Empresário desaparecido em SP: Família nega envolvimento com drogas

Quem é o empresário desaparecido em SP que não viu nascimento do filho

Bruno Moreira saiu de casa na madrugada de 29 de dezembro passado e não voltou. Polícia fala em envolvimento com drogas, mas família nega

São Paulo — O empresário Bruno Lorenzo Moreira, de 27 anos, está há sete dias desaparecido. Ele saiu de casa em Praia Grande, no litoral DE São Paulo, na madrugada do último domingo (29/12). A esposa, que estava grávida de 9 meses, deu à luz ao filho do casal neste fim de semana.

Proprietário de um restaurante, o jovem foi visto pela última vez com um colega durante a madrugada no bairro Vila Caiçara. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), ele teria saído para comprar entorpecentes com outro homem quando se envolveu em uma confusão. Procurada pelo DE, a família de Bruno nega o envolvimento dele com drogas.

Conforme a linha de investigação da polícia, o amigo, que dirigia o carro em que os dois estavam, conseguiu fugir. Dois dias depois, na terça-feira (31/12), o telefone de Bruno foi localizado em Mongaguá, a 30 quilômetros de Praia Grande.

Bruno Lorenzo Moreira é dono de uma temakeria na Baixada Santista. Intitulado “Ta Balato”, o estabelecimento também vende hambúrguer, pizza e yakissoba.

O empresário sumiu quando a companheira, Camila Estevam, estava no fim de uma gravidez. Entre setembro e outubro do ano passado, Bruno postou fotos de uma comemoração na qual descobriu que seria pai de um menino. Em uma das publicações, ele escreveu: “Faltam dois meses. O pai está ansioso demais pela sua chegada, filho.”

Após o nascimento do bebê, a esposa postou uma carta aberta ao empresário desaparecido. “Estou ansiosa para o momento em que você vai entrar pela porta do nosso apartamento, que demoramos muito tempo pra deixar aconchegante do jeitinho que queríamos”, disse. “Você vai entrar pela aquela porta logo menos para ver o quanto Kevin é a sua cara”, completou.

Em contato com o DE, uma tia de Bruno refuta que o sobrinho tenha envolvimento com drogas. “Ele é uma ótima pessoa, trabalhador. Estava louco para conhecer o filho que vai nascer, é muito carinhoso com a gente, com a família. Ele não usa nenhuma droga, nem bebida”, assegura. A parente conta que a família está extremamente abalada com o ocorrido e que tem recebido trotes. Apreensiva sobre o andar da investigação, ela pediu para não ser identificada.

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Explosão de avião em Ubatuba: piloto morre em acidente durante pouso

O que se sabe sobre explosão de avião que matou piloto em Ubatuba

Avião de pequeno porte vindo de DE saiu da pista durante o pouso e explodiu em Ubatuba, litoral de São Paulo. Piloto de 55 anos morreu

São Paulo — Na manhã dessa quinta-feira (9/1), um avião de pequeno porte ultrapassou uma pista de pouso e explodiu na areia da Praia do Cruzeiro, em Ubatuba, no litoral de São Paulo.

Cinco pessoas estavam a bordo da aeronave, um Cessna, modelo Citation 525, de matrícula PR-GFS: a empresária Mireylle Fries, de 41 anos; o seu marido, Bruno Almeida Souza, de 45; os filhos do casal, de 6 e 4 anos; e o piloto Paulo Seghetto, de 55 anos.

Seghetto ficou preso nas ferragens do avião após a explosão e foi a única das vítimas que não sobreviveu aos ferimentos.

O casal e as crianças são familiares do produtor rural Nelvo Fries, de acordo com informações de integrantes da empresa dele, a Agrícola Fries. Todos foram socorridos, inicialmente, na Santa Casa de Ubatuba.

Ao longo do dia, Bruno e os filhos foram transferidos para o Hospital Regional do Litoral Norte, em Caraguatatuba, cidade vizinha ao local do acidente. De acordo com a última atualização da Santa Casa, eles estavam estáveis e conscientes. Mireylle passou por cirurgia e, até a noite de quinta, estava em observação, ainda na unidade hospitalar de Ubatuba.

Outras três pessoas, que estavam no solo, foram atingidas. Segundo a Prefeitura de Ubatuba, uma mulher de 59 anos, que passava pelo local no momento do acidente, torceu o pé e machucou o joelho. Ela foi socorrida e seu quadro é estável. De acordo com o Corpo de Bombeiros, nenhum dos socorridos corre risco de morte.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Cenipa) investigam as causas do acidente aéreo. O avião saiu do Aeroporto Municipal de Mineiros, em Goiás. A Rede Voa, concessionária do Aeroporto Estadual de Ubatuba Gastão Madeira, informou que as condições meteorológicas na cidade eram “degradadas, com chuva e pista molhada”. A aeronave chegou a passar pela pista de pouso do aeroporto, mas não conseguiu concluir a aterrissagem.

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