Árvore cai sobre carro em Campinas durante chuva intensa: Casal escapa ileso, crianças estão a salvo

Árvore cai sobre carro e casal escapa com ferimentos leves: ‘Meus filhos, graças a Deus, não estavam’, diz mulher

Acidente ocorreu no bairro Alto Taquaral, em Campinas, durante a pancada de chuva deste sábado. Crianças estavam no carro da frente, com o tio.

Uma árvore caiu sobre um carro na região do bairro Taquaral, em Campinas, neste sábado (4) — Foto: Heitor Moreira/EPTV

Um carro foi atingido em cheio por uma árvore que caiu durante a chuva deste sábado (4) em Campinas (SP). O casal que estava no veículo em movimento escapou com ferimentos leves.

A mulher que estava no veículo agradeceu o fato de os filhos não estarem no veículo – a parte traseira foi a mais destruída.

“Meus filhos, graças a Deus, estavavam com meu cunhado”, explicou a mulher, ainda abalada.

Ainda segundo a mulher, que se chama Adriana, os filhos estavam no carro da frente, junto com o cunhado dela – tio das crianças. Foi o cunhado que retirou parte dos galhos para que ela e o marido saíssem do veículo atingido.

“Foi aquela chuva repentina. E, de repente, a gente passou e só sentiu que caiu. E aí travou a gente aqui, ficou parado”, contou.

Moradores do Taquaral e Jardim Chapadão, em Campinas, registram chuva de granizo

A chuva de granizo e os ventos causaram quedas de galhos e árvores. O Bosque dos Jequitibás foi fechado para remoção dos galhos. Segundo a Defesa Civil, 15 árvores caíram e houve outras cinco quedas de galhos até 15h.

Além da metrópole, onde os moradores das regiões do Taquaral, Jardim Chapadão e no entorno do Galleria Shopping presenciaram a chuva de granizo, há registros em Santa Bárbara d’Oeste e Americana (SP).

Os galhos caíram na pista de caminhada do Bosque dos Jequitibás durante a chuva do início da tarde. Segundo a prefeitura, o Bosque reabre normalmente no domingo (5).

A Defesa Civil informou que Campinas está em estado de observação, com volume de chuva de 72,2 milímetros acumulados nas últimas 72 horas. Na tarde deste sábado, o maior índice de precipitação foi registrado na região do Taquaral, com 7,3 milímetros.

A chuva que atingiu Campinas na tarde de quinta-feira (2) danificou 31 árvores, sendo que 23 caíram e 9 tiveram galhos quebrados, e deixou diversas vias alagadas pela cidade.

Além disso, foram registradas quedas de galhos em diversos pontos da cidade.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Estudante de medicina morto por policial militar com tiro à queima-roupa: Imagens e detalhes da abordagem.

Aluno de medicina disse à Polícia Militar ‘tira a mão de mim’ antes de ser morto com tiro à queima-roupa, mostra câmera em farda

Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, foi morto na portaria de um hotel na Vila Mariana, na Zona Sul da capital, em novembro do ano passado. A Polícia Civil de São Paulo pediu a prisão do policial.

Câmera corporal mostra abordagem de policial militar que matou estudante de medicina — Foto: Reprodução

O estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, que foi morto por um policial militar durante abordagem em novembro do ano passado, em São Paulo, chegou a dizer repetidamente “tira a mão de mim” momentos antes de ser morto. O relatório final do inquérito da Polícia Civil aponta que ele resistiu à abordagem policial.

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva do soldado da Polícia Militar Guilherme Augusto Macedo por atirar e matar o estudante.

No relatório, o delegado Gabriel Tadeu Brienza Viera, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que, apesar de o estudante ter reagido à abordagem policial, o policial “assumiu o risco do resultado morte, porque usou ilegitimamente a arma de fogo para repelir uma suposta ameaça”.

As imagens das câmeras corporais mostraram que o estudante tentou entrar no interior do hotel, mas não conseguiu devido ao portão estar fechado. Ele resistiu à abordagem e falou: “tira a mão de mim, tira a mão de mim”. A GloboNews obteve frames das imagens das câmeras corporais.

O policial militar que se encontrava no motorista chega para auxiliar na abordagem, mas tem seu pé retido por Marco Aurélio, até que é empurrado e cai ao solo, simultaneamente ocorre o disparo de arma de fogo por parte do outro policial, aponta o relatório.

A decisão pela prisão ou não do policial militar cabe à Justiça. A TV Globo não conseguiu contato com a defesa do policial.

O policial já havia sido indiciado no inquérito policial militar (IPM) por homicídio doloso e permanece afastado das atividades, assim como o PM que o acompanhava no dia do ocorrido.

Os PMs Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado estavam em patrulhamento pelo bairro da Vila Mariana quando o estudante de medicina, que caminhava pela rua, deu um tapa no retrovisor da viatura e correu para o interior do hotel onde estava hospedado com uma mulher.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp