Mulher suspeita de atear fogo no ex: caso chocante de violência doméstica em São Luís

Uma mulher, identificada como Isabelle, é suspeita de atear fogo no ex-namorado no Bairro de Fátima, em São Luís, na última quinta-feira (2). De acordo com testemunhas, o caso aconteceu após a vítima, identificada como Pablo, ter agredido a mulher durante uma discussão.

Segundo a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), a ocorrência foi registrada pela mãe de Pablo. Testemunhas relataram que Isabelle era frequentemente agredida pelo namorado. No dia da ocorrência, ela teria acionado a polícia relatando o caso de agressão, mas, quando os agentes chegaram no local, pediu para que o então namorado não fosse levado.

A polícia cumpriu os procedimentos, mas não levou o homem. Com a saída dos agentes, Pablo teria voltado a agredir Isabelle, que, no mesmo dia, teria ateado fogo nele, causando graves ferimentos pelo corpo. O homem foi levado a um hospital na capital para tratar das queimaduras. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) não divulgou o estado de saúde de Pablo.

Em nota ao DE, a Secretaria de Segurança Pública informou que todas as providências já estão sendo adotadas pelas autoridades policiais para esclarecimento dos fatos e adoção das medidas cabíveis.

Esse caso chocante de violência doméstica levanta mais uma vez a discussão sobre a importância da denúncia de agressões e do apoio às vítimas. Isabelle, que já havia acionado a polícia anteriormente, infelizmente foi vítima de mais violência. É fundamental que casos como esse sejam investigados com rigor e que as autoridades proporcionem a proteção necessária às vítimas.

A violência doméstica é um problema grave em nossa sociedade, e é essencial que haja um combate efetivo a essa realidade. A conscientização sobre os direitos das mulheres e o apoio às vítimas são medidas fundamentais para a prevenção e o enfrentamento desse tipo de crime. É necessário que denunciemos qualquer forma de violência e que ofereçamos suporte às pessoas que passam por situações tão traumáticas.

A sociedade como um todo deve se unir no combate à violência doméstica, garantindo que todas as vítimas tenham o apoio necessário para superar essas situações. É fundamental que haja um trabalho conjunto entre instituições públicas e privadas, além de campanhas educativas e de conscientização, para que possamos construir uma sociedade mais justa e igualitária. Todos nós temos um papel a desempenhar na prevenção e no combate à violência contra as mulheres.

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Feminicídio de indígena em aldeia: suspeito é companheiro da vítima

Indígena é morta a golpes de faca na aldeia Castanhal, em Jenipapo dos Vieiras;
companheiro da vítima é suspeito do crime

O suspeito de praticar o feminicídio contra Deusiana Ventura Guajajara é Evaldo
Bezerra da Cunha Silva, que era companheiro dela e fugiu após o crime.

Deusiana Ventura Guajajara, de 28 anos, foi morta a golpes de faca, na
aldeia Castanhal, na cidade de Jenipapo dos Vieiras, a 438 km de São Luís. —
Foto: Reprodução/TV Mirante

Uma mulher indígena foi assassinada na tarde dessa terça-feira (7), dentro da
casa onde ela morava, na aldeia Castanhal, na cidade de Jenipapo dos Vieiras, a 438 km de São
Luís.

Deusiana Ventura Guajajara, de 28 anos, foi morta a golpes de faca, por volta
das 15h30. Segundo a Polícia Civil do Maranhão, o suspeito de praticar o
feminicídio é Evaldo Bezerra da Cunha Silva, de 39 anos, que era companheiro da
vítima e fugiu após o crime.

De acordo com a delegada Wanda Moura, do Departamento de Feminicídio da
Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP), o casal
vivia um relacionamento marcado por agressões físicas e ameaças de morte.

Wanda Moura pontua, ainda, que o crime de feminicídio é autônomo, com pena muito
alta, de 20 a 40 anos de prisão. Mas, antes da ocorrência do feminicídio, é
possível se evitar o crime fazendo as denúncias de outros tipos de agressões que
a mulher sofre ao longo de um relacionamento abusivo.

As polícias Civil e Militar ainda estão à procura do suspeito.

A delegada Wanda Moura destaca que o feminicídio não é ato isolado, ele é o
ápice da violência contra a mulher e faz parte de um contínuo de várias
violências.

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