Surto de virose no litoral faz cidades de São Paulo decretarem alerta

Um surto de virose tem gerado preocupação no litoral paulista, especialmente em Guarujá e Praia Grande. Com a chegada do novo ano, muitos moradores e turistas apresentaram sintomas como náuseas, vômitos, diarreia e dores intensas na barriga, levando a um aumento significativo nas demandas de atendimento médico.

Em Guarujá, mais de 2.000 atendimentos referentes a viroses foram realizados em dezembro. Isso obrigou as unidades de saúde a estenderem seus horários para lidar com a alta procura, resultando em longas filas e tempos de espera que chegavam a quatro horas.

A UPA Enseada enfrentou uma situação crítica, com pacientes aglomerados dentro e do lado de fora da unidade, onde se ouviam até relatos de pacientes vomitando.

Em resposta à situação, a prefeitura de Guarujá solicitou à Sabesp a investigação de possíveis vazamentos e ligações clandestinas de esgoto. Além disso, amostras foram enviadas ao Instituto Adolfo Lutz para análises laboratoriais, buscando entender a origem dos casos de gastroenterocolite aguda.

Alessandra Lucchesi, da Secretaria de Saúde, declarou que as investigações devem esclarecer os fatores nas próximas semanas, com foco no monitoramento de Guarujá e Praia Grande.

Casos relatados em outras cidades

Além disso, cidades como Santos e Ubatuba também começaram a relatar casos semelhantes, levando a uma maior demanda por produtos farmacêuticos como probióticos e reidratantes orais, com alguns itens já em falta.

No litoral santista, nos primeiros dias de 2025, foram reportados 273 casos de viroses em unidades de urgência e emergência. Já em dezembro, a cidade registrou mais de 2,2 mil pessoas em unidades de saúde relatando sintomas similares.

Entre os sintomas apresentados por outros pacientes estão febre, dores, no corpo, dor de cabeça intensa e mal-estar geral.

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Pix em 2025 será taxado? O que você precisa saber sobre novas mudanças

A Receita Federal esclareceu recentemente que não cobrará taxas sobre as transações financeiras realizadas via Pix em 2025. Essa clarificação veio após a circulação de informações falsas nas redes sociais sugerindo a cobrança de impostos sobre essas operações.

A confusão surgiu com o início da vigência da Instrução Normativa 2.219/2024, em 1º de janeiro. Esta norma atualizou e ampliou o sistema de monitoramento da Receita Federal, exigindo que bancos, financeiras, cooperativas de crédito, operadoras de cartões de crédito e instituições de pagamento informem dados das movimentações financeiras dos clientes.

De acordo com a nova regulamentação, as instituições financeiras devem reportar à Receita Federal transferências e transações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas, semestralmente. Esses limites são mensais, e as informações serão repassadas ao Fisco semestralmente.

A Receita Federal enfatizou que essas medidas não implicam qualquer aumento de tributação. O objetivo é melhorar o controle sobre operações financeiras e facilitar a fiscalização contra evasão fiscal e sonegação de impostos.

As informações recebidas poderão ser disponibilizadas na declaração pré-preenchida do imposto de renda da pessoa física no ano seguinte, evitando divergências. A medida visa oferecer melhores serviços à sociedade, respeitando as normas legais dos sigilos bancário e fiscal.

 

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