MP aciona Carrefour por comercializar óleo diesel adulterado

Na última quinta-feira (28), a promotora de Justiça Maria Cristina de Miranda ajuizou uma ação civil pública contra o Posto Carrefour da Avenida T-9, em Goiânia, por comercializar óleo diesel adulterado na qualidade. A ação pede à Justiça que o acionado pague R$ 300 mil por danos morais coletivos a serem convertidos ao Fundo Municipal de Direitos do Consumidor.

O MP também pede liminarmente a apresentação de relatórios técnicos mensais ao juízo, que atestem a qualidade dos combustíveis comercializados, enquanto o processo estiver tramitando. Além disso, a ação propõe cassação do alvará de funcionamento do posto, caso seja verificada a reincidência da adulteração, como prevê a Lei Municipal nº 8.364/2005.

A ação civil tem como base dados do relatório da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de janeiro de 2017, segundo o qual o Teor de Água e Sedimentos no óleo diesel B S500 Comum armazenado no tanque 4 era de 10% vol. A porcentagem máxima tolerada é de 0,07%.

Em resposta, a rede de supermercados alegou que o ocorrido não se tratou de adulteração de combustível, e sim de contaminação, devido a uma fissura no tanque pela qual a água teria se infiltrado e contaminado o óleo diesel. O Carrefour também argumentou que o fato não se prolongou no tempo e que todas as medidas cabíveis foram tomadas.

Segundo a ação, embora o posto tenha tomado algumas medidas para sanar as irregularidades, elas não retiram a responsabilidade do fato nem atenua a gravidade do ocorrido.

“A adequação da conduta do posto, no que se refere à qualidade do combustível e seu armazenamento adequado, é quesito básico para comercialização/revenda de combustível”, argumentou a promotora. 

 

(Informações: MP/GO)

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Homem que tentou sequestrar criança passou a noite em rave, diz amigo

Um incidente chocante ocorreu na zona norte de São Paulo, onde um homem tentou sequestrar uma criança de 3 anos. De acordo com relatos, o suspeito passou a noite anterior em uma rave, um detalhe revelado por um amigo que testemunhou e impediu o sequestro.

“Esse rapaz colaborou bastante. Eles estavam juntos, saíram de uma balada rave, [ficaram] a noite inteira, saíram pela manhã. Ele evitou o crime maior. A Polícia Civil o trata como testemunha”, revelou o delegado Luiz Eduardo, do 40º DP (Vila Santa Maria).

Imagens de câmeras de segurança mostram que, no dia do incidente, a criança estava passeando de mãos dadas com a babá em uma calçada, quando foi perseguida pelo suspeito. O homem esticou a mão para a criança, que se afastada assustada.

A babá, então, pega o garotinho no colo e volta a caminhar em direção aposta ao suspeito, que os persegue mais uma vez. Nesse momento, o suspeito puxa a mulher pelos cabelos e a joga em um gramado.

Em seguida, o homem dá um chute na mulher e pega o menino no colo. Ele, então, caminha em direção à avenida, quando surge o amigo dele e impede a ação. A babá consegue recuperar o garoto, que está chorando.

O amigo da vítima chegou a ser preso no dia do crime, mas foi liberado após prestar depoimento. Ele informou não saber o motivo do amigo em cometer o crime. Já o suspeito permaneceu em silêncio e disse não ter explicação para o ato que cometeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp