Confronto na Praia da Solidão: PM mata Betinho em Florianópolis. IPM investigará caso.

Betinho, ‘Anão da Solidão’, foi morto pela Polícia Militar durante um confronto na Praia da Solidão, na região sul de Florianópolis. Um Inquérito Policial Militar (IPM) será aberto para investigar a ação. Segundo a corporação, Betinho discutiu com vizinhos na região e partiu para cima dos policiais com uma faca.

Ernesto Schimidt Neto, conhecido como Betinho, faleceu no último sábado em um confronto com a PM na Praia da Solidão. Aos 48 anos, Betinho era popular na cidade e nas redes sociais, especialmente por seus vídeos. O IPM será responsável por investigar a conduta dos policiais envolvidos nesse caso.

Na sequência dos acontecimentos, a Polícia Militar divulgou uma nota informando que foi acionada para atender uma ocorrência de ameaça entre vizinhos na região sul da capital catarinense. Ao chegar no local, os policiais se depararam com Neto, que estava armado e avançou em direção a eles quando tentaram intervir na situação.

De acordo com o tenente-coronel André Rodrigo Serafin, comandante do 4° Batalhão da PM, Betinho estava em um estado alterado quando os policiais chegaram: “Uma primeira guarnição chegou, viu que se tratava de um masculino armado com faca, bastante alterado, chamou o apoio, o sargento da ronda chegou no local e, no momento que tentou fazer a primeira intervenção de conversar, ele partiu para cima”, explicou.

A Polícia Militar também divulgou um comunicado à imprensa revelando que Betinho possuía diversas passagens criminais, incluindo ameaças, desacato, resistência, desobediência, lesões corporais, perturbação, invasão de propriedade, danos e direção sob efeito de álcool. Essas informações ajudam a compor o retrato do histórico do indivíduo envolvido no confronto.

Além disso, outro incidente no estado de Santa Catarina chamou atenção recentemente, envolvendo uma mulher que foi atingida por fogos de artifício em um apartamento na virada do ano. A polícia está investigando o caso. Esses eventos demonstram a importância da segurança e da atuação das autoridades em situações de risco e crime na região.

Por fim, é crucial que o IPM conduza uma investigação minuciosa sobre o ocorrido com Betinho, o “Anão da Solidão”, para esclarecer os detalhes do confronto e garantir transparência na apuração dos fatos. A comunidade local e o público em geral aguardam por respostas que possam trazer luz a esse trágico episódio e promover a justiça no caso.

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Mãe de suspeita de envenenar família com bolo recebe alta hospitalar: Polícia aponta padrão de homicídios em série.

A mãe de Deise Moura dos Anjos, Zeli dos Anjos, responsável por fazer o bolo envenenado com arsênio durante o feriado de Natal em Torres, no Litoral Norte do RS, recebeu alta hospitalar nesta sexta-feira (10), segundo o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes. A polícia afirma que Deise é a principal suspeita de ter envenenado não apenas o bolo consumido pela sogra, Zeli, mas também o sogro, que faleceu em setembro.

De acordo com as autoridades policiais, Deise comprou arsênio quatro vezes em um período de quatro meses, sendo uma dessas compras realizada antes da morte do sogro e as outras três antes do óbito das três vítimas que consumiram o bolo envenenado em dezembro. O veneno teria sido adquirido pela internet e entregue pelos Correios, revelando um padrão de tentativas de homicídio em série por parte da suspeita.

A investigação da Polícia Civil aponta que a contaminação da farinha usada no bolo foi a fonte de arsênio consumido pelas vítimas, um veneno mortal que causou a morte de três pessoas da mesma família. Segundo a diretora do Instituto Geral de Perícias (IGP), Marguet Mittmann, as provas obtidas são robustas e inquestionáveis, garantindo a identificação do envenenamento como causa de morte.

A análise dos celulares apreendidos revelou que Deise buscou na internet informações sobre “arsênio veneno”, “arsênico veneno” e “veneno que mata humano”, corroborando a suspeita de envenenamento intencional nas mortes ocorridas. A defesa da suspeita alega que as prisões temporárias possuem caráter investigativo e ainda existem questionamentos em aberto no caso que precisam ser esclarecidos durante o inquérito.

O Instituto Geral de Perícias detalhou o processo de análise que detectou a presença de arsênio na farinha do bolo. A concentração do veneno encontrado era 2.700 vezes maior na farinha do que no próprio bolo, o que reforça a intencionalidade do envenenamento. Além disso, as investigações identificaram altas concentrações de arsênio no estômago, sangue e urina das vítimas que consumiram o bolo.

O caso chocou a população e reforçou a importância da perícia forense no esclarecimento de crimes tão cruéis. A rápida ação da polícia e dos peritos permitiu descobrir a origem do veneno, apontando Deise Moura dos Anjos como a principal responsável pelos envenenamentos. A investigação prossegue para esclarecer todos os detalhes desse trágico episódio e buscar justiça para as vítimas e suas famílias.

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