Colombiano embriagado causa acidente fatal em Goiânia: feirante morre e suspeito se recusa a teste do bafômetro

Colombiano que dirigia BMW envolvida em acidente que matou feirante disse que bebeu antes de dirigir, diz PM

Cristhian Andres Gonzalez Jimenez se recusou a fazer o teste do bafômetro, segundo a polícia. No entanto, admitiu o consumo de bebida alcoólica a um policial após o acidente. Cristhian Andres Gonzalez Jimenez, motorista da BMW que atingiu o carro do feirante Rivaldo Amaral, em Goiânia, Goiás – Foto: Reprodução / TV Anhanguera. O colombiano Cristhian Andres Gonzalez Jimenez dirigia a BMW que atingiu o carro do feirante Rivaldo Amaral, de 29 anos, em Goiânia, Goiás, segundo a polícia. Ele teria confessado o consumo de bebida alcoólica a um policial militar durante a abordagem no local do acidente, segundo o tenente Leandro José da Silva. Rivaldo morreu após passar 10 dias internado, informou a família. “Ele foi convidado a fazer o teste de etilômetro por estar visivelmente embriagado. Porém, ele se recusou”, disse o tenente à TV Anhanguera. O estrangeiro se negou a fazer o teste do bafômetro durante a ocorrência, segundo a PM. Ele chegou a ser preso em flagrante, mas foi solto após pagar uma fiança de R$ 10 mil por determinação da Justiça. Após a prisão, Christian teve o passaporte recolhido. O acidente aconteceu no dia do Natal, em 25 de dezembro, na Avenida Marechal Rondon.

A defesa de Cristhian Andres disse, inicialmente, que ele nunca respondeu a qualquer processo e que está muito assustado com toda situação. Com a morte da vítima, o colombiano deve ser autuado por praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor. O G1 entrou em contato com a defesa dele para pedir novo posicionamento, mas não obteve resposta até a última atualização da reportagem. O feirante Rivaldo Amaral estava voltando da feira onde trabalhava com o pai quando foi atingido pela BMW, que trafegava na contramão. Após 10 dias de internação, ele não resistiu a uma complicação pulmonar. Rivaldo Amaral, que morreu após ficar em estado grave em acidente, Goiás – Foto: Reprodução / TV Anhanguera.

Vídeo mostra momento de acidente que deixou feirante em estado grave. Um vídeo, registrado por câmera de segurança, mostra o momento do acidente que deixou Rivaldo gravemente ferido. O colombiano sofreu apenas escoriações leves. No veículo, havia uma mulher no banco do passageiro, que ficou presa entre as ferragens e foi resgatada. O Corpo de Bombeiros, que atendeu a ocorrência, informou que a batida ocorreu quando o veículo de luxo tentava desviar de um carro que estava parado na avenida. Na ocasião, ele entrou na contramão e bateu contra o carro de Rivaldo. O carro de Rivaldo chegou a pegar fogo, mas as chamas foram contidas. Rivaldo foi resgatado com sinais de politraumatismo, inconsciente e encaminhado ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). No entanto, ele não resistiu aos ferimentos e morreu. Família se despede de jovem que morreu em acidente. À TV Anhanguera, Renato Evangelista, tio da vítima, disse que a saudade e alegria do sobrinho sempre estarão presentes na família. “Vai restar a lembrança e a saudade. Ele vai estar sempre conosco, a alegria dele sempre estará conosco”, disse Renato. O tio ressaltou ainda o desejo de justiça pelo caso. “A gente quer justiça. Nós acreditamos na Justiça de Goiás”. O corpo de Rivado foi velado em Goiânia no sábado.

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Por que a 1ª morte por gripe aviária nos EUA é mais preocupante que o surto do vírus HMPV na China?

Dois tipos de vírus chamaram a atenção do planeta nos últimos dias. Na China, viu-se o alastramento do HPMV, da família do sincicial respiratório. Nos EUA, o H5N1, da gripe aviária, matou o primeiro americano. Ambos exigem atenção das autoridades de saúde, porém, a gravidade e o comportamento dos microrganismos são incomparáveis. Enquanto o H5N1 é conhecido por sua alta taxa de mortalidade em humanos, o HPMV, embora preocupante, tende a causar infecções menos graves. A proximidade do H5N1 com aviários e aves selvagens também aumenta o risco de transmissão para humanos, tornando-o mais alarmante. Já o HPMV, por sua vez, tende a se espalhar de pessoa para pessoa, mas com menor letalidade.

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