Adoções em Sorocaba aumentam 40% em 2024: histórias inspiradoras de amor e união

Sorocaba registrou um aumento de 40% no número de adoções em 2024, de acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Entre janeiro e outubro deste ano, a cidade passou de 53 registros em 2023 para 74 registros. Os dados apontam que a maior diferença está nas adoções de crianças e adolescentes.

Segundo o TJ-SP, em 2023 foram registradas 41 adoções de crianças até 8 anos. Já em 2024, esse número subiu para 59, representando um aumento de 43,9%. As adoções de adolescentes com mais de 12 anos também aumentaram significativamente, passando de duas para seis, o que representa um aumento de 200%.

O processo de adoção em Sorocaba é aberto para qualquer pessoa, independente de sexo, idade e classe social. O interessado deve procurar a Vara da Infância e Juventude da cidade e seguir os protocolos estabelecidos, incluindo documentação, avaliação psicológica e social, entre outros requisitos.

Em um emocionante relato, Marcela Mendes, de Sorocaba, adotou duas irmãs, Lauanda e Kerin, em 2019. Durante o processo de adoção, Marcela descobriu que estava grávida e deu à luz a Manuela, que atualmente tem cinco anos. A família vive em harmonia e busca conscientizar as pessoas sobre as vantagens do processo de adoção.

Lauanda, uma das irmãs adotadas por Marcela, compartilha sua experiência afirmando que o processo de adoção foi mágico para ela, que foi adotada aos 11 anos. Apesar da longa espera de cinco anos, ela nunca perdeu a esperança. A família de Marcela é um exemplo de como a adoção pode trazer amor, segurança e união para todas as partes envolvidas.

O aumento no número de adoções em Sorocaba reflete a importância de disseminar informações sobre o processo e incentivar mais famílias a considerarem essa possibilidade. Com a conscientização e apoio adequado, mais crianças e adolescentes podem encontrar um lar amoroso e seguro para crescerem e se desenvolverem plenamente. A adoção é uma oportunidade de transformar vidas e construir laços afetivos duradouros.

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Pesquisa revela: Bactéria transforma milho e salva sua pipoca

Como uma bactéria pode salvar a sua pipoca

Pesquisa usa a chamada agrobacterium para transformar o DNA do milho e tornar
ele mais resistente às altas temperaturas e às secas causadas pelas mudanças
climáticas. O DE foi até Campinas (SP) conhecer o estudo.

Prato do Futuro: pesquisa cria milho mais resistente ao calor

Já pensou que uma bactéria poderia salvar a sua pipoquinha? Uma pesquisa tem
usado a chamada agrobacterium para transformar o DNA do milho e tornar ele mais
resistente às altas temperaturas e às secas causadas pelas mudanças climáticas.

O estudo de edição gênica do milho é da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) e, neste episódio da série Prato do Futuro, o DE foi até a
unidade em Campinas (SP) para entender como ele funciona. Confira no vídeo acima.

A pesquisa tem o objetivo de fazer o milho tolerar até 2°C acima da sua
temperatura ideal, que é entre 28°C e 30°C. Além disso, durante a experiência, é
fornecido menos água, apenas 20% de sua quantidade ideal de antes da alteração.

Os resultados preliminares demonstram que as plantas modificadas tiveram um
aumento de 10% da produção.

Bactéria é inserida nos embriões do milho. — Foto: Rafael Leal / DE

POR QUE O MILHO PRECISA SER SALVO?

A elevação da temperatura do planeta já é de 1°C comparado a níveis
pré-industriais e deve subir ainda mais, chegando a 1,5°C entre 2030 e 2050,
segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC)
da Organização das Nações Unidas (ONU).

Por causa do aquecimento do planeta, 8% da flora do planeta pode desaparecer das
suas áreas tradicionais, afirma o relatório do IPCC.

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho, representando cerca de
11,7% do fornecimento mundial. O país fica atrás dos Estados Unidos (30,3%) e da China (24,1%).

Nas últimas duas décadas, a produção brasileira de milho teve um crescimento
contínuo de 5,2% ao ano, mostra um estudo do Ministério da Agricultura e Pecuária
e da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais.

Para a safra 2024/2025, a área, que está em fase de plantio, deve se manter
estável, em torno de 21 milhões de hectares, estima a Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab). Com a expectativa de recuperação na produtividade, a safra deve chegar a 119,8 milhões de toneladas.

POR QUE FAZER O MILHO FICAR ROXO AJUDA NA PESQUISA?

Milho roxo com genética modificada para alta tolerância a seca e calor —
Foto: Reprodução / DE

Para descobrir se o gene que foi alterado se desenvolveu, os pesquisadores
inserem junto da agrobacterium um marcador genético, que tem a capacidade de
mudar a cor dos grãos.

Assim, durante a fase de embrião, é possível ver a coloração por microscópio.
Quando o milho se desenvolve, toda a espiga assume a cor.

Mas, quando o estudo for finalizado e a nova variedade for ser comercializada,
esse marcador não será mais inserido. Portanto, o milho vai continuar sendo
amarelo.

Alteração da coloração do milho pode ser vista por microscópio. — Foto:
Rafael Leal / DE

PRONTO PARA O MUNDO

Ao longo do seu desenvolvimento, a planta passa por diversos ambientes. Em sua
fase mais jovem, ainda vive em meio de temperatura ideal, na sala de
aclimatação, até ir para uma estufa com clima extremo.

Usando uma luz que replica as ondas solares, climas diferentes são testados, bem
como a quantidade de água fornecida varia.

Os pesquisadores observam como a planta se comporta e se ela vai entrar em
estresse térmico, quando não consegue mais realizar a fotossíntese corretamente.
Assim, é possível entender se o experimento funcionou ou não.

As plantas que se mostram resistentes têm sua genética replicada por meio de
polinização.

Os testes também incluem o plantio em lavoura, para ver se o milharal sobrevive
no mundo real.

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