O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) identificou que o motivo pelo qual houve o desabamento foi devido ao vão central da ponte ceder. A causa desse colapso ainda será objeto de investigação, conforme informado pelo órgão responsável.
Uma força-tarefa foi instituída com o intuito de identificar os corpos das vítimas encontradas pelas equipes de busca. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, os trabalhos estão sendo conduzidos por peritos médicos oficiais, peritos criminais, agentes de necrotomia e papiloscopistas.
Um consórcio foi contratado pelo Dnit para a reconstrução da ponte da BR-226, que liga os estados de Tocantins e Maranhão. A dispensa de licitação no valor de quase R$ 172 milhões estipula o término da obra até o dia 22 de dezembro de 2025. A ponte foi completamente interditada, e os motoristas devem buscar rotas alternativas para se locomoverem.
A situação de emergência foi decretada pela Prefeitura de Estreito devido aos acontecimentos relacionados ao desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. O prefeito Léo Cunha apontou a necessidade de apoio técnico e financeiro dos governos federal e estadual, devido à falta de recursos para lidar com diversas demandas urgentes resultantes do incidente.
O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional reconheceu a situação de emergência na cidade de Estreito em 31 de dezembro. Com essa decisão, o município poderá solicitar recursos federais para ações de Defesa Civil, entre outras necessidades.
Em relação ao vazamento dos tanques com ácido sulfúrico no leito do rio Tocantins, o Ibama garante que não há grandes preocupações com o material derramado, que teria sido diluído na água. Contudo, a retirada dos tanques do rio é essencial para eliminar qualquer risco de dano ambiental, processo que pode levar até 1 mês para ser concluído.
A correnteza do rio Tocantins tem dificultado as operações de resgate dos corpos das vítimas que ainda não foram localizadas. O vazamento de parte do ácido sulfúrico no rio é atribuído às correntezas, o que reforça a necessidade de remoção dos tanques para evitar consequências maiores para o meio ambiente.
Em resumo, o desabamento da ponte JK sobre o rio Tocantins resultou em uma série de desdobramentos e impactos, desde a perda de vidas até a necessidade de reconstrução da estrutura afetada. A situação de emergência decretada reflete a gravidade da situação e a urgência de apoio para lidar com as consequências do incidente.