Restauração de obras danificadas no Palácio do Planalto em memória aos eventos de 8 de Janeiro

Na quarta-feira (8/1), 21 obras que foram danificadas durante o 8 de Janeiro serão reintegradas ao acervo do Palácio do Planalto. O Palácio recebeu, na tarde desta segunda-feira (6/1), três das 21 obras restauradas que serão entregues durante cerimônia em memória dos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro. Os itens foram danificados durante o ataque às sedes dos Três Poderes em janeiro de 2023 e voltarão a ser expostos no Planalto na quarta (8/1).

Entre as três obras entregues estão a pintura As Mulatas, de Di Cavalcanti, e a escultura Galhos e Sombras, de Frans Krajcberg. Nesta quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promoverá uma série de atos para relembrar os eventos de 8 de Janeiro.

Durante a cerimônia, está prevista a reintegração do relógio de Balthazar Martinot e outras obras ao acervo do Palácio do Planalto. O item foi restaurado por meio de uma parceria com o governo da Suíça. Também deve ocorrer um “Abraço da Democracia”, na Praça dos Três Poderes, com a presença de Lula, autoridades e público.

Ao todo, a restauração das 21 obras danificadas durante os eventos de 8 de Janeiro representa um esforço conjunto para preservar o patrimônio artístico e cultural do país. A recuperação dessas peças icônicas é um passo importante para resgatar a história e a memória dos acontecimentos ocorridos na data em questão. O retorno dessas obras ao Palácio do Planalto simboliza a resistência e a valorização da arte diante de atos de vandalismo e intolerância.

A presença de importantes figuras políticas, como o presidente Lula, na cerimônia de reintegração das obras reforça a importância da arte e da cultura na vida política e social do país. A restauração e a exposição dessas obras danificadas são um ato de resistência e de resgate da nossa identidade cultural. É fundamental preservar e valorizar o patrimônio artístico brasileiro, reconhecendo a importância dessas obras para a construção da nossa história e da nossa memória coletiva.

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PCDF conclui investigação sobre advogado que ameaçou prédios em Brasília

Veja decisão da PCDF sobre advogado que ameaçou explodir prédio da PF

Fabrizio Domingos queria fazer uma denúncia no Comando da PMDF dizendo que haveria um ataque terrorista antissemita em Brasília

A Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento (DPCEV) da Polícia Civil do Distrito Federal concluiu as investigações envolvendo o advogado Fabrizio Domingos Costa Ferreira, 46 anos. O homem foi preso no final do ano passado, por supostamente ameaçar explodir o Quartel do Comando-Geral (QCG) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e o prédio da Superintendência Regional da Polícia Federal. Ele não responderá criminalmente.

Segundo as investigações, o advogado não realizou ameaças a prédios públicos. Na realidade, Fabrizio queria fazer uma denúncia ao Comando-Geral da Polícia Militar (PMDF) dizendo que “haveria um ataque terrorista antissemita em Brasília e que ele seria vítima”. “Ele afirmou ter sido da religião judaica, mas atualmente é adepto do islamismo. A conversão se deu após ele morar em Dubai”, afirmou o delegado-chefe da DPCEV, Fabrício Paiva.

De acordo com o delegado, como o advogado estava em surto, “a maneira de se expressar foi interpretada equivocadamente”. “Porém, deixo ressaltado que todas as instituições agiram corretamente, dentro do protocolo legal”.

O defensor permanece internado no Hospital Psiquiátrico São Vicente de Paulo (HSVP) e ocupa um dos 83 leitos da unidade. Fabrizio é mantido sob efeito de medicamentos e alterna lucidez com momentos em que fica fora da realidade. No entanto, ele se mantém tranquilo e não apresenta crises de violência.

OUTRO PRESO

Já o corretor Lucas Ribeiro Leitão, 30 anos, preso durante uma operação deflagrada pela DPCEV, em 29 de dezembro do ano passado, na Bahia, próximo à divisa com Goiás, está sob custódia em uma ala especial, no Hospital de Base. A coluna apurou que a família do corretor acompanha Lucas. Ele estaria apresentando lucidez e noção do motivo pelo qual foi preso.

Os parentes aguardam a finalização do tratamento para tentar transferi-lo para seguir para o Ceará e prosseguir com o atendimento médico e psiquiátrico.

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