“EUA realizam ataques contra ISIS no Iraque e Síria em operação recente”

Estados Unidos atacam pontos do Estado Islâmico na Síria e Iraque

Ataques contra posições do Estado Islâmico no Iraque e Síria foram realizados entre 30 de dezembro de 2024 e 6 de janeiro deste ano

O Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM) anunciou ter realizado uma nova série de ataques contra posições do Estado Islâmico (ISIS) no Iraque e Síria. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (6/1).

A operação visou “interromper e degradar a capacidade do ISIS de planejar, organizar e conduzir ataques contra civis na região”, bem como cidadãos dos EUA e aliados. De acordo com o comando militar norte-americano que opera na área, os bombardeios aconteceram entre 30 de dezembro de 2024 e 6 de janeiro deste ano.

No Iraque, combatentes da organização extremista foram mortos em uma caverna localizada na região de Hamrin. Um membro da coalizão militar liderada pelos EUA foi morto durante a ofensiva, e outros dois ficaram feridos. Suas identidade não foram reveladas.

Já na Síria, a CENTCOM mirou em uma área perto da cidade de Deir ez-Zor. Ao lado das Forças Democráticas Sírias (FDS), aliança de milícias lideradas pelos curdos, forças dos EUA capturaram um líder de uma das células do Estado Islâmico na região.

Desde a queda de Bashar al-Assad, o governo norte-americano intensificou operações visando redutos do ISIS no país e em nações vizinhas, sob a justificativa de garantir que o grupo não volte a ganhar poder na região.

Os Estados Unidos têm demonstrado forte comprometimento com o combate ao Estado Islâmico, utilizando estratégias militares para enfraquecer a capacidade do grupo de realizar ataques e ganhar território. Essas ações fazem parte de um esforço global para garantir a segurança da região e impedir o avanço de organizações extremistas.

As operações no Iraque e na Síria representam um esforço contínuo das forças dos Estados Unidos e seus aliados para desestruturar o Estado Islâmico e promover a estabilidade na região. Essas ações refletem a determinação internacional em combater o extremismo e proteger a população civil de potenciais ameaças terroristas.

Os recentes ataques contra o Estado Islâmico demonstram a constante vigilância e prontidão das forças armadas no combate ao terrorismo. A cooperação internacional é fundamental para enfrentar esse desafio global e garantir a segurança e a paz em áreas afetadas por organizações extremistas como o ISIS.

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Membro da Yakuza confessa tentativa de tráfico de material nuclear

Membro da Yakuza confessa que tentou traficar material nuclear

Um japonês que faz parte da Yakuza tentou traficar material para a produção de armas nucleares, mas foi pego. Um membro da Yakuza, a maior e mais conhecida máfia japonesa, confessou que tentou vender material nuclear para a produção de armas de destruição em massa. A revelação foi feita pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos nesta quinta-feira (9/1).

O homem foi identificado como Takeshi Ebisawa, natural do Japão. Além da acusação de contrabando de materiais como urânio e plutônio, elementos que compõem uma arma nuclear, o japonês se declarou culpado de outras cinco acusações, entre elas tráfico internacional de drogas e crimes relacionados a armas de fogo.

Em 2019, o Drug Enforcement Administration (DEA) designou um agente secreto para se infiltrar no ciclo de Ebisawa, na época investigado por tráfico de drogas e armas em grande escala. Um ano depois, o membro da Yakuza revelou ao investigador disfarçado que tinha acesso a uma grande quantidade de material nuclear, que queria vender.

Como parte das investigações, o agente da DEA concordou em ajudar Ebisawa a traficar seu material para um outro investigador dos EUA, que se passou por um general do Irã. Durante a falsa negociação, o japonês ainda tentou fornecer plutônio para o suposto militar iraniano, sob a justificativa de que a substância era ainda mais “poderosa” do que o urânio na fabricação de armas.

O material nuclear, segundo o Departamento de Justiça dos EUA, estava sob o domínio de um líder rebelde de Mianmar. Em uma chamada de vídeo, um outro membro do ciclo de Ebisawa disse ao associado da DEA que o homem tinha disponível cerca de 2.000 quilos de Tório-232, e mais de 100 quilos de urânio.

Em uma das conversas interceptadas por investigadores, o membro da Yakuza chegou a sugerir que a venda das substâncias nucleares, por parte do líder rebelde de Mianmar, seria uma forma de financiar a compra de armas para insurgentes que lutam na guerra civil do país.

Um tribunal local ainda deve determinar a pena do membro da Yakuza, que pode pegar prisão perpétua pelos crimes. A situação gerou grande repercussão nos meios de comunicação, alertando para os perigos do tráfico de material nuclear e a necessidade de combater organizações criminosas como a Yakuza.

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