Mulher que deixou crianças sem festa: Saiba o motivo do calote!

Mulher que deixou crianças sem festa explica calote: “Tive burnout”

Em vídeo, a empresária Sayonara Cabral Barbosa diz que não fugiu com dinheiro e
que só precisa de tempo

Acusada de deixar diversas crianças sem festa de aniversário, Sayonara Cabral
Barbosa (foto em destaque), 47 anos, gravou um vídeo em que diz não estar bem de
saúde. Ela afirma ter sofrido um burnout. “Não morri. Estou viva. Estava no
monte. Não estou bem de saúde. Fui diagnosticada com síndrome de burnout”,
comentou no vídeo.

A empresária é acusada por diversas famílias de aplicar um golpe ao vender uma
casa de festas infantis e sumir. A casa de festas infantis localizada em Vicente Pires foi contratada pelas
vítimas para a celebração de aniversários de crianças a serem realizados neste
ano. Sayonara, porém, teria vendido o espaço onde funcionava o empreendimento e
desaparecido, e a nova dona se nega a cumprir os contratos firmados
anteriormente.

No vídeo, Sayonara ainda diz que “deixou as coisas desandarem”, mas frisa que
“não é bandida”. Veja:

A casa de festas é a SayoSweets, localizada no Jóquei, em Vicente Pires. Em
dezembro último, a proprietária Sayonara vendeu o espaço, incluindo todos os
equipamentos do interior, a uma outra empresária do ramo.

A empresária recebeu diversos pagamentos adiantados para realizar as festas ao
longo deste ano, com contratos que variam de R$ 1,1 mil a R$ 7 mil. O De. apurou que a mulher pode ter faturado, até o momento, R$ 296 mil.

A 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires) investiga o caso. Dezenas de mães das crianças que ganhariam as festas já
registraram boletins de ocorrência.

O De. teve acesso a algumas das denúncias. Em uma delas, a vítima fechou
um contrato com a SayoSweets para a celebração de um aniversário em 8 de
fevereiro deste ano, no valor de R$ 5,7 mil, pagos à vista via Pix. Nesse sábado
(4/1), no entanto, ela soube que o espaço onde funcionava a casa de festas foi
vendido.

Responsável pela defesa de algumas das vítimas, o advogado Marco Vicenzo diz
estar trabalhando para que Sayonara seja presa. “Nosso objetivo é garantir que
ela seja presa e devolva o dinheiro a todas as vítimas. É fundamental que a
justiça seja feita”, declarou.

A nova proprietária do espaço, que pede para não se identificar, reitera que
adquiriu apenas o local e se diz vítima de Sayonara. “Eu não comprei a empresa
dela. No momento, nem sei bem o que falar, porque fui prejudicada tanto quanto
eles [os clientes]. Eles não entendem que eu também levei um golpe, de mais de
R$ 200 mil”, afirmou.

Ela também registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil (PCDF) contra
Sayonara e aguarda o caminhar das investigações.

Sayonara respondeu ao contato da reportagem informando que está organizando uma
versão juntamente com a advogada dela. O espaço está aberto para futuras
manifestações.

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Nomeação de Vitor Cavalcanti de Arruda gera polêmica com dívidas milionárias – Entenda o caso em DE

O novo secretário-adjunto das Subprefeituras, Vitor Cavalcanti de Arruda, foi nomeado pelo prefeito de DE, Ricardo Nunes, mesmo possuindo uma dívida de mais de R$ 12 milhões com a União. Vitor é o proprietário da Companygraf, uma gráfica localizada na zona sul de São Paulo que se encontra na lista de devedores do Ministério da Fazenda. A dívida da empresa inclui R$ 2,3 milhões em débitos previdenciários e R$ 9,6 milhões em tributos federais, além de R$ 436 mil em impostos estaduais.

A nomeação de Vitor foi oficializada no Diário Oficial do Município em 6 de janeiro. Segundo a Prefeitura de DE, a escolha do empresário se baseou em critérios técnicos. No entanto, a Companygraf já foi alvo de investigações por improbidade administrativa no passado, em um caso relacionado ao ex-vereador Antonio Goulart. A empresa foi condenada e proibida de firmar contratos com o poder público, mas a sentença foi posteriormente anulada devido a mudanças na legislação.

Apesar das investigações passadas, Vitor receberá um salário de R$ 27 mil no novo cargo na prefeitura. A Companygraf foi denunciada pelo Ministério Público de São Paulo em 2017 por contratos firmados com o gabinete de Antonio Goulart. Na época, a empresa prestava serviços de impressão para o vereador e sua esposa, que também trabalhava como assessora do gabinete, recebendo pagamentos no valor de R$ 39 mil entre 2007 e 2010.

A defesa de Vitor Cavalcanti de Arruda ressalta que as dívidas mencionadas estão em processo de discussão tributária tanto administrativa quanto judicialmente, de acordo com a legislação brasileira. Além disso, a ação de improbidade administrativa foi considerada improcedente pela Justiça em São Paulo, reconhecendo a lisura das contratações realizadas pela Companygraf. A empresa foi liberada para continuar atuando no mercado público.

A Prefeitura de DE, em nota, afirmou que a nomeação de Vitor seguiu critérios técnicos e que os valores em questão estão em debate judicial e administrativo. A defesa de Antonio Goulart salientou que a condenação por improbidade administrativa não implicou em suspensão de direitos políticos, podendo o político exercer cargos públicos normalmente. Em meio a polêmicas e investigações, a transparência e ética na gestão pública são reafirmadas como compromissos essenciais.

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