FVS-AM: Mais de 80 mortes por vírus respiratórios no Amazonas – Dados e recomendações para prevenir a SRAG

Mais de 80 pessoas morreram por vírus respiratórios no AM em um ano, aponta FVS. De acordo com informações da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), no período de 1º de janeiro do ano passado até sábado, foram registrados 4.413 casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 88 casos nas últimas três semanas.

Os dados divulgados pela FVS-AM revelam que, no mesmo período, ocorreram 85 óbitos por vírus respiratórios em todo o estado. O relatório com essas informações foi divulgado nesta segunda-feira (6).

Dentro dos 4.413 casos notificados, 1.796 foram classificados como SRAG causados por vírus respiratórios, com 15 registros nas últimas três semanas. A faixa etária mais afetada é a de pessoas com 60 anos ou mais, representando 26,7% dos casos, seguida por menores de 1 ano (20%), de 1 a 4 anos (13,3%), de 10 a 19 anos (13,3%) e também adultos de 40 a 59 anos (13,3%).

O relatório detalha ainda que, nas últimas três semanas, os vírus respiratórios mais comuns identificados em amostras laboratoriais foram o Rinovírus (21,8%), Adenovírus (5,8%), Parainfluenza (3,4%), Coronavírus (1,1%) e outros.

Para prevenir a SRAG, a FVS recomenda a adoção de medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras de proteção respiratória, a higienização das mãos, a prática da etiqueta respiratória e a vacinação contra a covid-19 e a influenza. Essas medidas são fundamentais para reduzir o risco de contágio e disseminação dos vírus respiratórios.

A importância da prevenção e do cuidado com a saúde respiratória é ressaltada pela FVS, que destaca a necessidade de atenção especial para as populações mais vulneráveis, como idosos e crianças, bem como para a manutenção de práticas de higiene e proteção coletiva. A colaboração de toda a sociedade é essencial para mitigar os impactos dessas doenças respiratórias.

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Delegado do AM é afastado após operação policial em cinco estados combater organização criminosa

DE do AM é afastado após ser alvo de operação policial que combate organização criminosa em cinco estados

Operação ‘Indignos’ foi realizada na Bahia, São Paulo, Paraná, Amazonas e Ceará. DE era titular de Borba e foi aprovado no último concurso realizado para as forças de segurança do estado. Servidor foi aprovado no último concurso do órgão — Foto: Divulgação/PC-AM

O delegado da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Jorge Arcanjo, foi afastado após ser alvo da Operação ‘Indignos’, deflagrada pela Polícia Civil da Bahia com ações simultâneas no Amazonas, São Paulo, Ceará e Paraná, na quinta-feira (9). A operação visava combater uma organização criminosa envolvida em extorsão mediante sequestro, morte, tráfico de entorpecentes e lavagem de capitais.

O delegado estava lotado no 74º Distrito Integrado de Polícia (DIP) de Borba, interior do Amazonas. Segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), durante a operação ele foi notificado sobre o afastamento. Não há informações sobre cumprimento de mandatos contra o delegado, nem de que forma ele atuava no grupo criminoso. O DE busca contado com a defesa de Jorge Arcanjo.

De acordo com o delegado geral, Bruno Fraga, os crimes cometidos por Jorge Arcanjo ocorreram na Bahia, antes dele ser nomeado delegado de Borba. Fraga informou que, assim que ciente das informações repassadas pela Polícia Civil da Bahia, determinou o afastamento do delegado imediatamente. “Cumpriu uma ordem judicial contra um delegado de polícia, aprovado no último concurso da PC-AM, por suspeita de prática criminosa cometida antes da nomeação ao cargo, em 2023, no estado da Bahia. As investigações ocorreram de forma sigilosa pelo Departamento Especializado de Investigações Criminais da Polícia Civil da Bahia até o cumprimento do mandado”, diz nota da PC-AM.

Oito pessoas, entre elas dois policiais militares, foram presas nesta quinta-feira (9), durante uma operação de combate a uma organização criminosa. Foram apreendidos 18 celulares, R$ 42.620 mil e U$ 1.500 dólares, além de veículos de luxo como um Toyota Corolla, uma BMW, uma Range Rover Evoque, uma motocicleta Kawasaki Ninja e uma Mercedes. A operação resultou ainda no bloqueio de cerca de 100 contas bancárias ligadas à organização criminosa, que movimentou aproximadamente R$ 150 milhões nos últimos três anos.

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