de segurança ou em alguma caixa.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece algumas regras para o transporte de animais dentro de veículos. Entre elas, a lei estabelece que animais pequenos devem ser transportados em caixas de transporte ou cadeiras próprias presas ao cinto de segurança.

Animais maiores podem ser transportados com cintos de segurança ligados a guias e grades protetoras. Além disso, o CTB define que os animais não podem ser transportados no colo do motorista ou em áreas que interfiram na condução do veículo. O transporte de animais de forma inadequada é uma infração grave, sujeita a multa e retenção do veículo.

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Polícia suspeita de ‘tentativas de homicídio em série’ em casos de envenenamento por arsênio em bolo

Bolo com arsênio: polícia vê indícios de ‘tentativas de homicídio em série’, e novo corpo pode ser exumado

De acordo com a delegada regional do Litoral Norte do RS, Sabrina Deffente, novos casos sob investigação seriam de pessoas próximas da família. Em um deles, há suspeita sobre uma pessoa que já está morta. Deise Moura dos Anjos está presa temporariamente.

Perícia constata que sogro de suspeita presa por envenenar família também ingeriu arsênio

A Polícia Civil afirma que vê “fortes indícios” de que a suspeita de colocar arsênio na farinha de um bolo de frutas cristalizadas e provocar as mortes de três mulheres em Torres (RS) tenha praticado outros envenenamentos. Nesta sexta-feira (10), as autoridades confirmaram que uma quarta pessoa, o sogro de Deise Moura dos Anjos, também ingeriu arsênio antes de morrer.

“As provas são muito robustas que essa mulher não só matou quatro pessoas e tentou matar outras três, mas também que ela tenha participado de outras tentativas de homicídio”, afirmou a delegada regional do Litoral Norte do RS, Sabrina Deffente.

De acordo com Sabrina, os novos casos sob investigação seriam de pessoas próximas da família. Em um deles, há suspeita sobre uma pessoa que já está morta, informou ao DE.

“Acho que precisamos rezar mais, aceitar mais e não procurar culpados onde não há. Só os momentos que Deus nos reserva, isso sim, não têm volta. Nem polícia nem perícia que possa nos ajudar a desvendar”, diz a mensagem enviada por Deise à sogra.

Em outra mensagem enviada à sogra, Deise lista motivos que poderiam ter causado a morte de Paulo: “Não sei, acho que eu não faria nada, pois poderia ter sido várias coisas: intoxicação alimentar, negligência médica, a banana contaminada pela enchente, ou simplesmente a hora dele… Sei lá.”

O Instituto Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande do Sul detalhou o processo das análises que detectaram a presença de arsênio na farinha do bolo que causou as mortes das três mulheres. Ao longo de uma semana, 89 amostras foram analisadas, e em apenas uma, a da farinha, foi encontrado arsênio. O composto estava em uma concentração 2.700 vezes maior que a encontrada no bolo.

De acordo com a Polícia Civil, sete pessoas da mesma família estavam reunidas em uma casa, durante um café da tarde, quando começaram a passar mal. Apenas uma delas não teria comido o bolo. Zeli dos Anjos, que preparou o alimento, em Arroio do Sal e levou para Torres, também foi hospitalizada.

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