Homem é preso com arma após agredir e ameaçar companheira: polícia age com rapidez

Homem é preso com arma após agredir e ameaçar a companheira de morte

De acordo com informações da Polícia Militar, um homem foi preso com uma arma depois de agredir e ameaçar a companheira de morte em Unaí. A prisão ocorreu após os militares serem acionados para atender uma ocorrência de violência doméstica na região, conforme relato da equipe da Patrulha Rural que se dirigiu à Chapada do Catingueiro.

No local, a mulher, de 24 anos, relatou que vinha sofrendo ameaças e agressões por parte do companheiro, de 26 anos, e inclusive mencionou que ele fez uso de uma arma para intimidá-la. Durante os rastreamentos, os policiais encontraram o suspeito, que indicou onde havia escondido a arma. A Polícia Militar apreendeu uma espingarda de pressão adaptada para calibre 22 em uma área de mata próxima.

Diante da situação, o homem foi detido em flagrante e encaminhado à delegacia da Polícia Civil de Unaí para os procedimentos legais necessários. A prisão do agressor ocorreu em função da gravidade das acusações de violência doméstica e ameaça direcionadas à companheira, com a presença das autoridades policiais sendo essencial para coibir tais atos.

O combate à violência doméstica é uma pauta prioritária para as forças de segurança, que atuam para garantir a proteção das vítimas e a responsabilização dos agressores. O apoio e acolhimento às mulheres que sofrem violência são fundamentais para a prevenção e enfrentamento desse grave problema social, sendo importante denunciar casos de agressão para que medidas sejam tomadas.

A sociedade como um todo deve se unir no combate à violência contra as mulheres, promovendo a conscientização e a educação para a igualdade de gênero. A punição dos agressores e a proteção das vítimas devem ser prioridades em qualquer situação de violência doméstica, com a atuação preventiva e repressiva das autoridades competentes contribuindo para coibir esses atos covardes e criminosos.

A Polícia Militar de Unaí, juntamente com a Polícia Civil, segue atuando de forma integrada e eficiente no enfrentamento à violência contra a mulher, proporcionando amparo e assistência às vítimas e garantindo a aplicação da lei aos agressores. É fundamental que a sociedade se mobilize para denunciar casos de violência doméstica e contribuir para um ambiente mais seguro e justo para todos. O respeito e a igualdade de gênero são valores essenciais que devem nortear as relações humanas em nossa sociedade.

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Fhemig é convocada pelo Ministério Público para explicar fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins: polêmica e repercussão no setor de saúde

Ministério Público convoca Fhemig a prestar esclarecimento sobre fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins

Críticos à medida dizem que fechamento do bloco cirúrgico do HMAL gera sobrecarga no Hospital João XXIII e aumenta fila de espera por cirurgias eletivas no estado.

Leitos vazios no Hospital Maria Amélia Lins — Foto: Foto de arquivo / Redes sociais

Órgãos públicos estão cobrando esclarecimentos da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) sobre a decisão de fechar o bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), em Belo Horizonte.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deu prazo de 48 horas para que sejam fornecidas informações, e a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego convocou assembleia para a próxima segunda-feira (13).

Desde a última segunda-feira (6), as cirurgias ortopédicas e de trauma que eram feitas no HMAL – cerca de 230 por mês – foram transferidas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

Funcionários do HMAL também estão sendo removidos para o João XXIII. A medida está sendo duramente criticada por profissionais da saúde, porque sobrecarrega o João XXIII e aumenta a fila de espera de cirurgias eletivas no estado.

Desde 2019, o HMAL atua na retaguarda do Hospital João XXIII, apesar de os dois funcionarem de maneira independente. Enquanto o João XXIII realizava atendimento de urgência e emergência, o HMAL era responsável pelo tratamento após o quadro agudo de trauma, o que corresponde a cirurgias mais complexas e demoradas.

Como o João XXIII é referência no estado para cirurgias de urgência, o HMAL tem importância estratégica de desafogá-lo. Com a concentração de todos os atendimentos no João XXIII, as cirurgias programadas são canceladas para dar lugar ao paciente que chega em estado grave.

De acordo com a diretora clínica e coordenadora da equipe médica do HMAL, Andrea Fontenelle, o Hospital João XXIII não está preparado para assumir toda a demanda.

Também se manifestaram contra o fechamento do bloco cirúrgico o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sind-Saúde) e o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed MG).

A entidade divulgou uma nota de repúdio dizendo que o “fechamento representa um retrocesso na garantia de direitos fundamentais, como o acesso à saúde” e que “a medida e reflete falta de respeito e diálogo com os servidores públicos e as entidades representativas”.

O diretor técnico assistencial do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência, que administra o Hospital João XXIII e o HMAL, Samuel Cruz, alegou que a estrutura do HMAL estava muito defasada, e o fechamento do bloco cirúrgico foi a solução encontrada.

Para Andrea Fontenelle, o fechamento é uma solução “completamente equivocada”. Segundo ela, das cirurgias que o HMAL realizava, mesmo com os problemas estruturais, 30% poderiam continuar sendo feitas.

Ainda de acordo com Andrea, em março de 2023, todo o quadro clínico do HMAL se reuniu para elaborar um plano de reestruturação do hospital, mas nenhuma providência foi tomada em relação às demandas. O processo foi feito na administração anterior do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência.

Fundado em 1947, o Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) é referência em cirurgias de alta complexidade em traumato-ortopedia e bucomaxilofacial. A maioria dos pacientes do HMAL é vítima de acidentes de trânsito, especialmente motociclistas jovens, que necessitam de procedimentos cirúrgicos variados e complexos.

O Diário do Estado entrou em contato com a Fhemig, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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