Casa onde foi gravado “Ainda Estou Aqui” à venda por R$ 13,9 milhões: local do sucesso nacional de Walter Salles atrai interesse crescente

O DE é um filme nacional que se tornou um grande sucesso de bilheteria e crítica nos últimos anos. A trama, dirigida por Walter Salles e cotada para o Oscar de 2025, conquistou o público e agora está impulsionando o interesse na casa onde foi gravado. Localizada na Urca, no Rio de Janeiro, o imóvel está sendo anunciado por R$ 13,9 milhões, valor que, segundo o corretor responsável pela venda, está abaixo do mercado.

Com 4 salas, 4 suítes e 460 metros quadrados, a casa serviu de cenário para a emocionante história de Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres. O filme retrata a busca da advogada pela verdade sobre o desaparecimento de seu marido, Marcelo Rubens Paiva, durante a ditadura militar no Brasil. O sucesso do longa tem atraído muitos fãs para conhecer o local das filmagens, aumentando significativamente a procura pelo imóvel.

Recentemente, a atriz Fernanda Torres, que interpreta Eunice Paiva, recebeu o prêmio de melhor atriz de drama no Globo de Ouro, consolidando ainda mais o reconhecimento do filme. Com mais de 50 seleções em festivais ao redor do mundo e sete prêmios conquistados desde sua estreia em Veneza, o DE vem conquistando o público e a crítica especializada.

A valorização do imóvel onde o filme foi gravado é evidente, conforme relata Marcelo Dias, o corretor responsável pela venda. Ele destaca o aumento na procura nos últimos dias e a alta demanda por informações sobre a propriedade. Além de estar à venda, o imóvel também está disponível para aluguel, agregando ainda mais interesse e curiosidade por parte dos fãs do filme.

A casa, situada na rua João Luís Alves, esquina com a Rua Roquete Pinto, tem se destacado como uma das propriedades mais famosas da região, que também abriga moradores ilustres, como o Rei Roberto Carlos. Com seus 460 metros quadrados, dois andares, quatro suítes e amplas salas, o imóvel se tornou um ponto turístico para os admiradores do DE.

“Ainda Estou Aqui” narra uma história sensível e inspiradora, repleta de emoções e reflexões sobre os direitos humanos e a luta pela verdade. A trama, ambientada em 1971, retrata a trajetória de Eunice, que se reinventa como ativista dos direitos humanos após a morte de seu marido pelas mãos da ditadura militar. O filme mescla drama e reflexão social, conquistando o público e a crítica com sua narrativa envolvente.

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Polícia Civil indicia homem por feminicídio no Centro do Rio: vítima tinha medida protetiva contra o ex-companheiro e foi assassinada a facadas.

A Polícia Civil indiciou um homem nesta quinta-feira (09) pela morte de Eduarda Ferreira Soares, de 26 anos, vítima de feminicídio no Centro do Rio. Ela foi assassinada a facadas na Praça Tiradentes, em 15 de dezembro. Eduarda tinha uma medida protetiva contra o ex-companheiro, identificado como Carlos Damião, que foi preso menos de 24 horas após o crime em Manhuaçu (MG).

O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público após a Polícia Civil indiciar Carlos Damião por feminicídio e furto qualificado no caso de Eduarda Ferreira Soares. Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) efetuaram a prisão do suspeito durante uma fiscalização no km 588 da BR-116, em Munhuaçu (MG).

De acordo com as investigações, Eduarda estava sentada em um banco na Praça Tiradentes, conversando com amigos, quando foi surpreendida pelo ex-companheiro armado com uma faca. Ao tentar fugir para o prédio onde morava, a vítima escorregou e foi alcançada por Carlos Damião, que desferiu os golpes fatais.

Após cometer o crime, o suspeito fugiu levando o carro de Eduarda. Os agentes da DHC contataram a PRF, que monitorou o veículo até localizá-lo no distrito de Realeza, em Manhuaçu. Segundo relatos da mãe da vítima, Mariley Ferreira, o relacionamento entre Carlos e Eduarda havia terminado em junho de 2024, e mesmo com a medida protetiva, a filha continuava sendo ameaçada pelo ex.

Carlos, que tinha antecedentes criminais e atuava como receptador de telefones celulares roubados, os quais eram vendidos no Mercado Popular da Uruguaiana, foi apontado como o responsável pela morte de Eduarda. A mãe da vítima lamentou a tragédia, ressaltando que as ameaças constantes feitas pelo ex-companheiro não foram suficientes para evitar a fatalidade.

O caso evidencia a gravidade da violência contra a mulher e a importância de medidas protetivas eficazes para evitar feminicídios. A atuação conjunta da Polícia Civil e da PRF foi fundamental para a prisão do suspeito e a resolução do crime, demonstrando a importância da integração entre as forças de segurança. A família de Eduarda Ferreira Soares busca por justiça e espera que o responsável seja devidamente punido pelo brutal assassinato.

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