Trio preso com 40 kg de cobre furtado em Uberlândia: ação da Polícia Civil combate receptação de materiais

Trio é preso com 40 kg de fios de cobre furtados em Uberlândia

Material foi apreendido na manhã desta segunda-feira (6) no Bairro Lídice. De acordo com a Polícia Civil, todo o material furtado foi cortado no mesmo bairro.

1 de 1 Fios de cobre apreendidos no Bairro Lídice em Uberlândia – Foto: Polícia Civil/Divulgação

Três homens foram presos e 40 kg de cobre furtados foram apreendidos pela Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (6) no Bairro Lídice, em Uberlândia. Vídeos mostram a quantidade de fios. Veja acima.

Segundo o delegado-chefe da Polícia Civil, Marcos Tadeu de Brito Brandão, a prisão do trio ocorreu em flagrante por furto após denúncias de moradores da região. Além dos 40 kg de fios, foram encontradas ferramentas utilizadas para a retirada dos cabos da rede pública.

O delegado regional, Gustavo Anai, explicou à TV Integração que fiscalizações em locais e estabelecimentos suspeitos de receptação dos fios furtados estão ocorrendo desde 2022.

Segundo os policiais, cerca de 35 crimes do tipo são registrados na cidade todos os meses. No município, 473 pessoas foram presas por furto de fios no ano de 2024.

Vale ressaltar que todos os detidos tinham várias passagens policiais por crimes contra o patrimônio e tráfico de drogas. Eles serão autuados por furto qualificado, com pena de até 8 anos de prisão, conforme afirmou o delegado.

É importante salientar que quem adquire produtos furtados, sabendo da origem ilícita, comete o crime de receptação. A Polícia Civil está intensificando as fiscalizações em locais suspeitos para combater essa prática criminosa e garantir a segurança da população.

Em resumo, a ação rápida e eficaz da Polícia Civil resultou na prisão do trio responsável pelo furto dos 40 kg de fios de cobre em Uberlândia. A população pode colaborar denunciando atividades suspeitas e contribuindo para a prevenção de crimes. O combate à receptação é fundamental para desestimular a prática de furtos e manter a segurança na cidade.

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Feminicídio no Rio: Polícia Civil indicia homem por assassinato brutal. Justiça por Eduarda e combate ao feminicídio.

A Diário do Estado noticiou que a Polícia Civil indiciou um homem pelo assassinato de sua ex-mulher a facadas no Centro do Rio. Eduarda Ferreira Soares, de 26 anos, foi morta na madrugada de 15 de dezembro na Praça Tiradentes. O criminoso, identificado como Carlos Damião, foi preso em Manhuaçu (MG) menos de 24 horas após o crime, graças à ação conjunta dos agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Carlos Damião foi indiciado por feminicídio e furto qualificado contra Eduarda Ferreira Soares. Ele foi preso pela PRF durante uma fiscalização no km 588 da BR-116, em Manhuaçu (MG). Segundo as investigações, Eduarda estava conversando com amigos em um banco da praça quando foi surpreendida pelo ex-companheiro com uma faca. Ao tentar fugir, ela escorregou e foi atacada pelo agressor.

Após o crime, o acusado fugiu do local com o carro da vítima. A PRF foi acionada pelas autoridades da DHC para localizar o veículo, que foi encontrado no distrito de Realeza, em Manhuaçu. A mãe de Eduarda, Mariley Ferreira, relatou que sua filha havia terminado o relacionamento com o agressor em junho de 2024, mas mesmo assim continuava sendo ameaçada por ele.

Mariley revelou que as ameaças eram constantes, apesar da existência de uma medida protetiva. O criminoso possuía antecedentes criminais e era conhecido por atuar como receptador de telefones celulares roubados, que eram vendidos no Mercado Popular da Uruguaiana. A violência sofrida por Eduarda evidencia a urgência de medidas eficazes para combater a violência contra a mulher.

O relato chocante da mãe da vítima demonstra a gravidade das ameaças e perseguições enfrentadas por Eduarda antes de ser brutalmente assassinada. O feminicídio é uma das formas mais cruéis de violência de gênero, que ceifa a vida de mulheres de forma covarde e desumana. A prisão do agressor representa um passo importante na busca por justiça para Eduarda e para tantas outras vítimas de feminicídio no Brasil.

A Diário do Estado destaca a importância de políticas públicas eficazes, de maior conscientização e de educação para a prevenção da violência contra a mulher. É fundamental que casos como o de Eduarda não caiam no esquecimento e que a sociedade como um todo se mobilize para combater o feminicídio e proteger a vida e a integridade das mulheres em todo o país. Justiça por Eduarda e por todas as vítimas de violência de gênero.

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