Derrubando uma prisão preventiva, decretada pela justiça federal do Rio Grande do Norte, o ministro Marco Aurélio Mello do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou, nesta quinta-feira (28), soltar o deputado cassado, Eduardo Cunha (MDB-RJ).
O ex-deputado foi preso, por decisão de Sergio Mouro, em 2016, na Operação Lava Jato. Apesar da autorização, Eduardo Cunha continuará preso em decorrência de pelo menos três mandatos, sendo um da Justiça Federal de Brasília e outro do Supremo Tribunal Federal (STF). O terceiro, mais antigo, foi expedido em outubro do ano passado pelo juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que condenou o ex-deputado a mais de 15 anos de reclusão na Operação Lava-Jato.
O caso específico sobre a decisão de Marco Aurélio, a prisão é fruto de denúncias de recebimento de propina em troca de favorecimento à Odebrecht e OAS nas obras do estádio Arena das Dunas para a Copa do Mundo de 2014.