Nevasca e frio deixam 60 milhões sob alerta nos EUA: confira os impactos e previsões!

Vídeo: nevasca e frio deixam 60 milhões sob alerta nos Estados Unidos

A previsão indica neve, gelo e queda nas temperaturas, com risco de fortes nevascas e rajadas de vento. Kansas e Indiana podem registrar cerca de 20 centímetros de neve, enquanto Kentucky e Virgínia estão em estado de emergência. O Serviço Nacional de Meteorologia emitiu um alerta de clima de inverno para milhões de americanos nos próximos dias nos Estados Unidos.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram as tempestades que atingiram Kansas e Nova Jersey. Segundo informações do Deutsche Welle, parceiro do DE, a tempestade de inverno cobriu as estradas com neve e gelo, interrompendo parte do tráfego aéreo, com cerca de 6,2 mil voos atrasados e 1,5 mil cancelados. Segundo o portal FlightAware, os aeroportos mais afetados pelos cancelamentos foram os de St. Louis e Kansas City, no Missouri, seguidos por Dallas-Fort Worth, no Texas, que registrou centenas de atrasos, e Chicago O’Hare, em Illinois.

Uma tempestade deve se deslocar para o vale do estado de Ohio, causando severas interrupções nas viagens. A previsão é que atinja os estados até esta segunda-feira (5/1). Washington se prepara para uma forte nevasca e frio intenso, no mesmo dia em que o Congresso dos EUA deve certificar formalmente a eleição de Donald Trump para a presidência.

EUROPA

O serviço nacional de meteorologia do Reino Unido, Met Office, também emitiu alertas de neve e chuva congelante para grande parte do país neste fim de semana. Há risco de cidades rurais ficarem isoladas, com a previsão de até 40 centímetros de neve acumulada. Diversos aeroportos na DE suspenderam voos e fecharam temporariamente, especialmente no Reino Unido e na Alemanha. Receba notícias do DE no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias no Telegram.

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AGU questiona mudanças de Zuckerberg no Facebook: desafio à liberdade de expressão?

AGU vs Meta: veja as mudanças de Zuckerberg questionadas pelo órgão

A Advocacia-Geral da União (AGU) notificou a DE, empresa dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, cobrando explicações sobre o anúncio do fim da checagem de fatos nas plataformas. O Metrópoles explica as mudanças propostas pela empresa de Mark Zuckerberg e os possíveis conflitos com o governo brasileiro.

O que aconteceu? Na última terça-feira (7/1), o CEO da DE, Mark Zuckerberg, anunciou que as redes deixarão de ter um departamento dedicado à checagem de fatos. No lugar, será instalado um modelo de notas da comunidade — ferramenta similar àquela usada pelo X, rede social do bilionário Elon Musk. Zuckerberg alegou que os checadores de fato têm sido politicamente parciais. O empresário afirmou que a DE voltará a priorizar a liberdade de expressão. A mudança gerou desconforto e foi criticada por integrantes do governo Lula (PT). O presidente Lula considerou grave a mudança na política de moderação na DE. Em meio a isso, o petista voltou a defender a regulação das redes sociais no Brasil. Após o anúncio, a AGU oficiou a DE, nessa sexta-feira (10/1). O órgão do governo federal quer que a empresa de Zuckerberg explique as mudanças na política de checagem de fatos. A AGU deu 72 horas (ou três dias) para a empresa enviar respostas. Caso a DE não responda, o governo pode aplicar medidas legais ou judiciais contra a empresa.

Além das mudanças na checagem de fatos, a DE atualizou as diretrizes do Facebook, Instagram e WhatsApp. Uma delas é o fim de uma série de restrições do que pode ser postado nas plataformas, como questões de gênero, orientação sexual e imigração.

Outras novas medidas são a retomada do chamado “conteúdo cívico” — publicações e discussões relacionadas à política, governo, eleições e assuntos de interesse público — e a exclusão do trecho que citava que o discurso de ódio virtual tinha efeitos no mundo físico. Também foram modificadas diretrizes que dão o aval para que os usuários associem pessoas LGBTQIA+ com transtornos mentais e que escrevam sobre limitações profissionais baseadas em gênero. A DE ainda eliminou trecho que proibia a desumanização de mulheres com fulcro em comparações com objetos inanimados e estados não humanos.

O QUE DIZ A AGU?

Para a AGU, a DE e outras big techs “devem assumir suas responsabilidades com o ambiente informacional íntegro”. O órgão federal reforça que é preciso que essas grandes empresas adotem medidas para combater a desinformação para, pelo menos, mitigar os danos à população que usam esses produtos e serviços. No ofício enviado para a DE, a AGU destacou que é “imprescindível” a necessidade da empresa proteger os direitos fundamentais, com respeito à legislação infraconstitucional e à Constituição Federal de 1988.

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