Ex-vereador e esposa morrem em batida envolvendo BMW com placas da Argentina e drogas

Ex-vereador e esposa estão entre vítimas de batida envolvendo BMW com placas da Argentina

Sérgio Luiz do Santos, conhecido como Belau, foi vereador de Mangueirinha, no
sudoeste do estado. Ele, a esposa Bernardina Demiciana, os filhos e a nora
voltavam de uma viagem ao litoral paranaense.

O ex-vereador de Mangueirinha [https://de.de/de/de/cidade/mangueirinha/], no sudoeste do Paraná, Sérgio Luiz do Santos, de 48 anos, e a esposa Bernardina Demiciana Campos dos Santos, de 44, são os passageiros que morreram após o carro em que eles estavam ser atingido de frente por uma BMW com placas da Argentina [https://de.de/de/campos-gerais-sul/noticia/2025/01/05/acidente-br-277-palmeira.ghtml].

A batida aconteceu no km 180 da BR-277, em Palmeira [https://de.de/de/campos-gerais-sul/cidade/palmeira-pr/], nos Campos Gerais do Paraná, na manhã deste domingo (5). O motorista da BMW abandonou o veículo e fugiu do local do acidente.

Segundo a Prefeitura de Mangueirinha, Belau, como era conhecido, exerceu o cargo
de vereador entre os anos de 2017 e 2020. Ele e a esposa eram moradores do distrito de Covó e empresários do ramo de confecção de jeans. Segundo amigos e familiares, ele estava voltando para casa com a mulher, os dois filhos e a nora, após uma viagem para o litoral paranaense.

Segundo a Via Araucária, o filho de 24 anos e a nora de 20 foram socorridos para
o Pronto Socorro de Palmeira, pela ambulância da concessionária. Já a filha de
24 anos também foi resgatada com vida e transferida pela aeronave do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Ponta Grossa.

Até a última atualização desta reportagem, não havia informações sobre o estado
de saúde das vítimas, nem detalhes sobre o sepultamento de Belau e da
companheira dele.

Por conta da morte do ex-vereador, Mangueirinha decretou luto oficial de três
dias.

BMW ESTAVA COM DROGAS

A Polícia Rodoviaria Federal (PRF) informou que foram encontrados mais de 117 quilos de maconha na BMW. O material estava dividido em tabletes, dentro da caixa de ar e painel do veículo.

A BMW e a droga foram levadas para a delegacia de Palmeira e a Polícia Civil
(PC-PR) vai investigar o caso.

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Mãe de suspeita de envenenar família com bolo recebe alta hospitalar: Polícia aponta padrão de homicídios em série.

A mãe de Deise Moura dos Anjos, Zeli dos Anjos, responsável por fazer o bolo envenenado com arsênio durante o feriado de Natal em Torres, no Litoral Norte do RS, recebeu alta hospitalar nesta sexta-feira (10), segundo o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes. A polícia afirma que Deise é a principal suspeita de ter envenenado não apenas o bolo consumido pela sogra, Zeli, mas também o sogro, que faleceu em setembro.

De acordo com as autoridades policiais, Deise comprou arsênio quatro vezes em um período de quatro meses, sendo uma dessas compras realizada antes da morte do sogro e as outras três antes do óbito das três vítimas que consumiram o bolo envenenado em dezembro. O veneno teria sido adquirido pela internet e entregue pelos Correios, revelando um padrão de tentativas de homicídio em série por parte da suspeita.

A investigação da Polícia Civil aponta que a contaminação da farinha usada no bolo foi a fonte de arsênio consumido pelas vítimas, um veneno mortal que causou a morte de três pessoas da mesma família. Segundo a diretora do Instituto Geral de Perícias (IGP), Marguet Mittmann, as provas obtidas são robustas e inquestionáveis, garantindo a identificação do envenenamento como causa de morte.

A análise dos celulares apreendidos revelou que Deise buscou na internet informações sobre “arsênio veneno”, “arsênico veneno” e “veneno que mata humano”, corroborando a suspeita de envenenamento intencional nas mortes ocorridas. A defesa da suspeita alega que as prisões temporárias possuem caráter investigativo e ainda existem questionamentos em aberto no caso que precisam ser esclarecidos durante o inquérito.

O Instituto Geral de Perícias detalhou o processo de análise que detectou a presença de arsênio na farinha do bolo. A concentração do veneno encontrado era 2.700 vezes maior na farinha do que no próprio bolo, o que reforça a intencionalidade do envenenamento. Além disso, as investigações identificaram altas concentrações de arsênio no estômago, sangue e urina das vítimas que consumiram o bolo.

O caso chocou a população e reforçou a importância da perícia forense no esclarecimento de crimes tão cruéis. A rápida ação da polícia e dos peritos permitiu descobrir a origem do veneno, apontando Deise Moura dos Anjos como a principal responsável pelos envenenamentos. A investigação prossegue para esclarecer todos os detalhes desse trágico episódio e buscar justiça para as vítimas e suas famílias.

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